José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

30.6.11


















                                                       foto. j.a.m.


Mais uma vez levanta-se a noite nos seus pés de escuridão.
Alguém atravessa o mundo em silêncio
guardando nos olhos a luz que se fecha.

 (Porto-2010)

21.6.11

entretanto: o fogo






















                  imagem construída. j.a.m.















                                     imagem construída. j.a.m.

quando uma gaivota passou




Quando a gaivota passou
e deixou a sua sombra
pousada no meu olhar,
todo o rio se tornou um cais de símbolos.

Um Sol Estranho para os Mortos















                                        imagem construída. j.a.m.

?




em qualquer instante, a voz da espada
a luz a hospedar-se no brilho sobre o bronze
que há-de vir, quando o vislumbraremos mesmo?

ou então direi:

como a Natureza reclamará a sua justiça
1 país abjecto & o seu histórico rumor de águas do mar
das setas enviadas estancamos adiante
um dia destes serás a boca
aberta ás caravelas em flor
lúcidas de espanto, os teus olhos cegos
alguém te indicará o caminho certo
se não fores tu: será
akele que eu sei que já sonha?





(Set.2003)

crepúsculo















                                               Gerês. foto: j.a.m.

De Manhã




de manhã, quando ainda as aves que vejo serão sonhos
e as claridades esvoaçam
abrindo as portas & as janelas
dencontro aos olhos de quem procura

e por dentro do corpo, os rios de ouro abrem as vozes
à procura dos mastros humanos
onde há gente viajada em nascentes

e a Beleza do mundo é 1 presente simples

e tudo se ampara em tantas  ilhas
que devagar se unem
enlaçando a infância, o futuro e o agora

de manhã, quando algo estala o silêncio instaurado
vejo o cantarolar  aceso dos pássaros
Felizmente vivo
mais um dia.


(11-10-08. Alterado em Junho-2011)

20.6.11

coisas simples














                                               foto.j.a.m.

São mulheres desenhados pelos silêncios, vestidas de escuridão entre a terra onde se sentam e a vastidão dos dias por onde largam as recordações de uma vida.
À volta, as vacas colhem da terra a seiva verde das ervas. Por perto, o cão  faz um círculo divagado com os olhos e instala-se descansado.

5.6.11

a longa noite

















                                           imagem construída. j.a.m.

msgs a Garcia

  
" A Arte Suprema tem por Fim Libertar"

                                   ~ Fernando Pessoa ~