E os círculos de expansão fecham-se. E ao fecharem-se circulam, circulam sem as asas das espirais.
Eis o reflexo da vontade dos deuses que as geraram. Deuses inclassificáveis, nem bons nem maus.
A vassalagem erguida pelas igrejas , acompanha tais ditames. Os seres humanos androides alimentam as grandes oficinas da energia, retida somente para alguns.
Como desatar os nós desta noite, sabendo que esta é pessoal e privativa e cada um de nós se agarra a ela como se fosse o seu verdadeiro "eu"?
Novos tempos estão vindo. Os universos não dormem.
Mais próximo de nós, o sol estende os seus braços de luz cada vez mais. As suas mãos tocam-nos e algo em nós diluído no trânsito dos dias, transforma-nos.
Ainda remediavelmente inconscientes copiamos a arte dos girassóis.
( J. A. M. )
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