foto.j.a.m.
São mulheres desenhados pelos silêncios, vestidas de escuridão entre a terra onde se sentam e a vastidão dos dias por onde largam as recordações de uma vida.
À volta, as vacas colhem da terra a seiva verde das ervas. Por perto, o cão faz um círculo divagado com os olhos e instala-se descansado.
… e a poética de uma luz caída – cerimoniosa, até, quando, ao mesmo tempo, um cinza vagaroso dos fins de tarde se dilui lentamente pelos ramos nus dirigidos ao encontro da lua que não tardará – sobre prados de seiva verde. E as sombras deslizam devagar sob os passos demorados do gado, pousados na vastidão do tempo moroso que, aqui, é silêncio …
ResponderEliminar(Eugénia)