estou eu numa cidade qualquer e nem sei o seu nome. As primeiras impressões têm haver com as Europas. A norte ou sul, a este ou oeste, não faltarão ocasiões para apreender tudo isto. Incluindo o seu nome, claro, pois nada existe por acaso. Mas, como disse, nada de referências à priori.
Já há muito tempo que acalentava esta ideia que se tornou tão fixa que se fez 1 nó a desunhar.
Hoje: parti para a solução.
Comprei um bilhete qualquer, em função do meu orçamento da ocasião, e ainda estou a ver o rosto espantado de coisa nenhuma do Sr. que tinha por missão, dar pequenos-papéis em troka de muito-dinheiro. "Como?" perguntou caindo abismado nos olhos, mas,,,, para que a conversa não deambulasse demais, eu disse-lhe fixando-o nos olhos também de um modo mais centrado no assunto : "é Isso, Amigo, dê-me esse bilhete que tem mais à mão. "O dito Sr., como bom funcionário público deste país, acatou de imediato a indicação qual ordem que não ousei efectivamente e lá aviou o seu ofício de escravo mecanizado, enquanto eu já desandava a chamar pelo meu boby
(boby, é o nome do meu malão vermelho & grande de viagens, com 4 rodas, ainda a rodar).
Mais umas frases adiante, onde se inclui a viajem de avião,os pormenores Altos & baixos, a tal hospedeira + não-sei-o-quê, os vizinhos assim - e - assado, o W.C. onde fumei 1 cigarro normal, a deleitar-me com a minha própria existência vagabunda de ser humano, assim & assado,,, e depois - eis-me num aeroporto qualquer de uma cidade também qualquer a tentar deixar-me t(r)ocar por tudo, à - minha-volta -, como uma flor se abre à luz, em cada dia.
(Haja deus !)
(Gaia,31 Março de 2010/ Cena repetida a 31 de Março de 2011)