Foto: J. A. M. |
Foi há muito tempo ou talvez
não. Vinha de um labirinto de colinas por onde tudo me encantava e acabei por
desembocar num rio. Eu era uma criança.
Águas mansas sem barcos nem barqueiros, apenas as duas margens amparavam o meu olhar.
Águas mansas sem barcos nem barqueiros, apenas as duas margens amparavam o meu olhar.
Deitava-me na relva
fresca e aos poucos o sangue e a seiva misturavam-se. Demorava-me a sentir a
terra e a olhar o céu.
Na altura, ainda havia muitos
pássaros a deslizarem as suas sombras sobre as águas que, apenas por isso, se
moviam.
Imaginei um mar, que na altura desconhecia, onde todos os rios se esquecem.
Imaginei muitas visões que, mas tarde descobri e outras esqueci.
Imaginei um mar, que na altura desconhecia, onde todos os rios se esquecem.
Imaginei muitas visões que, mas tarde descobri e outras esqueci.
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