José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

12.11.11

msgs a Garcia

" A semente que, após ter ficado oculta por algum tempo sob a terra, brota e viceja, ensina-nos"

9.11.11

As flores em Maio, dão-me que pensar










J. A. M.

já não acreditava em anjos, quando




imagem acontecida
j.a.m.

kalungando

quanto + sei  menos sei
&
mesmo acerca disto tenho dúvidas


-JA kalunga -





















J. A. M.

& há abismos assim

... de tanto azul nos olhos já vejo
cor-de-lsranjas a dançarem, bem
vivas nos seus gestos
circulantes

como as estrelas, todos os universos
se aliceçam
em curvas

como a luz ke chega até nós

& o Sol é uma miragem apagada
de voz visivelmente própria há o eco
e, nada + direi.
em palavras as sombras são espesssas.


(algures.Nov.2011)

6.11.11

2 olhos, 2 ouvidos & uma boca












foto. J. A. M.
http://youtu.be/MYiahoYfPGk

série: Diásporas ( Meiri )


Os lençóis negros da noite desciam, tombavam, adormeciam colados uns aos outros, como folhas de árvores outonais, que no chão  se voltam ajuntar.
Depois de várias voltas por N ruas obscuras da cidade pareceu-me que era por ali que a festa começava a fervilhar. No passeio de uma rua desamparada, encontrei um banco á minha espera e pedi mesmo ali á Sr.ª da rolote uma cerveja bem gelada. Recostei-me, costas com parede e vice-versa e pus-me a pastar vacarosamente o olhar à volta. Havia de tudo o que era gente, jovens em grupos soltos e felizmente assim, pessoas solitárias, alguns com ar de quem procura desespiradamente libertarem-se daquilo, outros já mais ancorados nas suas derradeiras sortes, havia casais apaixonados que nem pássaros azurumbados, havia também mulheres de todas as cores, e as mais belas prendiam-me o olhar por mais tempo e logo depois, desapareciam pelas portas dos vários bares de onde se soltavam  molhadas de canções, e de quando em quando tudo aquilo fundia-se no fundo mais epidérmico de mim próprio e dava-me sede para mais uma cerveja.

Por cima, a grande escuridão universal salpicada de estrelas & uma clara sensação a vastidão completamente alheada de tudo.

A incerta altura, uma menina sozinha, por dentro e por fora, aproximou-se de mim, de cerveja na mão e sentou-se a meu lado. Depois continuou calada, ancorada e eu também não, de cerveja na mão. Encostou a sua tristeza desarmada no meu ombro abrigada e eu comecei a falar. As minhas palavras eram peixes criados ali, para o seu mar. Sem darmos por isso, pousámos os olhos nos olhos & começámo-nos beijar. Já o seu fundo sereno tinha outro brilhar. E uma paixão qualquer apareceu naquele lugar. Claro que o dia nasceu sem nos avisar.

( Brasil, Fortaleza, quiçá : 2003)


4.11.11

the Great eye ~ el Gran ojo ~ o Grande olho


















visual-art. 300X300 cm
J. A. M.

poema ainda cem título(s)


Saudar o Sol 3 vezes
Saudar a Lua também 3 vezes
Saudar o Dia 3 vezes
Saudar a Noite também 3 vezes
... ... ... ...

são assim os meus dias
e nos intervalos, passear-me

por entre  florestas com muitas cores
( nas árvores, nas plantas, nas flores, nos animais, sobre -
tudo, às vezes, nos pássaros a iluminarem o azzul
em arco-irieis cheios de leveza e canções mudas
de amores assim mas, só eles é ke sabem ; ~ )


dizia eu, passear-me também escutando
o meu grande amigo de sempre
uma onda & depois outra
onda
e depois, ainda outra :
onda que chega

 adormecer aos meus pés nus
mas não é bem verdade, tudo volta a ser
de novo a mesma-onda-outra vem beijar-me
as mãos, quando me inclino naturalmente
sobre a :  Vida
e aceito o sal da água, enfim

já ancorado em mim
sei, como sou pikeno e ainda sou salgado demais

para as visões que me acontecem
pois pressinto que andam por aqui alguns deuses,
demasiado perto  ouço as luzes, esqueço o medo
aos poucos, também vou perdendo  a escuridão
e deixo-me esquecer de Todo,
aquilo que fui era 1  esboço de  ser

que agora acorda para uma outra imagem
do ser em vã miragem, essencialmente, vã : como todas

no entanto, vou continuar a saudar

o Sol, a saudar a Lua
a saudar o dia & a noite, porque é por  aí
que me vem o eko  das fontes lá longe
onde as águas cristalindas das estrelas mais belas
cantam e cantam & encantam os meus ouvidos


( koisa escrita em Agosto de 2007 )

3.11.11

série: Diásporas. ("... A dor é inevitável. O sofrimento é opcional " )
















J. A. M.


- Definitivo -

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...


( Carlos Drumond de Andrade. Br.)

Africa







foto  en carnada
J. A. M.

série: Diásporas (São Vicente. Cabo Verde)



- Mindelo -


O céu cheio de manchas cinzentas umas mais, outras menos escuras, sobre um fundo que se sente azul pelos hábitos ke trazemos doutras bandas e por vezes, até vai sendo.

O "monte cara" lá ao longe, sempre pousado na sua lonjura pensativa & sempre tão presente na alma de cada mindelense, o aroma nostálgico do ser de uma ilha com as raízes mergulhadas no oceano Atlântico, os sons de uma morna abrindo a noite como quem pede licença mas já entrou e já se instalou suave e inteira, abrindo os braços a quem quiser star, a menina de camisa encarnada e mini-saia-azul-abertamente com as duas coxas de ébano demoradamente nuas e brilhantes até um determinado ponto inexacto, os 2 amigos calados mas unidos a 2 copos de grogue, a outra menininha de camisa cor-de-rosa e 4 totós verde-alface no cabelo encarapinhado a chupar uma manga pela boca a dentro e uma gota docemente a cair-lhe pelo queixo até à mão naturalmente aberta da mãe absorta, aos sons do cantor, unindo-nos a todos num só lugar e depois lá fora,
vislumbro através do feixe de luz da porta meia-aberta, os ruídos dos táxis que vão e vêem dos seus destinos, e ali,  mesmo à minha frente,  alguém vai sentado de lado numa bicicleta que desliza não estou mesmo a entender, como é aquilo?





(Cabo Verde.Mindelo.2005)

31.10.11

msgs a Garcia

o.k.













J. A. M.

sei lá


Estremece a estrela que vive naturalmente 
aberta à escuridão
& nos 2 olhos cintila
o véu do instante, a aparência maior
do que é superfície e aí se afoga
na multidão dos dias a vida é mecânica


Vejo nos gestos o silêncio amparado
pelo silêncio que aspiro

o lugar onde qualquer semente pensa
sonhando com tudo
pois nada do que é fruto
acontece sozinho.
 

Set. - 2009

29.10.11

Project SUNSHINE for Japan


                                             porters - J.A.M.

kalungando

- mi lembrei du ôtro que pregava aos peixes, já agora, pinsei comigo a sós & para vocemecês também:

caroço de fruta verde é veneno.


JA kalunga

olhando a penas ~ Mas ke pena tudo isto






















J.A.M.





( photo)

28.10.11













imagem construída - J.A. M.

 "Todo luxo deve ser pago, e tudo é um luxo, começando com estar no mundo ".
Cesare Pavese

kem faz Paz / muito Faz







rio Minho. Outubro.2011

J. A. M.

10º pedaço. para 1 livro que há-de ser se fôr


(...) e a gente bate a uma porta aki ao lado outra a seguir outra mais além, & nenhum movimento kuadrado estremece os nossos olhos circulares ... ke tristeza (meu d+eus) penso, sem me dar por isso: está tudo a dormir por dentro ? Ou já estarão mortos ?

é o que mais vejo todos os santos dias...

pouco penso no que acontece assim, nesta Altura da koisa ...enquanto algo desce.. ou agora já estará em si ou em ti, o  ke sei eu ?
Arrumo o raciocínio no aprumo do coração... escolho as possibilidades possíveis verticalizando o meu íntimo ser... aproximo-me de mim & de TUDO...   centro-me afinal
e do que  vai contecendo, encontro! ou serão as coisas que me encontram ?




... depois,  á-minha-volta reparo que há - a bem dizer - uma noite claramente esclarecida onde só pode ser cada 1  a libertar os sonhos aprisionados por akeles antes que ainda não estarão , em suas casas,
&
o que importam, as circunstãncias, nunka te lembraste  ? 



pois
o que já lá vai, já foi

eteceteras 
(...)

- Set. 2010 -

26.10.11
















foto. Outubro. 2011

J. A. M.

( 13º pedaço. para 1 livro que há-de ser se fôr )




(...) talvez tenha sido Goethe que disse : "o mais pequeno dos cabelos projecta sombra".
Salvo erro, também foi ele que me soprou no ouvido esq.º há dias : "as pessoas conhecer-se-iam melhor mutuamente se não quisessem sempre comparar-se umas às outras".
 
- o que será que isto tem haver com o Outono , a chuva lá fora mal lava as poucas vidraças da minha palhota onde me encanto acordado tanto quanto possível?
Por vezes, dá-se, recebe-se,  aprende-se sempre, solta-se uma dika & o resto fica à mercê de quem pode, pois tenho dias outras vezes tenho noites, em que creio, com a convicção da Altura,  que kerer é desperdiçar muitas coisas.
- o (a)parente emaranhado adensa-se, eu vejo como é difícil  centrar, organizar, disciplinar  ambos os olhos directos à fonte, poderei até dizer: embora haja o Sol, tantas vezes os vi a dizerem-me: olha ke te faz mal à vista.
Aconchego-me sob a sombra do tal pequeno cabelo de Goethe. Ele aceitar-me-á pois assim é o meu tamanho, distraído que anda a vislumbrear outros horizontes, que eu se fosse mulher quiçá invaginasse, tal é a interna intuição de quem naturalmente prolonga a humanidade.
Mas na verdade vos digo, ralar-se-á ele com estas koisas ?

Quanto às comparações alumiadas no início, o Alto é baixo é alto e Baixo, "uma mão que bata palmas", eteceteras, koitado de quem é maneta, basicamente na alma.Kuanto aos cegos , neste lugar de penumbras, tenho a impressão que jáprendi que lá por existirem não demonstram a inexistência da luz.
.. e, lá fora a chuva insiste em ser mansa como os sonhos da passarada aninhada nas árvores do meu jardim, agora o silêncio parece   a b s o luto (...)



(8. Out. 2010.Série.)

25.10.11

boKas " científicas "







imagem fractal

“  1 ser humano é parte de um Todo chamado por nós de Universo, é uma parte limitada no tempo & no espaço.
 Ele experiencia-se a si mesmo, aos seus pensamentos e sentimentos, como alguma coisa separada do resto - uma espécie de ilusão de óptica da sua consciência.
 Essa ilusão é uma forma de prisão para nós. A nossa missão é libertarmo-nos dessa prisão, alargando os nossos círculos, para envolver todas as criaturas vivas & o Todo da Natureza na sua Beleza.”

- Albert Einstein, Ideas and Opinions ”. 1954. (Tradução livre) -

Project Sunshine for Japan - Germany






















Poster . J. A. M.

kalungando

( a propózito das vossas pressssas tãotanto apesssadas, limbreime agora !)


- vocemecês, já enxergaram uma árvore a correr mesmo ?

 ou uma maçã a fugir da sua macieira?

 ou, uma flor a  pirar-se do seu aroma ?


- inTÃO ?


( dipoes, eu pinso: "tarei a falar prós peixes como u outro ?"
pelo sim pelu não ká voo dizendo             ~ ~ ~    )




JA kalunga

( nos tempos das diásporas )












( visual-art )
J. A. M.

msgs a Garcia

" The significant problems we face can not be solved at the same level of thinking we were at when we created."

(Albert Einstein)
-.-
"Los problemas significativos que enfrentamos no pueden resolverse al mismo nivel de pensamiento que teníamos cuando los creamos."


(Albert Einstein)
-.-
" Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criámos."

(Albert Einsten)

Outono a descer









foto. J.A.M.

msgs a Garcia


" Você pode fumar tanto quanto quiser. Eu lhe garanto que isso não é pecado. Se você encontrar Deus no dia do Julgamento Final, basta dizer-lhe que sou eu o responsável. O pecado pode recair sobre mim. Não se preocupe. Relaxe e não tente parar fazendo esforço, pois isso não ajudará em nada.

A minha sugestão é que você fume de forma meditativa. Se os adeptos do zen-budismo podem tomar chá de forma meditativa, por é que você não pode fazer algo parecido? O chá, aliás, contém os mesmos estimulantes que o cigarro, não há muita diferença. "


( osho)

24.10.11

Himno al So ~ Hymn to the Sun ~ Hymne au soleil ~ Hymne an ~ die Sonne ~ Inno al Sole ~ ترنيمة ~ Ilahi Sun ~ 太阳的赞歌 ~Ύμνος στον Ήλιο






















j. a. m.

no comment




















j. a. m.

( graciasElianasuareZ )

there are more Art in a flower than in all of the genius works painting of the world, together ~ tiene más Arte una flor de lo que en toda la pintura de los génios del mundo, juntos ~ há mais Arte numa flor do que em todas as obras geniais de pintura do mundo, juntas ~ On enemmän taidetta kuin kukka kaikissa töissä nero maalaustaiteen maailman yhdessä ~ Det är mer konst än en blomma i alla verk av genialitet att måla i världen, tillsammans ~ 艺术超过了世界上所有的绘画作品花更多的天才,加上




















( foto :  j. a. m .  ; ~ )

visual - art






















j. a. m.
( series: cross , nº 36 )

Série : O(s) Grito(s) : & Jesus, said:

23.10.11

perché gli esseri umani hanno paura di altri esseri umani ?






















(des. 1986)
J.A.M.

máter











j. a. m.


"É bom lembrar que as associações entre sistema de acasalamento e forma de cuidado com a prole não são regras fixas, e que, na natureza, sempre existem exceções.
Um exemplo são os saguis, que, embora sejam mamíferos, apresentam cuidado biparental. Entre estes pequenos primatas, a fêmea alimenta os filhotes enquanto cabe ao macho carregá-los, transportando-os pelas árvores."

série: Diásporas ( Árabes )

msgs a Garcia

“ Mais abençoado é dar que receber ”

( Bíblia – Atos : 20.35  )

hà coisas do diabo : Já fui ao Paraíso

Há coisas do diabo. Já fui ao Paraíso.
&  voltei.

Era um lugar sem a Xatice dos turistas, a uns bons quilómetros de Recife, em direcção a um dos pontos cardiais deste vasto  Mundo.

Estava já quase akordado na cama do meu quarto, no Hotel Europa, quando a Ana & a Joyce abriram a porta cheias de sorrisos floridos e me convidaram para dar um passeio pelas franjas de Gaibu
lá fomos, que nem 1 trio harmonia pelo dia adiante

passámos pela linda praia de Calhetas, onde vi ondas debruçadas sobre a própria espuma e espuma e mais espuma sempre, depois de serem verdes-esmeraldas e azul-turquesas, e também vi ! uma foto do jovem Eusébio no bar lá do sítio, ao lado de N ilustres que por ali tinham po(u)sado algures, ao longo dos seus destinos.

Depois, continuámos a caminhar por entre árvores, plantas e flores de muitas cores e aromas, até que, a incerta Altura, num morro inesperado e cheio de -  azul MT azul do céu -   vislumbrei uma tabuleta tosca de madeira com a palavra: “ PARAÍSO ”.
Minhas companheiras apanharam o meu ar aparvalhado & eu apanhei-as a sorrirem apenas cúmplices.

- U ke é que eu tinha a dizer?

lá descemos entretidos com os pés de cada um, a saltarem de pedra em pedra, até que desembocamos numa espécie de praia com a água muitoMasmuito transparente e a areia visivelmente   prateada pelo pôr-do-sol que se diluía pelas águas até ao esquecimento.

Sentámo-nos a olhar & a escutar o Mundo através daquele ponto de vista, dentro do ponto de vista de cada 1 &  os três sentadosjuntos com as 6 vistas desarmadas, despidas, deliradas.
Já não sei, e pouco me importa, o tempo (o tempo?...) que poisámos ali, a respirar aquele simples paraíso tão simples real mente em tudo. Lembro-me vagamente que as palavras eram
koisas a mais e a ninguém lhe passou pala cabeça falar de tal coisa

~ ~ ~
kuando regressámos a Gaibu, numa camioneta que ainda cirandava, já lá estava instalada
uma noite klaramente aberta á nossa esfera



- Brasil - Algures perto de Recife . data : ? séc.XX  -






( texto publicado em : 24.25-05-2006 -  Pernambuco-Brasil.2004.)

22.10.11

KALUNGANDO

( lá tava, meu amigu eskavando sua "obra" ~  à sombra da  sua bananêra, pois, klaru ~

(.......)

- Intão, amigu, sempre artistando ?
- humm  ~ ~  ~
- 2 ouvidos & uma boka, né ?
-  ...
- pois,

( isto de artista á ke respeitar, pinsei eu cá c/ os os meus botões da camisa ke tinha lá nu palhota do sanzala )

e lá fui adiante, a ver se enkontrava a MariaBunda SempreàSombra.

tem sempre boa conversa pra trokar
 &
tb bons silencios
pra
crescer


JA  kalunga - 23.Out.-2011 )