José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

19.10.16

A Poesia



Entre o alimento vermelho da carne sorumbática
uma veia de ouro única. Poesia.

É preciso encarnar o corpo anónimo
saber estar atento
para quando o excesso do ouro
cega as flores á superfície.

Aliciadas pelo perfume as mãos impacientes
recolhem sob a cegueira o brilho primeiro
e expõem á vida a escura transparência de uma voz
transbordada pelas imensuráveis dimensões evocativas
o corpo o mundo os universos
e os restos de poeira sobre a epiderme das coisas.



( in, " O Triângulo de Ouro , Ed. Justiça e Paz, 1988)
Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores-
1997.

1.8.16

A Bula

 
 
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É com muito gosto que coloco como introdução , um link de  - A Bula -, secção do jornal on-line "Correio do Porto" (http://www.correiodoporto.pt/) dirigido por Paulo Moreira Lopes, onde participo com 6 poemas e um texto-poético, a convite deste.
Os poemas têm uma bela ilustração da minha colega de artes Fernanda Santos.


~ Obrigado Paulo  M. Lopes e equipe do Correio do Porto ~