O
silêncio serpenteia-se nas ondas do ar a boca da noite
abre
as flores do coração curva os sons que tem sempre à
mão
e o tempo habita-nos mais ao sabermos nos olhos
as
sombras que se despedem das árvore onde os pássaros
acolhem
os primeiros tons do dia sob o lençol verde às
antas
da manhã pelas cinco e tal ou quase assim começam
a
sinfonar uma visão acesa para quem esmorece ainda é
cedo
ainda há o segredo de haver um mundo contudo sagrado.