Obra de : J. A. M. |
Enquanto as
palavras são sombras na frescura do Verão e as flores parecem sempre adormecidas
pelos prados e as nuvens altas viajam em formas só delas, como te dizer os
muitos nomes do espanto?
Como te dizer que tudo isto é, um outro Todo já revelado em ti?
Como te dizer que tudo isto é, um outro Todo já revelado em ti?
A nossa vida, o nosso milagre sempre longe sempre em nós, onde há demónios e deuses e o nosso olhar se apaga no final dos dias.
Continuamos a dormir lençóis de sonos, visões que são nossas herdeiras enquanto Deus agita os seus 1001 braços nas suas mãos imensas alongadas em dedos luminosos por tudo sem algum fim, à vista desarmada.
Portugal-21/02/2021
( Rascunho Nº 5)
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