"(...) Quem olhasse este passo para o mar e para a terra, e visse na terra os homens tão furiosos e obstinados , e no mar os peixes tão quietos e tão devotos, que havia de dizer?
Poderia cuidar que os peixes irracionais se tinham convertido em homens, e os homens não em peixes, mas em feras. Aos homens deu Deus uso da razão, e não aos peixes; mas neste caso os homens tinham a razão sem o uso, e os peixes o uso sem a razão. (...) Aristóteles diz que só eles, entre todos os animais, se não domam nem domesticam.(...).
Peixes, quanto mais longe dos homens, tanto melhor: trato e familiaridade com eles, Deus vos livre!"
( " Sermão de Santo António aos Peixes", de Padre Antóno Vieira. Col. Portugal, Nº38, Joaquim Ferreira)
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