SEM MARGENS
por vezes vem um outro sol, um outro sal, outra luz
da cintura dos astros ou do fundo da Terra
descendo, subindo, entrando, aclarando
a cabeça, o coração o corpo todo
pois já é outra a resposta que cintila
no esquecimento do olhar
onde caio em mim, como uma gota de água
no mar dentro dos dias todo o tempo é redondo
e reparo nas duas mãos como se fossem
10 os novos caminhos
e no entanto, são tantos & tantos
que me volto a calar.
( J.A.M. ~ poema inédito, anos 80. Rascunho Nº 96)
Publicada a versão do rascunho Nº 94,a convite do poeta José Pascoal
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