17.3.14
( meia dúzia de palavras )
Meia dúzia de palavras
podem iluminar uma alma que esteja atravessar a ponte entre a escuridão e as
riquezas da luz.
Por vezes, 1 alento bem dito e bem escutado, basta. Como uma brisa não impede uma abelha de colher o seu pólen, antes lhe alivia o peso depois para o voo.
Por vezes, 1 alento bem dito e bem escutado, basta. Como uma brisa não impede uma abelha de colher o seu pólen, antes lhe alivia o peso depois para o voo.
15.3.14
1.3.14
MESTRES DA IGNORÂNCIA
Há rostos que tornam as coisas mais simples.
São como pedras vivas
mergulhadas a prumo
no sábio esquecimento
das suas formas
onde a sós
os olhos dizem
o ouro breve
das imagens
28.2.14
Silêncio Inssureto
O
silêncio serpenteia-se nas ondas do ar a boca da noite
abre
as flores do coração curva os sons que tem sempre à
mão
e o tempo habita-nos mais ao sabermos nos olhos
as
sombras que se despedem das árvore onde os pássaros
acolhem
os primeiros tons do dia sob o lençol verde às
antas
da manhã pelas cinco e tal ou quase assim começam
a
sinfonar uma visão acesa para quem esmorece ainda é
cedo
ainda há o segredo de haver um mundo contudo sagrado.
21.2.14
14.1.14
A Gente Vai Sabendo As Coisas Para Depois Esquecer
Amparamo-nos nisto e naquilo ao sabor dos gostos e desgostos que a vida nos dá, ao batermos o coração contra o peito do mundo.
Alguém passeia-se algures por caminhos e paisagens, onde há pedras pelo chão e acontece-lhe curvar-se de repente, por algo que o chama sem dar por isso e há um diamante entre as mãos, o olhar turva-se pelo brilho demasiado que o sol lhe oferece no mesmo instante e depois?
Há quem veja logo um diamante, há quem não dê conta do vislumbre que lhe aconteceu e continue a sua vida apegado aos seus hábitos, atirando o pequeno seixo para as águas de 1 rio que desliza por ali no seu ocaso indiferente a tudo isto.
Os hábitos escravizam-nos, tornam-nos cegos, todos os dias acontecem coisas assim, parecem banais porque são diárias mas não o são, não.
3.1.14
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