José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

22.1.20

~ 6º pedaço de mais um diário perdido ~

da Ciência legalizada dos Quadrados. Obra de: J. A. M. 


















já há uns bons tempos que faço diariamente, com base nos trâmites das meditações ocidentais, dado que sou do género Oblomov (1) (as meditações orientais são demasiado exigentes...)  uma pesquisa mui atenta ao meu umbigo.

Como se se tratasse de um curioso olho sem alguma função à vista desarmada, ou o eventual início de uma espiral galáctica ou qualquer outro inopinável círculo vulgar, como se houvesse algo que pudesse ser vulgar nesta Vida...


Nestas vãs deambulações, encontro paredes pedras real+mente duras & a minha picareta é sempre tão frágil tão frágeis estas mãos sementes de asas, mas às vezes como que por acaso

surgem horizontes desamparados, e dou por mim noutra linha do tempo, isto é, re/paro que o desamparo é apenas meu e digamos assim, para finalizar por repentina preguiça este desabafo, creio bem que há coisinhas inverbais. Como se a língua, se enrolasse para dentro em onda repentinamente rebelde e ficasse ofuscada perante um inesperado diamante em visita, vindo sabe-se lá de onde? Cada vez que o vislumbro fico tão deslumbrado que,,,isto é, apago-me e demoro acender-me.


-  Conhece as ciências do fogo? Desse lamento do seu ser profundo, esse queixume pleno de liberdade, que o convida a morrer-se e a procurar-se de novo?



(1) “(…) o mais conhecido romance do escritor russo Ivan Goncharov, publicado pela primeira vez em 1859.(…)  Oblomov é um jovem e generoso nobre incapaz de tomar decisões importantes ou empreender quaisquer ações significativa(…)” - in, Wikipédia -


(…)

J.A.M.

Data:?

Rascunho Nº 59

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