José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

7.3.12

o sangue quando seca é da cor da terra


ia eu pela estrada a fora, 1 pé bem atrás do outro, duas margens: uma à esq.ª e outra eteceteramente cativada pelo que em mim era invaginação à deriva e não é que a gaja não aparecia ?
Tinha-a mirado há tarde ainda era dia à beira-rio* abraçada às águas e a entrar e a sair arrebanhando os negros cabelos para trás, como quem não tem passado e é livre e está ali inteira depois
nunca mais me largou aquela índia.

N mas N mesmo passos frente, encontrei um jovem taxista atencioso q.b. disponível até sei lá porquê, há já sei:  tratávamos-nos como  amigos a sério (...)
calcorreamos as montanhas onde caía espessamente a noite (...) até que a encontrei (...)

( dps de N pag.s e a páginas tantas:)

Antes de tombar inteiramente no sono, ainda fui ao jardim mesmo ali à mão de semear, colher uma flor que lhe plantei no cu (...)
Abraçado a duas flores, adormeci como 1 anjo pois o dia findava-se completo.


* Rio Preguiças ( Estado do Maranhão)
( algures no Brasil )

Sem comentários:

Enviar um comentário