Pintura~Intervenção. J.A. M. |
28.6.24
16.6.24
Uma ciência que ainda é mistério
Pintura. J. A. M. |
A
noite prolonga-se nas águas do corpo. Há uma ciência minuciosa por dentro. Dentro
das grutas, dentro das ondas contra as impávidas rochas, dentro da espuma luminosa e sombria.
Uma ciência que ainda é mistério.
Lá
fora, o silêncio inaugurado sob a pouca flamância das estrelas.
Fechadas as portas do sono, alguém escreve, enquanto não acorda do sonho que o embala na vida.
Uma ciência que ainda é mistério.
Fechadas as portas do sono, alguém escreve, enquanto não acorda do sonho que o embala na vida.
( J. A. M. )
14.6.24
O Universo do Amor e o Universo do Medo
Pintura. J. A. M. |
Por aqui, neste mundo, à minha volta: 2 universos, apenas. O Universo do
Amor e o Universo do Medo.
Cada um com inúmeras portas e janelas e nomes encobertos e descobertos por onde se entra e sai e se volta a entrar e a sair.
Diariamente, luminosamente, noturnamente.
O círculo a levantar-se em espiral, ainda a sobrevivência do macaco nas demonstrações da luz ou a luz derramada em forma de cruz.
Tudo crenças.
Tudo inscrito, tudo escrito em todos os lados, dentro das cabeças, na água oceânica do interior dos corpos, nas paredes inventadas por fora e por dentro, nas alegrias e na dor.
Cada um com inúmeras portas e janelas e nomes encobertos e descobertos por onde se entra e sai e se volta a entrar e a sair.
Diariamente, luminosamente, noturnamente.
O círculo a levantar-se em espiral, ainda a sobrevivência do macaco nas demonstrações da luz ou a luz derramada em forma de cruz.
Tudo crenças.
Tudo inscrito, tudo escrito em todos os lados, dentro das cabeças, na água oceânica do interior dos corpos, nas paredes inventadas por fora e por dentro, nas alegrias e na dor.
- De que lado crescem os teus dias ?
(J. A. M.)
3.6.24
Primavera
PORTA de LUZ. Pintura: J. A. M. |
As
imagens tocam-me, mas não sei
se vejouço ou então só em parte
estarei
vivo.
O
ar habita-nos por dentro e por fora.
Ao
sabor de fronteiras incertas. Às vezes
outro
sol nasce em nós.
E
então penso:
as flores em Maio dão-me para olhar.
as flores em Maio dão-me para olhar.
( J. A. M.)
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