José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

1.5.19

Pintura: J. A. M. 


























(…) claro que felizmente todos os estados de espírito são vadios e não se demoram em nenhum lugar. E o que fica em nós, é uma poeira que assenta na memória essa grande rocha de xisto, formada lâmina a lâmina, desde o início dos tempos. Uns trazem essa rocha, ás costas, como um talismã à vista desarmada de todos; outros, afundam-na nas águas do próprio corpo e por lá a esquecem, sabendo que não precisa dos seus cuidados para poder ser o que é: um  lastro para o  destino.
E assim, todos os dias somos atravessados por mundos e mundos, onde vivemos mais um pouco de tempo inscrito na ilusória viajem que até fazemos realmente.


1/06/2006

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