Pintura: J. A. M. |
O texto ergue-se
como uma árvore. Mas, nem é texto nem árvore. É uma fonte de onde brotam outras
paisagens, outros lugares sem os contornos dos horizontes visíveis.
Pelo meio, há
muros, fronteiras e o poder das asas em espaços onde o voo é simples.
É necessário deslaçar o emaranhado que em nós nos ergue ao fazê-lo. A dor também nos faz crescer. E, nesta procura para cada 1 o seu caminho. Tudo se inicia e cresce por dentro. Os muros, as fronteiras, as asas e os voos. Só os monstros aparecem por fora. Só há monstros quando existe o medo. Ou, para quem escuta só com um ouvido e depois se esquece de si, levando consigo as sombras da sua idade.
Temos o que para
nós é chamado. Pela chama que em nós arde, sem o sabermos. Chama ligada
a um sol que também não vemos, mas vivemos. Por vezes, sentimo-lo como um
arrepio de luz muito repentino pelo corpo todo.
Mas é na alma que fala.
É necessário deslaçar o emaranhado que em nós nos ergue ao fazê-lo. A dor também nos faz crescer. E, nesta procura para cada 1 o seu caminho. Tudo se inicia e cresce por dentro. Os muros, as fronteiras, as asas e os voos. Só os monstros aparecem por fora. Só há monstros quando existe o medo. Ou, para quem escuta só com um ouvido e depois se esquece de si, levando consigo as sombras da sua idade.
Mas é na alma que fala.
( rascunho Nº 2)