José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

28.10.10

Série: msgs a Garcia

- imagem construída. j.a.m. -


“A verdadeira esperança é veloz e voa com asas ligeiras;
de reis, faz deuses, e de seres menores, reis”.


(Shakespeare, em Ricardo III
)

21.10.10

Série : O(s) GRITO(s) : Natas políticas do país



"(...)Portugal está mergulhado numa tempestade perfeita: o primeiro-ministro não tem credibilidade e, com excepção da boyada, já ninguém confia nele.

O líder do maior partido político da oposição não tem credibilidade e já poucos confiam nele. Em seis meses de exercício da liderança seria difícil fazer pior.

Com estes dois irresponsáveis, estamos tramados."





-in, blogue, "ProfBlog" de Ramiro Marques -

20.10.10

Ke o Céu Kaia Sobre Portugal de Vez

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msgs a Garcia






A mudança de costumes é o único meio
de que dispomos para nos mantermos vivos
e
rejuvenescermos.


É esse o objectivo da mudança de ares

e
do lugar da viagem de recreio.



(Thomas Mann )
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1,34




& com ar de estrelas a circularem a cabeça única que tenho, à volta, à-volta dançam os sinais das minhas vidas inteiras, enquanto sou viagem enquanto sou & não sou o que no fim de contas feitas, nunca saberei
mas as asas abrem-se.. fazendo mais sombras e Tu, o que me dizes?

Lês-me como quem está de passagem por mais uma paisagem e o grão de semente que talvez dispense por aí ficarão as minhas memorias e tudo akilo que já fui talvez no meio
DAS ESTRELAS QUE ME TORNAM LOUCO COMO UMA BRANCURA LISA + LISA ATÉ AO FIM DA CAMA eu faço a cama onde dormimos Juntos.


meu irmão...beijo-te na boca como se quisesse acordar 1 morto...



(Sentes okê = agora?)

koisas afrikanas

8.10.10

13º pedaço de mim. Para 1 livro que há-de ser se fôr



(...) talvez tenha sido Goethe que disse : "o mais pequeno dos cabelos projecta sombra".
Salvo erro, também foi ele que me soprou no ouvido esq.º há dias : "as pessoas conhecer-se-iam melhor mutuamente se não quisessem sempre comparar-se umas às outras".
 

- o que será que isto tem haver com o Outono , a chuva lá fora mal lava as poucas vidraças da minha palhota onde me encanto acordado tanto quanto possível?
Por vezes, dá-se, recebe-se, solta-se uma dika & o resto fica à mercê de quem pode, pois tenho dias outras vezes tenho noites, em que creio com convicção que
kerer, é desperdiçar muitas coisas.

- o (a)parente emaranhado adensa-se, eu vejo como é difícil organizar, disciplinar, assentar ambos os olhos directos à fonte, poderei até dizer: embora haja o Sol, tantas vezes os vi a dizerem-me: olha ke te faz mal à vista

- aconchego-me sob a sombra do tal pequeno cabelo de Goethe. Ele aceitar-me-á pois assim  é o meu tamanho, distraído que anda a vislumbrear outros horizontes, que eu se fosse mulher quiçá imvaginasse, tal é a  interna intuição de quem naturalmente prolonga a humanidade. 
Mas na verdade vos digo, ralar-se-á ele com estas koisas ?
 
Quanto às comparações alumiadas no início, o Alto é baixo é alto e Baixo, "uma mão bate palmas", eteceteras, koitado de quem é maneta, basicamente na alma. Kuanto aos cegos , neste lugar de penumbras, tenho a impressão que jáprendi que lá por existirem  não demonstram a inexistência da luz.

.. e, lá fora a chuva insiste em ser mansa como os sonhos da passarada aninhada nas árvores do meu jardim, agora em silêncio parece a b s o luto (...)


(8. Out. 2010.Final da Série.)

4.10.10

12ª pedaço de mim. para 1 livro que há-de ser se fôr




(...) já a noite tinha sido iniciada, os pescadores juntos, sentados, calados, curvados, olhavam presos por um fio emaranhado de leves & ondulados pensamentos, akele horizonte como quem lia 1 texto antigo.
Entretanto as nuvens de um lado para o outro, fragmentáriamente orquestradas pelo seu próprio destino, lá iam pavidamente diferentes.
Nada se cruzava i tudo era unido.
Os barcos continuavam a baloiçar o cais. O mar sempre estivera ali como se fosse eterno. Como um eco longínquo que ainda perdurava pelo poder dos olhares de muitas gerações.
E os pescadores aguardavam como quem espera e também não, a hora da partida.
Em casa, os filhos choramingavam por comidas e as mães afagavam-lhes os cabelos, com um sorriso igual ao aconchego do útero.

Os pescadores, disse-me 1 dia um amigo vagabundo, viraram estátua fixa-permanente e ali estacaram para o gáudio dos turistas que acudiam aos magotes e as crianças agora pediam moedinhas com uma vida inteira moribunda nos olhares.(...)


(Out.2010)


Chão de Giz (Zé Ramalho & Elba Ramalho)

Quer experimentar ser uma Àrvore: experimente, porque não!

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3.10.10

(koisas de makakos)

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Série : O(s) GRITO(s) : há gente que Manda na gente só para se sentir gente



Há "gente" que manda na gente, só para se sentir gente. Eu, cá pra mim, não gosto nada dessa "gente". Prefiro, de longe, a gente que gosta da gente, sem lhe apetecer mandar na gente. Pois, essa "gente", que gosta de mandar na gente para se julgar gente, cá pra mim, não são gente, mesmo. Porque se essa "gente" fosse realmente gente, entendia clara mente, que não é necessário haver gente Por-Cima da outra gente. Mas, porque é que essa "gente" que continua a mandar em toda a outra gente, não começa por saber mandar neles próprios, para se tornarem verdadeiramente gente? Essa "gente" é mentecapta, idiota, têm a esperteza do tamanho da astúcia, são muito inteligentes sem dúvida, só que têm a inteligência ao serviço da estupidez, são inequivocamente infelizes, intranquilos, desalmados até, mas a gente que culpa tem a gente? embora essa "gente" nos castigue continuadamente por isso.

“Gente” deste & daquele ramo, desta árvore putrefata, crentes disto & daquilo, governantes grandes & governantezinhos pequenininhos, lá vê a gente, aquela outra "gente" a continuar a a pisar-nos, a toda à minha nossa gente (…)





(3. Out.2010. Texto inicial de 2005)

Art In Icebergs - Emotional Chill Out Music Touch

2.10.10

Outono é uma porta fria




às vezes o cálice transborda o sangue que em nós já foi na realidade luz. Outono é uma porta fria de rompante o coração fecha-se para dentro.
e é na cabeça que desponta a pergunta:
"como sentirás a alegria se não sabes a tristeza?"

Depois, também há outras distâncias outras disciplinas: a respiração ritmada no peito ao som dos tambores celestes longínquos, as estrelas como gotas de chuva hipnotizadas nos vidros das janelas ainda as luzes aspiram lá por dentro & a dor de ser humano alisada como um lençol sobre os joelhos, com o olhar preso à vastidão das ondas visíveis, aqui mesmo ao lado.

O que será preciso para que este Inverno seja menos longo?


(2/Out.)

1.10.10

Até Quando? (Gabriel O Pensador )

Série : O(s) GRITO(s) : O Leão com Raiva e o Cervo




1 leão apanhou a doença da raiva. 1 cervo que o vira ao sair da floresta exclamou: " "Pobres de nós! Se lúcido ele já era insuportável, o que não fará agora cheio de furor?"


= Fujamos dos poderosos exaltados & de quem compactuam com a injustiça.





(fábulas de "Esopo")