de manhã, quando ainda as aves que vejo serão sonhos
e as claridades esvoaçam
abrindo as portas & as janelas
dencontro aos olhos de quem procura
e por dentro do corpo, os rios de ouro abrem as vozes
à procura dos mastros humanos
onde há gente viajada em nascentes
e a Beleza do mundo é 1 presente simples
e tudo se ampara em tantas ilhas
que devagar se unem
enlaçando a infância, o futuro e o agora
de manhã, quando algo estala o silêncio instaurado
& vejo o cantarolar aceso dos pássaros
Felizmente vivo
mais um dia.
(11-10-08. Alterado em Junho-2011)