José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

29.7.21

~ 15ª folha de 1 diário perdido ~

Obra de : J. A. M. 

 

Enquanto as palavras são sombras na frescura do Verão e as flores parecem sempre adormecidas pelos prados e as nuvens altas viajam em formas só delas, como te dizer os muitos nomes do espanto?
Como te dizer que tudo isto é, um outro Todo já revelado em ti?

A nossa vida, o nosso milagre sempre longe sempre em nós, onde há demónios e deuses e o nosso olhar se apaga no final dos dias.

Continuamos a dormir lençóis de sonos, visões que são nossas herdeiras enquanto Deus agita os seus 1001 braços nas suas mãos imensas alongadas em dedos luminosos por tudo sem algum fim, à vista desarmada.

 

 

Portugal-21/02/2021

( Rascunho Nº 5)

 

14.7.21

A 15-07-2021, Fecho a Porta da Exposição " DEIXO A PORTA ENTREABERTA". Mas continuo a deixar o meu coração aberto.


( Vídeo Arte.Video Art)
Trabalho baseado em estudos científicos, no campo da neurologia e neurocardiologia. O coração possui um campo complexo de células neurológicas. " Cerca de 40.000 células neuronais ". O campo magnético deste, é muito superior ao do cérebro.

(Ilações retiradas a partir do "HeartMath Institute", U.S.A.)

~

Work based on scientific studies, in the field of neurology and neurocardiology. The heart has a complex field of neurological cells. " About 40,000 neuronal cells ". Its magnetic field is much higher, when comparing to the brain.

(Conclusions, learned from the "HeartMath Institute", U.S.A.)


Autor: J. A. M. ~ Author: J. A. M. - 2020.

8.7.21

" DEIXO A PORTA ENTREABERTA "

Série: Pequenas sabedorias.Series: small wisdoms. J.A.M.




Depois de viajar por muitos universos, as asas descem
mais cegas
mais frágeis
apenas dois olhos na luz possível.
 
Por aqui, neste mundo, á minha volta: 2 universos, apenas: o Universo do Amor e o Universo do Medo.
Cada um com inúmeras portas e janelas e nomes encobertos e descobertos por onde se entra e sai e se volta a entrar e a sair. Quase eternamente. O círculo ou a espiral, ainda a sobrevivência do macaco nas demonstrações da luz ou a luz derramada em forma de cruz.
Tudo crenças.
Tudo inscrito, tudo escrito em todos os lados, dentro das cabeças, na água oceânica do interior dos corpos, nas paredes levantadas, por fora e por dentro, nas alegrias e na dor.



( Reino do ButãoJ.A.M. )


 


ARTEINFORMADO ( Espanha):

 


 

5.7.21

Apresentação do Livro "lusófono " de Contos.


 Sinopse simplificada:

 Livro de Contos, escritos em vários locais de Portugal, Brasil e Cabo Verde.

~ ~ ~


Após um interregno de duas décadas, o autor decidiu publicar o presente livro.

1ª Edição ( Ed. LeiaLivros). São Paulo. Brasil -2020.

2ª Edição (do autor). Porto. Portugal-2021.

 

Livros anteriores do autor (poesia):
 
O Triângulo de Ouro” (Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores – 1987 ), Editora Justiça e Paz, Porto, 1988.
 
As Mãos e as Margens”, Editora Limiar, Porto, 1991.
 
A Primeira Imagem”, Editora “Sol XXI” – Lisboa, 1998.
 
- Inúmeras colaborações em Antologias, Revistas culturais, Jornais, Blogues, Sites, etc. Em Portugal e vários países.


-O-

O OURO BREVE DOS DIAS


   Em o “Ouro Breve dos Dias” encontramos uma rota sem outro rumo que o deslumbramento. Nos vários pontos de passagem – Brasil, Cabo Verde, Portugal – o autor faz-nos seguir o seu olhar e apurar os sentidos através de uma escrita fortemente imagética e também inovadora pelas incursões neologísticas e originalidade das soluções frásicas. Afirma-se, então, um estilo com um forte sabor a “língua portuguesa”, num projeto de lusofonia aliciado, sim, pela variedade (veja-se as passagens em crioulo de Cabo Verde ou as sugestões sensuais na descrição das mulheres brasileiras), mas imbuído também do reconhecimento num sentir comum
   E é aí que o livro ganha um cunho universal pelo olhar humano do escritor, fascinado e despretensioso, que subjaz à sua tríplice condição de narrador, poeta e artista visual. Ou, de outo modo, partilhar dos “saberes” e “sabores” do viajante andarilho é também celebrar a vida.


(Poeta Sofia Moraes)


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1.7.21

Exposição de Artes Visuais

 

" Deixo a Porta Entreaberta " ( 26 Junho ~15  Julho. Porto. Portugal)


Tríptico às Imagens Nuas


 1.º

 Por vezes, alguém põe um dedo na ferida. Quero dizer: alguém acorda a sombra geral dos seus nomes e os nomes mergulham nos ritmos do sangue e logo as mãos crescem para os lugares e os lugares crescem com elas e tudo fica mais Alto. Há quem passe, olhe de lado e continue a sua vida. Outros há que passam e se detêm por um pormenor mais chamativo.

 2.º

Claro que todos os lados, todos os nomes são pretextos. E os lugares também. Nascemos e morremos por uma graça indomável perdida no tempo. Andamos às voltas disto tudo enquanto por dentro acordam e adormecem as sementes povoadas pelos estranhos frutos de uma sede sem fim.

 3.º

Vozes e imagens que cantam a Vida e o exemplo dos milhares de sóis mesmo sabendo-se que para outros olhares, há um abismo memorial nas cabeças uma outra idade outra boca menos cercada pelos dons dos dias, na transformação dos corpos.

 

 

(in, “ A Primeira Imagem “ , J. A. M. - 1998)