4.7.14
10.6.14
Visão
São 5 H. da manhã e
por aqui é noite fechada
e um nó de silêncio ampara a visão
um astro ancorado nos olhos
diz "não"
a este Mundo medonho
das europas no estertor da doença
mais funda: a do espírito
que está a secar, sem
sem mais nada a dizer.
Não me venham com mais imagens
das glórias que se apagam
sobre os corações de pedra(s)
já sem vida.
Todos os Impérios desaparecem
em cada gesto hediondo, todos
os dias são assim-assim,
sem vocês, já darem por disso.
E a História, não está : Viva
nos livros, nos museus, por aí..
bem guardada em baús de cimento dourado
A História, quando está, prolonga-se
nos actos de quem sente
o dever & o direito
de lhe dar : outras Novas Luzes.
Estais a morrer, aos poucos
muitos de vocês já morreram, mas ainda
não o sabeis
é que, a questão, a verdadeira Questão é que
os nossos filhos talvez não tenham tempo
de resgatar tantas mortes erguidas como glórias.
A juventude ofusca-se ( vocês lembram-se?)
com as 1ªs luzes,
e não têm tempo para o tempo
que irão ter mais tarde.
Só Vocês, OH! Sr.s deste antigo & carcomido
lugar do Mundo
só alguns de vocês ainda
poderão reparar nas brechas
do Novo Sol, que já chegou.
Estejam atentos, pois o Tumulto já começou.
Não é tarde nem é cedo,
mas, nenhum mal se compadece
com tanta vã loucura, e
há 1 ponto nesta viajem
em que o mal se desmorona
e tudo já não poderá ter regresso
algum
8.6.14
2.6.14
18.4.14
17.3.14
Grupo Dourado ( da Série-Exposição: "O Ouro Breve das Imagens")
( meia dúzia de palavras )
Meia dúzia de palavras
podem iluminar uma alma que esteja atravessar a ponte entre a escuridão e as
riquezas da luz.
Por vezes, 1 alento bem dito e bem escutado, basta. Como uma brisa não impede uma abelha de colher o seu pólen, antes lhe alivia o peso depois para o voo.
Por vezes, 1 alento bem dito e bem escutado, basta. Como uma brisa não impede uma abelha de colher o seu pólen, antes lhe alivia o peso depois para o voo.
15.3.14
1.3.14
MESTRES DA IGNORÂNCIA
Há rostos que tornam as coisas mais simples.
São como pedras vivas
mergulhadas a prumo
no sábio esquecimento
das suas formas
onde a sós
os olhos dizem
o ouro breve
das imagens
28.2.14
Silêncio Inssureto
O
silêncio serpenteia-se nas ondas do ar a boca da noite
abre
as flores do coração curva os sons que tem sempre à
mão
e o tempo habita-nos mais ao sabermos nos olhos
as
sombras que se despedem das árvore onde os pássaros
acolhem
os primeiros tons do dia sob o lençol verde às
antas
da manhã pelas cinco e tal ou quase assim começam
a
sinfonar uma visão acesa para quem esmorece ainda é
cedo
ainda há o segredo de haver um mundo contudo sagrado.
21.2.14
14.1.14
A Gente Vai Sabendo As Coisas Para Depois Esquecer
Amparamo-nos nisto e naquilo ao sabor dos gostos e desgostos que a vida nos dá, ao batermos o coração contra o peito do mundo.
Alguém passeia-se algures por caminhos e paisagens, onde há pedras pelo chão e acontece-lhe curvar-se de repente, por algo que o chama sem dar por isso e há um diamante entre as mãos, o olhar turva-se pelo brilho demasiado que o sol lhe oferece no mesmo instante e depois?
Há quem veja logo um diamante, há quem não dê conta do vislumbre que lhe aconteceu e continue a sua vida apegado aos seus hábitos, atirando o pequeno seixo para as águas de 1 rio que desliza por ali no seu ocaso indiferente a tudo isto.
Os hábitos escravizam-nos, tornam-nos cegos, todos os dias acontecem coisas assim, parecem banais porque são diárias mas não o são, não.
3.1.14
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