Pintura: J. A. M. |
Bate-me à porta a noite
o silencioso exercício do Mundo
acontece-me na mais pura beleza
do que parece estar nu.
Inspira-me a visão das linhas curvas
dos sons e a inutilidade das mãos
quando a intenção desta beleza é estar
à altura do espanto.
Sou, pois, mais um ser
dominado pela voz, cantando
o seu exemplo de onda
transformada
em espuma.
( J. A. M.)
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