José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

15.10.08

11.10.08

Sobrevoando ninhos de cucos

imagem construída. j.a.m. - 2008

de manhã



de manhã, quando ainda as aves são sonhos

e já as claridades esvoaçam
abrindo as portas & as janelas
dencontro aos olhos de quem acorda

e os rios de ouro abrem as vozes
à procura dos mastros humanos
onde há gente viajada em nascentes

e a Beleza do mundo é 1 presente simples

e tudo se ampara nos muitos eus
que devagar se unem
enlaçando a infância, o futuro e o agora

de manhã quando algo estala o
silêncio instaurado e já ouço
o cantarolar aceso dos pássaros
Felizmente vivo
mais um dia.


(11-10-08)

I've been loving you (Otis Redding)

7.10.08

Praia amarela quase dourada


foto trabalhada. j.a.m. /2008

COM UMA BEBEDEIRA DE LUZ



eu ká voo caminhando dencontro ao sol negro
onde mergulho de corpo inteiro
para que toda a escuridão que trago de tãolonge
vá sumindo em todos os instantes
um pouco +

(...)


E, quando é preciso subo a um terraço

qual xamã de mim e a Vida,

nós próprios em evocação aliados

aos destinos que dEUS nos emprestou
para que tudo se desenlace & volte a enlaçar
cumprindo-se a 1ª vontade do Infinito
que sempre Foi e sempre Estará
aqui & agora, para quem apenas já

sabe Ser
à sua altura


"os Sons, a Palavra é o Verbo"
E então que o meu nome conquiste inteira-

mente a sua sombra, esse "óleo derramado"

que já ouço escorrer em mim.


(9-10.Set.2008)

4.10.08

reflexos

Tunísia. Foto de j.a.m.

"São as coisas que vão montadas e cavalgam sobre a humanidade"


(Sábio de Concord)

Mestres do Nada



Há rostos que tornam as coisas mais simples

São como pedras vivas
mergulhadas a prumo
no sábio esquecimento
das suas formas
onde a sós
só os olhos dizem
o ouro breve
das imagens.


(in, A Primeira Imagem, Ed. Sol XXI, 1998)

Postal


técnica-mista. j.a.m. Out. 2008

Série : O(s) GRITO(s)


Adaptação do Livro "O Deus em quem não creio", de Juan Arias

1.10.08

tudo se expande por ondas, para onde

arte digital. j.a.m. (01.Out.2008)

Folha de 1 diário perdido (Nº4)


5 horas da tarde + ou -, 5 pombas à minha volta procuram comida, no chão quente destas pedras bem escuras.


Às vezes encontram, descem as suas cabecinhas só delas, os bicos alongam-se e debicam algo,,, depois, seguem afirmadas & apressadas, mais uns passinhos ........


voltam a fazer unânimes vénias para sobreviverem neste chão duro do mundo.


(C.V. Sidády Vêlha. Agosto.2008)