Por vezes vem outra vez o sol, o sal, ou outra luz
da cintura dos astros, do fundo da Terra
descendo, subindo, entrando, aclarando
a cabeça que desandava sozinha
e já é outra a coisa, as perguntas que cintilam
no vislumbramento do olhar
onde cais em ti com o corpo inteiro
como uma gota de água a recriar-se
em círculos no vazio do teu mar
dentro dos dias todo o tempo
é redondo
e reparas nas duas mãos como se
fossem 10 os caminhos
mas logo são tantos & tantos
que te voltas a calar.
(22-Julho-2009)