José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

11.3.11

de+manhã

de manhã, quando ainda as aves são sonhos
e já as claridades esvoaçam
abrindo as portas & as janelas
dencontro aos olhos de quem acorda

e os rios de ouro abrem as vozes
à procura dos mastros humanos
onde há gente viajada em nascentes

e a Beleza do mundo é 1 presente simples

e tudo se ampara nas muitas ilhas
que devagar se unem
enlaçando a infância, o futuro e o agora

de manhã quando algo estala 
o silêncio instaurado, e já ouço
o cantarolar aceso dos pássaros
Felizmente vivo
mais um dia.



(poema inicial de 11-10-08. Última publicação em Março de 2011)

1 comentário:

  1. Pela manhã, embalada por esta Voz – simplesmente Humana –, vejo, através do vidro da minha janela, os melros a acordarem, por entre os galhos despidos do velho plátano, e prossigo (com mais alento) …

    (Eugénia)

    ResponderEliminar