COMENTÁRIOS CRÍTICOS ~ CRITICAL COMMENTS:
“(…) Na obra plástica e literária de José Alberto Mar -
pintor e poeta, de motivações filosóficas, percorre-se num tempo de sensações,
durante a energia vital das coisas do Homem, e das marcas que este vai deixando
no seu labor (…) Na sua proposta encontramos com alguma facilidade laços de
estreitamento que cruzam ou juntam civilizações do oriente com latino
americanas, africanas e europeias. (…) São registos que a sua obra espalha, e
nalguns casos com profunda evidência, sendo até comparáveis com as formas de padrões
matemáticos e geométricos, desenvolvidos de há muito na China, na Mesopotâmia
(…) A obra na relação com o espectador
cria um espaço orgânico cujo arquétipo é biológico, celular e vital (…)”
Prof. Dr. Rui Baptista
Translation by: Diana Martins.
~ ~ ~
“LABIRINTO DE LUZES ~ LABYRINTH OF LIGHTS”. ( Exposição dedicada ao génio de Rafael Bordado Pinheiro), CCC - Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha – 2017)
REVELAÇÕES:
“(…) No alfabeto, que ao longo do seu percurso tem criado,
reconhecemos a natureza (signos sugestivos de sóis, luas, borboletas, flores),
o humano (cruzes, cabeças, corações, olhos) e formas ancestrais ou reinventadas
numa caligrafia(1) aliada à cor sobre o branco mudo do papel.
Ora, quando o conjunto das formas se compõe em sistema surge o estilo,
pois em cada um dos dados visuais da obra se reconhece a presença de uma
“totalidade” pela qual o autor se revela de forma dinâmica, deixando uma marca
inconfundível da sua arte.(…)
Em suma, é de um universo que falamos nascido da correlação
plurívoca de signos, sinais, visões, onde o artista se reflete em símbolos
comunicantes, representando em cada quadro a sempre nova face de um sempre
eterno mundo.
Poeta Sofia Moraes
(1)
Já em 1995, o pintor e crítico Eurico Gonçalves
destacava a “pintura-escrita” de José Alberto Mar (in “VII Bienal
de Cerveira-Tranquila e sem sobressaltos”. Diário de Notícias,
17.08.1995)
“(…) The alphabet, which the artist along his way has been
creating, allows us to recognize Nature (suggestive signs of suns, moons, seas,
flowers), humans (crosses, heads, faces, eyes) and other ancestral or
reinvented forms, a kind of icalligraphy (1) united to colour on the white
muteness of a paper. However, when all the gathering forms are presented as a
system a style arises, because in each visual element of this work we recognize
the presence of a "whole" through which the author dynamically
reveals himself leaving this way, a distinctive mark on his art. (…)
In short, it is from a new visual universe, a "a unique
style", born from the plurivocal correlation of symbols, signs and visions,
where the artist is reflected in communicating symbols, representing in each
work the ever new face of an everlasting world ".
(1)
Already in 1995, had the painter and critic
Eurico Gonçalves highlighted the “painting-writing” by José Alberto Mar (in
“VII Bienal de Cerveira -Tranquila e sem sobressaltos”. Diário de Notícias,
17.08.1995)
Translation by: Isaura Pereira.
~ ~ ~
( Exposição de Pintura: “o ouro breve das imagens”, Galeria QuadraSoltas, Porto - 2018)
Mundos (im)possíveis?
“(…) Mas, mais uma vez, também se nos afigura que o cunho
inconfundível da arte de José Alberto Mar flui naturalmente da matriz
existencial do poeta, pintor – e visionário - e de uma radical liberdade do ser
e do estar como assumida celebração da vida. (…)”
Poeta Sofia Moraes.
(IM)POSSIBLE
WORLDS?
“(…) But again, it seems to us that the unmistakable imprint
of José Alberto Mar's art flows naturally from the existential matrix of the
poet, painter - and visionary - and also from a radical freedom of the being
and the existing as an assumed celebration of life (…)”
Translation by: Isaura Pereira.
“Future Art, at it's finest “
(Michael Iva - Chicago, U.S.A., 4-10-2019)
Sem comentários:
Enviar um comentário