Estou eu numa cidade qualquer e nem sei o seu nome. Os primeiros dados têm haver com a Europa. A norte ou sul, a este ou oeste, não faltarão ocasiões para aprender tudo isso. Incluindo o seu nome, claro, que nada existe ao acaso. Mas, como disse, nada de referências à priori.
Já há muito tempo que acalentava esta ideia que se tornou tão fixa que se fez 1 nó a desunhar.
Um dia. Parti para a solução.
Comprei um bilhete qualquer, dentro do meu orçamento da ocasião, e ainda estou a ver o rosto espantado de coisa nenhuma do sr. que tinha por missão, dar pequenos-papéis em troca de muito-dinheiro. "Como?" perguntou-me num suspiro de quem pouco mais ar tem para dar ao momento. Olhei-nos fixo nos olhos, para que a conversa não deambulasse demais, e disse-lhe: "é Isso, amigo, dê-me esse bilhete que tem mais à mão. O sr., como bom funcionário público deste país, acatou de imediato a indicação. E, lá ficou aviar o seu ofício de escravo mecanizado enquanto eu desandava a chamar pelo meu boby .
Mais umas frases adiante, onde se inclui a viajem de avião os pormenores antes e depois - cá estou eu num aeroporto qualquer de uma cidade também qualquer, a esvaziar-me de mim e a tentar deixar-me tocar por tudo à- minha-volta . Como uma flor se abre à luz, a cada dia.
(boby, é o nome do meu malão de viagens, com 4 rodas e uma trela)
(30-Março-10)
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