José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

28.6.21

(Uma Foto) Inauguração da Exposição de Artes Visuais: " DEIXO A PORTA ENTREABERTA" ~ " I LEAVE THE DOOR AJAR "

Foto: José Melim ( 26-06-2021)


“ A gente encontra o próprio estilo, quando não consegue fazer
as coisas de outra maneira ”

~

 “ We find our own style, when we can't do things any other way ”

Paul Klee )




 

22.6.21

CONVITE GERAL ~ INVITACIÓN GENERAL ~ GENETAL INVITATION


“Mais uma vez, se nos afigura que o cunho inconfundível da arte de José Alberto Mar flui naturalmente da matriz existencial do poeta, pintor – e visionário - e de uma radical liberdade do ser e do estar como assumida celebração da vida. (…)”


“ Una vez más, parece que el sello  inconfundible del arte de José Alberto Mar fluye naturalmente de la matriz existencial del poeta, pintor - y visionario - y de una libertad radical de ser y ser como celebración asumida de la vida. (...) ”


“ (…) But again, it seems to us that the unmistakable imprint of José Alberto Mar's art flows naturally from the existential matrix of the poet, painter - and visionary - and also from a radical freedom of the being and the existing as an assumed celebration of life (…) ”


( Sofia Moraes. Portugal -2018 )

~ ~ ~


"Arte do futuro, no seu melhor "


"Arte del futuro, en su máxima expresión "


“ Future Art, at it's finest “ 


( Michael Iva - Chicago, U.S.A. -2019 )


 

19.6.21

Palavras, palavras, por vezes

" O LABIRINTO DE DÉDALO "( 100X100 cm ). J.  A.  M. 

    Palavras, palavras, por vezes cansado das palavras fico completamente à escuta, vazio por dentro, parado, virado para fora. Como se o meu corpo fosse uma harpa aberta aos sons que passam. E então há um outro sol a cobrir as formas do Mundo, o grandioso coração do Universo começa a bater como um pêndulo maduro, a água no corpo a murmurar lá no fundo como nos oceanos e a beleza epidérmica das coisas à volta aparece sem nomes, a vida total continua a transformar-se sem eira nem beira.
    E então, vejo que nada em mim é o que sei e sinto, nada em mim é apenas uma ilha a desenhar horizontes de palavras, letras que se juntam para criarem um círculo um entendimento, nada disto tudo faz sentido, sem a Luz e a vastidão da Terra com sementes e as flores e as plantas e as árvores e os frutos e as aves e as pessoas, as pessoas a encherem-nos os dias e as noites.

 

 ( Ilhas Desertas. Madeira. Portugal )

 

- in, Livro de Contos:  “ O Ouro Breve dos Dias “.  J. A. M. ( 2021 )

~ . ~ . ~ . ~


P.S. Primeiro lançamento em Portugal, por Thomas Bakk,  integrado na Exposição de Artes Visuais  
 " Deixo a Porta Entreaberta ~ I Leave the Door Ajar ".
 ( dia 10 de Julho). 


 

12.6.21

Exposição de Artes Visuais: " Deixo a Porta Entreaberta " . " I Leave the Door Ajar "




COMENTÁRIOS CRÍTICOS ~ CRITICAL COMMENTS:

 

 ( Exposição de Pintura – Desenho – Instalação Poética. “IMAGENS NUAS”. Biblioteca Municipal – V. N. Gaia-2005).

 

“(…) Na obra plástica e literária de José Alberto Mar - pintor e poeta, de motivações filosóficas, percorre-se num tempo de sensações, durante a energia vital das coisas do Homem, e das marcas que este vai deixando no seu labor (…) Na sua proposta encontramos com alguma facilidade laços de estreitamento que cruzam ou juntam civilizações do oriente com latino americanas, africanas e europeias. (…) São registos que a sua obra espalha, e nalguns casos com profunda evidência, sendo até comparáveis com as formas de padrões matemáticos e geométricos, desenvolvidos de há muito na China, na Mesopotâmia (…)  A obra na relação com o espectador cria um espaço orgânico cujo arquétipo é biológico, celular e vital (…)”

 

Prof. Dr. Rui Baptista



In the plastic and literary work of José Alberto Mar - painter and poet, with philosophical motivations, he travels in a time of sensations, during the vital energy of the things of Man, and of the marks that he is leaving in his work (…) In his proposal, we are able to find, with some ease,  close ties that cross or join civilizations from the east with latin american, african and european. (…) These are records that his work spreads, and in some cases with profound evidence, being even comparable with the forms of mathematical and geometric patterns, developed long ago in China, in Mesopotamia (…) The work in the relationship with the viewer creates an organic space whose archetype is biological, cellular and vital (…)”

 

Translation by: Diana Martins.


~ ~ ~

 

“LABIRINTO DE LUZES ~ LABYRINTH OF LIGHTS”. ( Exposição dedicada ao génio de Rafael Bordado Pinheiro), CCC - Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha – 2017)

 

REVELAÇÕES:


“(…) No alfabeto, que ao longo do seu percurso tem criado, reconhecemos a natureza (signos sugestivos de sóis, luas, borboletas, flores), o humano (cruzes, cabeças, corações, olhos) e formas ancestrais ou reinventadas numa caligrafia(1) aliada à cor sobre o branco mudo do papel. Ora, quando o conjunto das formas se compõe em sistema surge o estilo, pois em cada um dos dados visuais da obra se reconhece a presença de uma “totalidade” pela qual o autor se revela de forma dinâmica, deixando uma marca inconfundível da sua arte.(…)

Em suma, é de um universo que falamos nascido da correlação plurívoca de signos, sinais, visões, onde o artista se reflete em símbolos comunicantes, representando em cada quadro a sempre nova face de um sempre eterno mundo.

 

Poeta Sofia Moraes

 

(1)    Já em 1995, o pintor e crítico Eurico Gonçalves destacava a “pintura-escrita” de José Alberto Mar (in “VII Bienal de Cerveira-Tranquila e sem sobressaltos”. Diário de Notícias, 17.08.1995)

 

 REVELATIONS

 

“(…) The alphabet, which the artist along his way has been creating, allows us to recognize Nature (suggestive signs of suns, moons, seas, flowers), humans (crosses, heads, faces, eyes) and other ancestral or reinvented forms, a kind of icalligraphy (1) united to colour on the white muteness of a paper. However, when all the gathering forms are presented as a system a style arises, because in each visual element of this work we recognize the presence of a "whole" through which the author dynamically reveals himself leaving this way, a distinctive mark on his art. (…)

In short, it is from a new visual universe, a "a unique style", born from the plurivocal correlation of symbols, signs and visions, where the artist is reflected in communicating symbols, representing in each work the ever new face of an everlasting world ".

 

 

(1)    Already in 1995, had the painter and critic Eurico Gonçalves highlighted the “painting-writing” by José Alberto Mar (in “VII Bienal de Cerveira -Tranquila e sem sobressaltos”. Diário de Notícias, 17.08.1995)

 

Translation by: Isaura Pereira.


~ ~ ~


Exposição de Pintura: “o ouro breve das imagens”, Galeria QuadraSoltas, Porto - 2018)

 

Mundos (im)possíveis?


“(…) Mas, mais uma vez, também se nos afigura que o cunho inconfundível da arte de José Alberto Mar flui naturalmente da matriz existencial do poeta, pintor – e visionário - e de uma radical liberdade do ser e do estar como assumida celebração da vida. (…)”

 

Poeta Sofia Moraes.

 

 (IM)POSSIBLE WORLDS?


“(…) But again, it seems to us that the unmistakable imprint of José Alberto Mar's art flows naturally from the existential matrix of the poet, painter - and visionary - and also from a radical freedom of the being and the existing as an assumed celebration of life (…)”

 

Translation by: Isaura Pereira.


 ~ ~ ~


 “Arte Futura, no seu melhor”

“Future Art, at it's finest “

 

(Michael Iva - Chicago, U.S.A., 4-10-2019)


11.6.21

passeio a dois


( A Escada de Jacob. J. A. M.)











Era uma paisagem feita de distâncias, sons longínquos de um mar que apenas se pressentia e o leve aroma de flores silvestres que amadureciam o luar.
Caminhávamos com as mãos dadas e os rostos fixados algures no fundo do silêncio de cada um.
De vez em quando, inesperadamente, olhávamo-nos e criavam-se pontes que pareciam surgir de outros mundos. Já não havia palavras.
Depois tudo voltava a parecer normal.
Eram as paisagens que entravam em nós, e nós propriamente dito, apenas deambulávamos como dois espelhos transparentes.

 

J.A.M. (21-02-2021)