José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

10.3.11

Série: O(s) Grito(s) : a pedido do" meu-irmão-gêmeo-que-até-é-professor-coitado--neste-país"



"… quando os professores andaram pelas ruas a tentar fazer ouvir a sua voz, sem letargia nenhuma? É nesta parte que me apetece recorrer aos palavrões, mas sempre com respeito pela dignidade presidencial.
A nossa sociedade não pode continuar adormecida perante os desafios que o futuro lhe coloca. É necessário que um sobressalto cívico faça despertar os Portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos.
O País terá muito a ganhar se os Portugueses, associados das mais diversas formas, participarem mais activamente na vida colectiva, afirmando os seus direitos e deveres de cidadania e fazendo chegar a sua voz aos decisores políticos. Este novo civismo da exigência deve construir-se, acima de tudo, como um civismo de independência face ao Estado.
(…)
É altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia.
O problema com Cavaco Silva é que para ele – e para outros, não é caso único, pois à esquerda há parecido - há bons e maus sobressaltos, más e boas letargias. Se forem colégios privados geridos pela Igreja a queixarem-se, ele acha o sobressalto muito bom, mas se forem os professores das escolas públicas a queixarem-se, já é mais pela letargia.
À maior mobilização de sempre de uma classe profissional, o presidente Cavaco Silva respondeu inaugurando obras do governo, qual secretário de Estado, com a ministra Maria de Lurdes Rodrigues pelo braço.
A um sobressalto cívico ímpar na nossa história recente, respondeu com uma colagem total ao status quo. Fez umas declarações esotéricas, fez-se de falso orelhão e esteve do lado da domesticação do protesto. (...)"


- Posted by Paulo Guinote,
in blogue: "A Educação do meu Umbigo" -

Msg a Garcia


- imagem construída. j.a.m -

às vezes...sei lá porkê



 às vezes, sei lá porkê, desloco-me à sala, olho para os livros amparados uns aos outros. Depois, dou uma volta
e
venho-me embora.
Outras vezes, é a mesma coisa, mas  entre tanto.. sei lá porkê, estendo um  braço & um livro agarra-se à mão, olho para o título  lembro o autor e dou de caras com umas frases sublinhadas há séculos:


"(... ) o exorcismo, reação de forças, ataque de aríete, é o verdadeiro poema do prisioneiro.
No próprio lugar do sofrimento e da ideia fixa, introduz-se uma tal exaltação, uma tal magnífica violência, unidas ao martelar das palavras, que o mal progressivamente dissolvido é substituído por uma bola aérea e demoníaca - um estado maravilhoso!
Muitos dos poemas contemporâneos, poemas de liberdade, exercem também um efeito de exorcismo, mas dum exorcismo por manha. Por manha da natureza subconsciente que se defende graças a uma elaboração imaginativa apropriada: os sonhos. Por manha preparada ou hesitante, procurando o seu melhor e ideal ponto de aplicação: os sonhos acordados.
Não só os sonhos mas também uma infinidade de pensamentos são "para escapar", e até sistemas de filosofias foram sobretudo exorcismos que julgavam ser algo bem diferente.
Efeito libertador semelhante, mas natureza perfeitamente diferente.
(...)
Esta subida vertical e explosiva é um dos grandes momentos da existência. Nunca seria demais aconselhar o seu exercício aos que vivem a contragosto numa dependência infeliz. Mas o arrancar do motor é difícil, só o quase-desespero o consegue."



. Éprouves,exorcismes,1940.1944 *
in, O Retiro pelo Risco , Henry Michaux .

9.3.11

por uma nesga

 - foto-escultura. j.a.m. -

Msg a Garcia


(pai, filho & guia)


"Do couro da salamandra, temperado a fogo, 
fizeram-se as botas do jovem guerreiro."




9-03-2011

4.3.11

on the road

















                 - imagem construída. j.a.m. -

Msg a Garcia

A árvore não prova a doçura dos próprios frutos, o rio não bebe
suas próprias ondas, e as nuvens não despejam água
sobre si mesmas:
  a força  deve ser usada para benefício de todos.

(Provérbio da tradição hindu)

25.2.11

koisas simples: 3 pêssegos ligados à sua árvore

















                    - foto no Portugal rural. j.a.m. -

global communication - comunicação global























                - imagem construída. 24-Fev. - 2011 - j.a.m. -

Algures, sei lá se volto a voltar

- casa. Cidade Velha. Cabo Verde . j.a.m.-


 Algures no Brasil, cheguei a estar no Paraíso. E
regressei.
Agora, encontrei outro Paraíso.
Não sei se volto a voltar.
Começo por um dos lados: o mar ao fundo e os sons compassados das ondas chegam claraMente até mim. Depois há coqueiros, esguios, altaneiros nas suas elevadas cabeleiras de sonhos dados com a aragem muito ao de leve quem sopra quem? e há mangueiras, com os seus frutos à espera de quem lá chegue. Palmeiras com as suas folhas dobradas em devoção às 7 portas que iniciam a noite, balançam-se assim aos sons do mar, e a lua começa a ser maior no céu indefinito da escuridão do meu olhar.


Estou nu e sentado, com os pés apoiados na varanda azul e tomara eu estar assim tão nu por dentro.


Agora vou colher uma cana de açúcar aqui do meu quintal (alugado ao Sr. Embaixador de São Tomé e Príncipe que está nas Américas, go on ) e no fim, não sei se me irei esquecer por outros lados, palitando os dentes com as cascas que sobram sempre de tudo o que é mesmo vida.
Olhando, escutando, aprendendo a ser mais. 
(...)


- texto inicial: Cabo Verde. Cidade Velha. Agosto.1998 j.a.m.. -

24.2.11

msgs a Garcia






















         - imagem construída. Fev. 2011. j.a.m. -

"whether the monkeys come to feel bored, they became people"

23.2.11

no comment

- imagem construída. j.a.m. - Fev. 2011 -

msgs a Garcia

"Foges em companhia de ti próprio:
é de alma que precisas de mudar, não de clima."   
- Séneca -  



“Os que viajam mudam de clima, mas não de carácter”.
 

- Horácio -

coisas de negros

           - Tecido  bololan. Mali. in, Casa das Áfricas -

21.2.11

masondeéquistovaiparar



agora até o raio das mortalhas são 1/2 do que eram. micam em tudo o que é para consumidor. nesta sociedade do séc. XXI, de invidente escravatura em que me sinto a sobreviver, até o tabaco anda pelas ruas da amargura o fumo já não tem aquele sabor azul que se viaquecer-nos o momento da distracção e - meu deus - 1 dia destes até tenho que me pisgar sorrateiramente para onde? para aspirar um simples cigarro(...)



(fev.2011)

Gabriel O Pensador ( Cachimbo da Paz)

Série: O(s) Grito(s) : "Protesto da Geração Arrrrrrasca"

 - imagem construída. j.a.m. -

p.s. para + inf.s clike no título

Tiê (dois) - Br.

coisas de índios

 - objecto artesanal, desenhado e pintado em casca de coco.(Br.)


p.s. Segundo alguns antropólogos (?) estes  artistas índios da Amazónia, prolongam assim o testemunho de seus ancestrais acerca de encontros havidos com seres de outros mundos, que voavam em grandes pássaros de luz.

20.2.11

- paisagens interventivas. poema in, O triângulo de Ouro.1988.Exp.2008. j.a.m. -

18.2.11

festa popular ( Brasil)

















                               - foto. Br. Maranhão- 2009. j.a.m. -

14.2.11

sobressaltos



salvo erro foi algures a Sul o Sol batia Bem inclinado sobre
o medronheiro que, a incerta Alvura, se incendiou e tudo 
aquilo, aconteceu sem chamas por fora.

ainda há visões belas que nos saiem de borla,neste mundo
assim(...)


(folha de um diário perdido.j.a.m.)

S. Valentim. 1 bom pretexto.














                       - imagem construída. j.a.m. -

11.2.11

flores sem dono








(Pinturas. Técnica-mista s/ cartão. Início anos 80. j.a.m.)

28.1.11

a gente vai sabendo as coisas para depois esquecer


a gente vai sabendo as coisas para  aprender a saber outras coisas e depois esquecer.
Amparamo-nos nisto & naquilo ao sabor dos gostos e desgostos que a vida  nos dá, ao bater o coração contra o peito do  mundo.

 
- Alguém neste momento, passeia-se algures por caminhos e paisagens , onde há pedras pelo chão e acontece-lhe curvar-se de repente, por algo que o chama sem dar por isso e há um diamante entre as suas mãos, o olhar turva-se pelo brilho demasiado   que o sol  lhe oferece no  mesmo instante e depois?

- Há quem logo veja ali um diamante, há quem não dê conta do vislumbre que lhe aconteceu e continue apegado aos seus hábitos, atirando o pequeno calhau para as águas de 1 rio que vai passando-se indiferente a tudo isto. 

Os hábitos escravizam-nos, tornam-nos cegos, todos os dias acontecem coisas assim, parecem banais porque são diárias, mas não o são, não.
(...)

the stairs outside / Pelas Escadas Fora

 - Fotografia construída. j.a.m. -

msgs a Garcia




Na minha pupila Tua imagem
Em meus lábios Tua memória
Se moras em meu coração
Onde é que Te ocultas?

- Al-Hallaj -

26.1.11

Moonlight Sonata-Sonata ao Luar-1°

entrada para o luar



..como num fruto há em nós, lá no centro das intuições, um caroço onde se alumia uma chama silenciosa que nos acende os dias & as noites.
Onde, todos os Universos existem distraídos (..)
Onde, perdura o que foi e há-de ser (...)

25.1.11

20.1.11

Coisas de marinheiro (3ª)



-
Lá no fundo, há um barco à nossa espera, que baloiça aos sons da noite, sons levíssimos que estremecem o silêncio e quem os escuta já esqueceu qualquer certeza (...)

Coisas de marinheiro (2º)



(...) Procurei nos mundos dos vossos sonhos, esvoaçando leve entre as noites deste Mundo.
Os deuses que ergueis vendem-nos, a bom preço, aquilo que nos dão.

 E continuais acreditar ?
(...)

Coisas de marinheiro (1º)



Sweet Jane em C. J. levanta-se uma montanha 

de luz, devagar que o tempo não tem fim
e essa imagem erguida é a altura 
em que te encontras agora ou
te sentes vivo ou não,
eis a questão(...)


9.1.11

msgs a Garcia



"Só há duas maneiras de se viver a vida:

numa, parece não existir milagre;
na outra, tudo é milagroso."


- Albert Einstein -

12.12.10

Lançamento de 2 Livros da Escritora Eugénia Soares na "Cadeira de Van Gogh" - Porto

- Foto de j.a.m. -



Com uma sala apinhada de pessoas, a Escritora Eugénia Soares procedeu ao lançamento de 2 Livros ( "Ao Redor de uma Acácia" e "Labirinto de Luana"), das Edições Afrontamento.
Neste seu gesto, foi (bem) acompanhada pela Drª Luiza Cortesão ( Instituto Paulo Freire de Portugal/ faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação,UP) e pela Drª Isabel Cabrita (Departamento de Educação,UA).

O meu abraço amigo, para esta criadora.

30.11.10

é a noite apaziguada nas veias soltas dos olhares. As fontes de uma vida. As visões que acontecem, etc

- Imagem Construída. j.a.m. -

msgs a Garcia



A violência é fruto de um estado interior de infelicidade.
Assim, é importante buscarmos pequenos gestos de amor, acolhimento, simpatia e calor humano, que actuam como antídoto contra o veneno do rancor que circula entre muitos de nós seres humanos.




(extraído do Lições de Amor)

5.11.10

White Eagle (Tangerine Dream)

- Outonos. Imagem construída. j.a.m. -

dika(s)



As nossas realizações são semelhantes
ao processo da revelação fotográfica:
necessitam de um tempo na penumbra
para fazerem brilhar todas as cores.

28.10.10

Série: msgs a Garcia

- imagem construída. j.a.m. -


“A verdadeira esperança é veloz e voa com asas ligeiras;
de reis, faz deuses, e de seres menores, reis”.


(Shakespeare, em Ricardo III
)

21.10.10

Série : O(s) GRITO(s) : Natas políticas do país



"(...)Portugal está mergulhado numa tempestade perfeita: o primeiro-ministro não tem credibilidade e, com excepção da boyada, já ninguém confia nele.

O líder do maior partido político da oposição não tem credibilidade e já poucos confiam nele. Em seis meses de exercício da liderança seria difícil fazer pior.

Com estes dois irresponsáveis, estamos tramados."





-in, blogue, "ProfBlog" de Ramiro Marques -

20.10.10

Ke o Céu Kaia Sobre Portugal de Vez

- imagem construída. j.a.m. -

msgs a Garcia






A mudança de costumes é o único meio
de que dispomos para nos mantermos vivos
e
rejuvenescermos.


É esse o objectivo da mudança de ares

e
do lugar da viagem de recreio.



(Thomas Mann )
- imagem construída. j.a.m. -

1,34




& com ar de estrelas a circularem a cabeça única que tenho, à volta, à-volta dançam os sinais das minhas vidas inteiras, enquanto sou viagem enquanto sou & não sou o que no fim de contas feitas, nunca saberei
mas as asas abrem-se.. fazendo mais sombras e Tu, o que me dizes?

Lês-me como quem está de passagem por mais uma paisagem e o grão de semente que talvez dispense por aí ficarão as minhas memorias e tudo akilo que já fui talvez no meio
DAS ESTRELAS QUE ME TORNAM LOUCO COMO UMA BRANCURA LISA + LISA ATÉ AO FIM DA CAMA eu faço a cama onde dormimos Juntos.


meu irmão...beijo-te na boca como se quisesse acordar 1 morto...



(Sentes okê = agora?)

koisas afrikanas

8.10.10

13º pedaço de mim. Para 1 livro que há-de ser se fôr



(...) talvez tenha sido Goethe que disse : "o mais pequeno dos cabelos projecta sombra".
Salvo erro, também foi ele que me soprou no ouvido esq.º há dias : "as pessoas conhecer-se-iam melhor mutuamente se não quisessem sempre comparar-se umas às outras".
 

- o que será que isto tem haver com o Outono , a chuva lá fora mal lava as poucas vidraças da minha palhota onde me encanto acordado tanto quanto possível?
Por vezes, dá-se, recebe-se, solta-se uma dika & o resto fica à mercê de quem pode, pois tenho dias outras vezes tenho noites, em que creio com convicção que
kerer, é desperdiçar muitas coisas.

- o (a)parente emaranhado adensa-se, eu vejo como é difícil organizar, disciplinar, assentar ambos os olhos directos à fonte, poderei até dizer: embora haja o Sol, tantas vezes os vi a dizerem-me: olha ke te faz mal à vista

- aconchego-me sob a sombra do tal pequeno cabelo de Goethe. Ele aceitar-me-á pois assim  é o meu tamanho, distraído que anda a vislumbrear outros horizontes, que eu se fosse mulher quiçá imvaginasse, tal é a  interna intuição de quem naturalmente prolonga a humanidade. 
Mas na verdade vos digo, ralar-se-á ele com estas koisas ?
 
Quanto às comparações alumiadas no início, o Alto é baixo é alto e Baixo, "uma mão bate palmas", eteceteras, koitado de quem é maneta, basicamente na alma. Kuanto aos cegos , neste lugar de penumbras, tenho a impressão que jáprendi que lá por existirem  não demonstram a inexistência da luz.

.. e, lá fora a chuva insiste em ser mansa como os sonhos da passarada aninhada nas árvores do meu jardim, agora em silêncio parece a b s o luto (...)


(8. Out. 2010.Final da Série.)

4.10.10

12ª pedaço de mim. para 1 livro que há-de ser se fôr




(...) já a noite tinha sido iniciada, os pescadores juntos, sentados, calados, curvados, olhavam presos por um fio emaranhado de leves & ondulados pensamentos, akele horizonte como quem lia 1 texto antigo.
Entretanto as nuvens de um lado para o outro, fragmentáriamente orquestradas pelo seu próprio destino, lá iam pavidamente diferentes.
Nada se cruzava i tudo era unido.
Os barcos continuavam a baloiçar o cais. O mar sempre estivera ali como se fosse eterno. Como um eco longínquo que ainda perdurava pelo poder dos olhares de muitas gerações.
E os pescadores aguardavam como quem espera e também não, a hora da partida.
Em casa, os filhos choramingavam por comidas e as mães afagavam-lhes os cabelos, com um sorriso igual ao aconchego do útero.

Os pescadores, disse-me 1 dia um amigo vagabundo, viraram estátua fixa-permanente e ali estacaram para o gáudio dos turistas que acudiam aos magotes e as crianças agora pediam moedinhas com uma vida inteira moribunda nos olhares.(...)


(Out.2010)


Chão de Giz (Zé Ramalho & Elba Ramalho)

Quer experimentar ser uma Àrvore: experimente, porque não!

- imagem construída. j.a.m. -

3.10.10

(koisas de makakos)

- imagem construída. j.a.m. -

Série : O(s) GRITO(s) : há gente que Manda na gente só para se sentir gente



Há "gente" que manda na gente, só para se sentir gente. Eu, cá pra mim, não gosto nada dessa "gente". Prefiro, de longe, a gente que gosta da gente, sem lhe apetecer mandar na gente. Pois, essa "gente", que gosta de mandar na gente para se julgar gente, cá pra mim, não são gente, mesmo. Porque se essa "gente" fosse realmente gente, entendia clara mente, que não é necessário haver gente Por-Cima da outra gente. Mas, porque é que essa "gente" que continua a mandar em toda a outra gente, não começa por saber mandar neles próprios, para se tornarem verdadeiramente gente? Essa "gente" é mentecapta, idiota, têm a esperteza do tamanho da astúcia, são muito inteligentes sem dúvida, só que têm a inteligência ao serviço da estupidez, são inequivocamente infelizes, intranquilos, desalmados até, mas a gente que culpa tem a gente? embora essa "gente" nos castigue continuadamente por isso.

“Gente” deste & daquele ramo, desta árvore putrefata, crentes disto & daquilo, governantes grandes & governantezinhos pequenininhos, lá vê a gente, aquela outra "gente" a continuar a a pisar-nos, a toda à minha nossa gente (…)





(3. Out.2010. Texto inicial de 2005)

Art In Icebergs - Emotional Chill Out Music Touch

2.10.10

Outono é uma porta fria




às vezes o cálice transborda o sangue que em nós já foi na realidade luz. Outono é uma porta fria de rompante o coração fecha-se para dentro.
e é na cabeça que desponta a pergunta:
"como sentirás a alegria se não sabes a tristeza?"

Depois, também há outras distâncias outras disciplinas: a respiração ritmada no peito ao som dos tambores celestes longínquos, as estrelas como gotas de chuva hipnotizadas nos vidros das janelas ainda as luzes aspiram lá por dentro & a dor de ser humano alisada como um lençol sobre os joelhos, com o olhar preso à vastidão das ondas visíveis, aqui mesmo ao lado.

O que será preciso para que este Inverno seja menos longo?


(2/Out.)

1.10.10

Até Quando? (Gabriel O Pensador )

Série : O(s) GRITO(s) : O Leão com Raiva e o Cervo




1 leão apanhou a doença da raiva. 1 cervo que o vira ao sair da floresta exclamou: " "Pobres de nós! Se lúcido ele já era insuportável, o que não fará agora cheio de furor?"


= Fujamos dos poderosos exaltados & de quem compactuam com a injustiça.





(fábulas de "Esopo")