foto trabalhada : j. a. m. ~ LENDA DA NAZARÉ: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda_da_Nazar%C3%A9 |
11.2.18
com o sol as ondas quebravam os espelhos da luz
9.2.18
série: pequenas sabedorias ( Nº 92) or a pyramid seen from UFO.
obra de j. a. m. ~~~ https://youtu.be/_iaGcdlWk6k |
5.2.18
31.1.18
KOISAS ~ DO ~ MOLESKINE
jÁ há uns bons tempos
que faço diariamente, com base nos tramites das meditações ocidentais, dado que sou do género Oblomov, uma
pesquisa mui atenta ao meu umbigo.
Como se se tratasse de um curioso buraco negro ou o olho da espiral de uma galáxia ou
qualquer outro círculo vulgar, como se houvesse algo que pudesse ser vulgar nesta vida & nestas
ocasiões, para me concentrar sirvo-me do meu girassol caseiro arrebanho o vaso p/ o meu labor pessoal e - olhos nos olhos - Tudo está lá.
Também.
Também.
Nestas
vãs deambulações, encontro paredes pedras real-mente duras & a minha picareta é
sempre tão frágil tão frágeis estas mãos sementes de asas, mas às vezes por acaso
😊
surgem
horizontes desamparados, e dou por mim noutra linha de tempo, isto é, re/paro que
o desamparo é apenas meu e digamos assim, para finalizar por repentina preguiça este laço, há koisinhas
inverbais. Como se a língua de repente, se enrolasse para dentro em onda armada
em rebelde e ficasse ofuscada perante um inesperado diamante em visita, vindo sabe-se
lá de onde? Cada vez que o vislumbro fico tão deslumbrado que,,,,,isto é, apago-me
e demoro acender-me. Mal dou conta, escuto um outro eu de mim: " o gajo caiu em si ". Aqui temos se temos
admitamos que temos um 1 exemplo
pragmático e até ouso por ora dizer positivista (Um) apenas momentâneo de que há que aceitar o que a vida nos oferece ou nos empresta
seja lá o que isso for i Haja deus !, cada um que se procure se para tal lhe acontece tal necessidade & quiçá se aperceba de tal com uma dose ou pelo menos meia-dose de pachorra e uns grãos de flor de sal q.b. iluminados pela novidade de uma estranha lucidez:
respirar fora da caixa, alguém sopra soprou
(enquanto
as nuvens de um céu diferente se abrem aos meus olhos cativados e cada nuvem
tem uma cor ousada que logo se dilui numa outra e todas vão são ligadas sem darem
por isso parece-me, mas o que sei eu? )
(Um) baseado sobretudo no calendário lunar composto por 13 meses de 28 dias.
( raskunho Nº ? . 31 Jan. - L.C. )
j. a. m.
(continuará quiçá)
29.1.18
25.1.18
ao artista Vadú
ainda recordo algumas imagens como pétalas
caídas no meu regaço estava no restaurante “Quintal da Música” com o meu amigo
acontecido há pouco por ali, entre strelas
(1) douradas pela luz oblíqua da porta semiaberta da entrada e saída e os dengosos
funanás no palco onde a Mayra (2) se espraiava deleitosamente.
e ele entrou, fino, esbelto como um lírio
estremecido pela sua íntima alegria de estar naturalmente vivo no seu gingar dançante
e o meu amigo inesperadamente levantou-se assaltou-o na dança e apresentou-me:
este é o não-sei-quê.
Levantei-me a pesar a repentina gravidade
do momento & a que existe em todo este mundo de deus, mas a leveza que me
acompanhou logo me surpreendeu e quando olhos nos olhos enlaçámos as mãos eu vi
ali um ser raro mesmo à minha frente daqueles que já ganhei o dia embora neste agora quase já fosse noite.
“Lá Fora” (3) no surpreendente mundo das
pessoas tudo parecia continuar a ser igual.
Quando a altas horas consegui descer de
tudo aquilo, pois nestas farras a fraternidade por estas bandas é imensa e onda
a onda neste mar tudo se demora já os meus amigos no veículo estavam à espera numa achada (4) próxima.
Levantei as asas possíveis com tais
companhias é sempre fácil e logo estávamos a viajar entre tantas estrelas à mão
de semear que nem vos conto.
Nota: texto alusivo ao cantor Vadú. (1977-2010)
1. cerveja caboverdiana.
2. Mayra
Andrade. Cantora.
3. título
de canção de Vadú.
( 4. planalto
de origem vulcânica.
j. a. m. raskunho. ( ? - 2017 )
foto: j. a. m. |
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