José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

5.8.09

"No silêncio, revelar-te-ei os meus segredos"

- Imagem transformada. j.a.m. -



"No silencio, revelar-te-ei os meus segredos". Nas pausas entre as frases, olha o meu rosto apenas aparentemente ausente e vê como procuro a palavra mais certa para te dizer o que no fim escutas é sempre outra coisa afinal.
Entre nós há a diferença entre 2 mundos. Por onde andaste? O que olhaste? O que viveste? E do que viveste, o que realmente ficou?
E todo este caminho vem de muito longe, não acredites na memória. Até incerto ponto somos a água que vemos à superfície, esquecendo-nos que lá por baixo há outras águas que nunca se estancam num fundo qualquer. Nesse fundo não vislumbramos nada do nosso corpo, mas ele também está lá. Como o planeta em que vivemos, temos em nós a mesma água. E é muita. E as coincidências não são. É por isso que os rios nos fascinam e os mares também.

A gente está numa praia, põe-se a olhar: aquele mar os sons ondulados das ondas a vida sempre viva daquilo e depois o céu lá ao fundo, parece parado. E nós ali até certo ponto, se o olhar no seu próprio corpo se apura é o espanto e um silêncio, outro.

- Para quê, dizer-te mais agora?


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