autor: j. a. m. ( 85X65 cm, 2014. obra pertencente ao Sr. Eng.º Jaime Godinho) |
29.9.18
Mudanças
28.9.18
koisas de Cuba
"A Viagem". foto: j. a. m. Trinidade, playa Maria Aguillar, 2018. |
em cima de asas brancas estou
sonhando céus para além
o alvorecer da madrugada
as grandes & pequenas portas translúcidas
o som do ouro no olhar
águas luminosas da grandiosa fonte
transbordam
o ser no ser
o estar no estar.
(rascunho.18-08-18)
koisas de Cuba
desenho de Carlito, 9 anos ( "El Robot") Repare-se no enorme coração do robô, nas suas Asas y en los pájaros en el aire |
el árbol de graviola está allí y estoy aquí. Ambos
nosotros estamos onde também estamos.
yo hablé hablado con sentimiento con ella,
tiene frutos todo el año
y todos los días me oferece 2 ou 3 frutos maduros do seu labor. re/paro como las calles ficam com águas sobradas
y igualmente mais frescas.
As pessoas sentam-se às portas das casas
el calor por allí es bien aireado
y hablan de las cosas de la vida
( Trinidade. Agosto -2018 )
- Rascunho Nº 9 -
|
27.9.18
Publicidade ao Serviço do Cidadão ~ CABO VERDE ~ Dia dos Oceanos
Link ( Sustentabilidade é acção):
http://sustentabilidadenaoepalavraeaccao.blogspot.com/2018/08/tanto-plastico-nos-oceanos.html
(série): DIÁSPORAS AO DEUS~DARÁ
hoje
regressei ao Restaurante da Rosa
era uma porta vermelha
(preâmbulo)
Fui jantar ao chinês ali ao lado. A patroa, a Rosa, continua com o mesmo
rosto que tinha há uns 10 anos, quando a conheci num outro restaurante ainda
era empregada, continua com o mesmo corpo, até o jeito leve de cirandar por
entre as mesas e aquele sorriso tão amplo como contido, que eu nunca cheguei
mesmo até lá. Fascina-me esta mulher de tão longe, a modos que frágil e sempre
tão atenta aos meus saqués ( 酒).
E depois venho-me embora a tentar desembrulhar-me daquele sorriso que vai comigo até outra coisa qualquer se atravessar no meu caminho.
E depois venho-me embora a tentar desembrulhar-me daquele sorriso que vai comigo até outra coisa qualquer se atravessar no meu caminho.
era a mesma porta
vermelha?
Já há uns bons tempos que não ia a um restaurante
chinês e então hoje, sei-lá-porquê, deu-me para ir ao Restaurante da Rosa, mas
afinal a Rosa andava por outros jardins…
Mal entrei, fui atenciosamente recebido por uma jovem chinesinha
que me abriu o espaço com uma larga simpatia que me surpreendeu. “isto já teve
melhores dias”, pensei. Sentei-me, retribuindo q.b. a simpatia da menina com um
sorriso até inesperadamente sincero lá no fundo.
Comi algo comestível, e o melhor foi a salada,
mastiguei esquecidamente os vegetais que depeniquei na travessa, com o
complemento direto de um Evel branco
fresco e para enlaçar a coisa no fim: café & saqué de rosas.
Enquanto o laço não acontecia, olhei à volta para os Altos-relevos e as pinturas com o tal brilho eclético dos plásticos o que me seduz
muitas vezes são as palavras desenhadas em mandarim, e olhando-as linha a linha, invento traduções rocambolescas, pois só cada uma dá pano para mangas.
Ponho-me a observar, comedidamente é claro, a
empregada chinesa bem acompanhada pela luz morna do local, fininha, impávida, e
tentei adivinhar-lhe algo de dentro dela
mesmo, para além da epidérmica empatia já demonstrada.
Não estava a ser nada fácil chegar a tais portos...
O café e o respetivo anexo chegaram, a pikena estava por aqui há 1 ano,
respondeu-me, com o seu ar naturalmente aprumado, já arranha o português do
cardápio e até um pouco mais e, mais uma vez, aquela incerteza de eu a olhar,
olhos nos olhos, e ela espreitar-me sei lá de onde. Disse-lhe que era um antigo
cliente da casa, perguntei-lhe onde parava a Rosa e ela disse algo de “Avero” (Aveiro?), acrescentei mais umas
lerias oportunamente circunstanciais tentando prepará-la psicologicamente para
me oferecer, por decisão própria se possível, o 2º saqué de rosas, que ao
fim e ao cabo no tempo da Rosa era trigo limpo, ai que porra.
E eu gosto deste “bagaço”, não sei bem se é pelo saqué
em si e o seu efeito em mim, se é pelas rosas, porque eu amo todas as flores, a natural vacuidade com que entram em nós, eu
amo as suas cores, eu amo os aromas, as suas elegâncias, os silêncios, as
sombras, a permanente entrega aos outros e a si próprias, Oh! como eu sou louco por flores. Sempre tão tranquilas sempre à mão de semear de qualquer mão
amiga ou matreira, eu amo despudoradamente estas criaturas de Deus, que não se
cansam de me ensinar coisas acerca das artes e da vida.
Entretanto dediquei-me ao café e ao tal néctar, que
acontece em cálices pequenos,
rendilhados com dragões a fumegarem linhas curvas, e eis a piada da primeira descoberta:
quando a coisa está cheia, a gente ao beber o primeiro gole repara que lá no fundo está uma sr.ª toda descascada numa pose
abertamente descarada e a gente olha e das duas uma, ou ficamos enlevados
eternamente por caminhos lúbricos & afins ou então continuamos a bebericar,
pois em princípio é este o objetivo do ato, enquanto a provocação se vai
diluindo no fundo vazio do olhar e do esquecimento, até desaparecer de todo.
Bá-lá, entretanto a música? suave & calma, obrigava o
maralhal ali presente, demasiado próximo ao meu território, a amainar a
algazarra com que tinha entrado, o que eu agradeci muda e convictamente aos
músicos chineses, aos deuses chineses e também portugueses e a tudo o que
ocasionalmente tinha contribuído para tal. Cansado de vislumbrear, pedi a
conta, que remédio, com um gesto arredondado de uma só mão (mas ainda com umas
ténues esperanças do que seria provável acontecer-me) e o tal saqué de borla Lá
Surgiu, meticulosamente colocado ao lado do raio da conta. Enfim, vale mais
tarde do que nunca, e rejubilei
saborosamente por ter reavido tal privilégio, atirando o último trago goela
abaixo e sentindo-me deliciado com o fogo que se extinguiu melodiosamente pelo
corpo todo.
Com tais sortilégios acontecidos, saí para a rua bem sr. de mim mesmo e do meu destino, fogueei 1 cigarro no meio da noite e algumas
estrelas permitidas pela névoa citadina deixaram-me que tal acontecesse: neste
antro insano de concorrências, foi milagre!
(V. N.
Gaia. Douro Litoral. Portugal)
- rascunho Nº ? -
- rascunho Nº ? -
26.9.18
25.9.18
postais
obra de arte submersa em plástico. Autor da pintura: j. a. m. - postagem do Sr. Dr. zé kalunga ~.~ |
o " BURNOUT " ?
obra: j. a. m. -.- notícia da SIC Notícias, 25.09.2018 09 h 15:( Um em cada três trabalhadores em risco de " burnout " ) |
(série): DIÁSPORAS AO DEUS~DARÁ
A noite redOnda pela L.C. cai a luz caindo
então, hoje perdi-me mais + no caminho para casa & sem quaisquer pressas mal dei por mim já estava na montanha sentado no descanso indeciso das cabras selvagens a olharem-me pasmadas e assim fiquei divagado pela luz que circundava a lua quando, sem saber o porquê, um jovem macaco pousou no meu ombro esquerdo e assim ficou vidrado pelas visões que eu colhia. A uns bons metros, sua mãe velava o encontro com apaziguada pachorra.
Demorei-me
a descobrir a casa no alto de outra
montanha, fui até lá com o cajado dos sons do mar, lá ao fundo nos confins, a alumiarem-me os caminhos sem eu dar por isso.
Entrei pela janela pois nada de chaves por esta noite por amor a deus, acendi a luz e
estanquei às portas do sono, escutando os galos as galinhas e uma mosca
chata-chata que teimou em pâpia cu mi [1]
até que
(Sidády Vêlha. Ilha de Santiago.
Cabo Verde)
- raskunho Nº 187 -
24.9.18
a ciência do elefante
trabalho artístico de : j. a. m. ( vendido a colecionador anónimo por 10.000 libras ) ~~~~
|
Acorda
" torne-se presente e viva cada segundo da sua vida de hoje
desperto e consciente para a vida "
link:
Recuerdos
"(...) verificadora de la realidad que deberá coincidir con sus recuerdos, debe poder confiar en su memoria y en la validad de su saber."
linka: https://youtu.be/OorZcOzNcgE
série : o(s) grito(s)
algures. foto. j. a m. + 2 amigos ~ os amigos são como girassóis nos nossos íntimos jardins. mal escurecemos, eles iluminam-nos. |
(série): DIÁSPORAS AO DEUS~DARÁ
foto: j. a. m. |
Santo
Antão, a ilha dos andarilhos
Quando
cheguei a Porto Novo, através de um ferryboat que dançou toda a viajem desde
São Vicente, dei-me conta que não tinha 1 escudo em algum bolso. Máquinas
automáticas por ali também não. Mais uns minutos adiante o gerente da única
dependência bancária no local, após uma conversa que tentou ser
convincente & persuasiva e até o foi ao cofre da dita e
depositou-me 10 contos na mão. Depois paga-me. Nada
habituado a tais gestos apeteceu-me repentinamente beijar-lhe os pés, mas no
lugar dos mesmos havia uns sapatos pretos a reluzirem que me estancaram a
intenção e ainda fui a tempo do tal bom senso. Após as mais que necessárias
palavras da ocasião, amanhã venho ká pagar-lhe/ não é necessário basta
depositar nesta conta lá no Mindelo/ Muitíííssimo obrigado e aqui num
gesto realmente espontâneo, fiz da sua mão dtª uma pérola entre as minhas duas
mãos em concha, olhei-o direto nos olhos e disse-lhe algo onde as palavras não
chegam, mas vi logo que ele tinha lá chegado. Os cabo-verdianos são pessoas de
uma sensibilidade subtil muito rara e suspeito que a morabeza seja um dos frutos mais visíveis desse estar. [1]
Ficou
um sorriso cúmplice matriculado no ar, algo de belo neste mundo, a que regresso
algumas vezes pelos imperiosos acasos da memória ou os outros casos que não
sei.
E
saí para o sol que logo me abençoou num aconchego entre nós tão íntimo,
tão normal, que me senti humildemente feliz com os meus
botões, neste caso de rosas que brotaram de repente à frente dos meus olhos
deslumbrados, kual milagre mais uma vez acontecido por estas paragens íngremes, suadas, deslumbrantes.
E
então chamei a namorada que estava visivelmente em baixo devido à situação
nesta outra altura já resolvida. Dei-lhe uma explicação por alto acerca do
milagre acontecido, metemo-nos num “hyace” que estava por ali à espera de ficar
cheio e lá fomos sem precisarmos de saber qual o destino. A certa altura o
motorista resolveu fazer uma stopagem mais ou menos breve numa montanha
altíssima cujo nome não me ocorre agora, mas ocorre-me muito bem a beleza
estonteante das paisagens que se multiplicavam entre si nas incontáveis pontes
do olhar. Lá em baixo o desenho de um telhado de milho seco outro além, mais
uma cabra ou outro animal manso, ligados ao silêncio de basalto que murmurava
algures num ribeiro vivo por aquelas “levadas”.
Desembocámos
em Ribeira Grande *, um tanto ou quanto azoados pelos ziguezagues do percurso começámos por
enxergar algumas casas juntas com as portas e as janelas de cores vivas
claramente, o cheiro do marisco a toldar tudo muito parado aparentemente com as
raízes afundadas nos desígnios de uma ilha, onde jovens dengosas deitadas sobre
os muros das suas vidas & amornecidas pelo sol alongavam as belas pernas nuas
para o mar que estava bravo & os machos entretinham-se
convictamente a jogar o “úril” [2] entre os meandros das
bolinhas verdes escurecidas por muitas gerações e protegidos pelas sombras
bafejadas por um marmulano.
Como
todos sabemos, quando estamos bem o tempo é outro [3] e, entretanto, chegou a
hora já pago o bilhete de re-
torno
lá me arrankei do lugar e só eu e Deus é que sabemos com que esforço
transportámos dali os olhos os ouvidos o corpo inteiro a transbordar em ondas.
Quando me aproximei de Mindelo num outro ferry ainda mais baloiçado reparei no
habitual nevoeiro agora aceso pelo pôr-do-sol que acontecia sobre a
cidade. Também re/parei que estava só e quase tinha a certeza de ter ido com a
namorada.
Desembarquei
com aquele maralhal todos muito coloridos por todos os lados, à espera havia
outros aromas atlânticos que me acompanharam até ao “café Poeta” onde troquei
algumas frases com uns amigos acerca de algo que talvez fosse relevante na
altura. Para variar, fui jantar à esplanada do Grande Hotel, bem acompanhado
pelo bulício redondo da Praça Nova e, por fim, abri-me à noite
mindelense e fiquei com a impressão que fui engolido pela mesma francamente já
não me lembro de + nada
* link.
(ilha de S.to Antão. Cabo Verde)
- raskunho Nº 330 -
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[1] " É por
isso que te aconselho a tomares lição nessa gente para depois falares, com
propriedade, da sua vida e das suas lutas. Se queres falar de dor, sofre
primeiro. Sem isso não mereces o mandato”.
(Manuel Lopes, escritor.)
[2]
" Pensa-se que o jogo terá sido inventado pelos egípcios que
depois o levaram para a Ásia e Filipinas. Mais tarde, chega à África Negra, e
região do Sahara. Por volta do século XV ou XVI, os escravos terão levado o
úril da África para a América, mas atualmente apenas há registo de que se
pratica nas Antilhas”, explica Albertino Graça, praticante de úril e autor do
livro “Jogo de Uril: Regras, Estratégia e Teoria” (Edição da ONDS - Organização
Nacional da Diáspora Solidária, Mindelo).
23.9.18
a Viagem
A Ver-O-Mar-2018 .......
|
20.9.18
17.9.18
(série): DIÁSPORAS AO DEUS~DARÁ
ESTRELAS APAGADAS
foto de J.A.M. - Póvoa do Varzim-Set.2018 ~ http://www.ofportugal.com/cego-do-maio-jose-rodrigues-maio-um-verdadeiro-heroi-do-mar-portugues/ |
Já a noite
tinha sido iniciada, os pescadores juntos sentados calados curvados olhavam
presos por um fio emaranhado de leves & ondulantes pensamentos o horizonte como quem lia 1 texto antigo.
Entretanto
as nuvens de um lado para o outro, fragmentariamente orquestradas pelo seu
próprio destino, lá iam impavidamente diferentes. Nada se cruzava e tudo estava
ligado.
Os barcos
continuavam a baloiçar o cais. O mar sempre estivera ali como se fosse eterno.
Como um eco longínquo que ainda perdura pelo poder dos olhares de muitas
gerações.
E os
pescadores aguardavam como quem espera e também não, a hora da partida. Em casa
os filhotes choramingavam por comidas diferentes e as mães
afagavam-lhes os cabelos, com um sorriso esboçado junto ao aconchego do útero.
Os
pescadores, disse-me um dia um amigo vagabundo nas viagens, viraram estátuas
fixas e ali estancaram para o gáudio dos turistas que acudiam aos magotes &
as crianças agora pediam moedinhas com uma vida inteira moribunda nos olhares.
J.A.M.
(rasscunho Nº 171)
(Póvoa do
Varzim. Douro Litoral. Portugal-1999)
( AVISO aos meus Leitores )
O José Alberto Mar, resolveu Avisar os seus leitores de que, existe um livro intitulado : " O Inventário do Sal " editado por ?, do poeta José Alberto Postiga *, mas que mercê de uma cambada de lapsos de pessoas , a meu ver, muito distraídas, digamos assim, circulou desde o seu lançamento num evento literário (Fevereiro de 2017), com a autoria de José Alberto Mar.
Na altura (e para que a presente tentativa de esclarecimento tenha a eficácia possível) o poeta & artista visual, José Alberto Mar (pseudónimo registado na SPA , em 1988, + ano - ano), após ter sido informado de tais confusões, procedeu segundo aquilo que as suas normas éticas lhe ditaram, mas perante a evidência de que realmente, (pareceu-lhe, na altura) existe o facto de haver pessoas com os habituais 2 ouvidos mas que não os utilizam, como creio bem ter sida a intenção de Deus ao oferecer-lhes tais apetrechos, então 1 tanto ou quanto consternado, entregou o caso às entidades que julgou serem as mais convenientes, em termos de uma pressuposta legalidade , para efetuarem o seu devido trabalho.
Como tinha um compromisso inadiável no estrangeiro & não tem tempo para estas trapalhadas, foi-se à Vida e , agora voltou ao assunto, simplesmente e somente, por uma questão de respeito para com os seus leitores atuais e eventualmente futuros.
* abraço.
Bem-hajam & desculpem a maçada.
José Alberto Mar
José Alberto Mar
14.9.18
postais
Sr. Dr. zé kalunda ~ ( presentemente em férias, como consultor do Rei, no Reino do Butão ) -.- P.S. houvesse , lá em Portugal, reis assim concentrados nas suas devidas funções & bem humildes. |
13.9.18
koisas de Cuba (2ª dose)
(...) também lhe obedeci.
Aquele facto em si, pareceu-me descabido para o momento cercando a noite deveras concentrada senti-o assim, mas estava 1 tanto ou quanto longe da alegria da vida, reconheci depois. Aos poucos aproximei-me perante a teimosa imagem das asas impostas pela penumbra (a pirisca continuava acesa) - era uma ave negra, fulgurante no seu estar ali realmente presente e também tinha havido uma noite de bréu que agora parecia resvalar para. Em função de ambos os lados, algo se deixava explodir como um sussuro por dentro* aparentemente ausente pela desatenção de quem ainda não sabe. Era, mais uma vez, a figura da espiral no caminho, arquétipo de quem viaja. Então acendendo + um fogo que já era "Romeu & Julieta" (desde 1875), 1 charuto cubano dos buenos, disseram-me alguns amigos do ofício ( & lembro: que sei eu? ) foi nesta montanha de incálculáveis verdes & flores que só sonhei quando era criança, que eu aprendi como ser, um pouco, mais humano.
Enquanto a ave desaparecia sem deixar rasto algum. Para onde te piraste, visita? Ainda hoje a vejo algumas vezes, enquanto adormeço: azul ou branca, cor-de-rosas, cor-de-laranjas, por aí.
* e os relâmpagos sucediam-se & seduziam-me.
* e os relâmpagos sucediam-se & seduziam-me.
(Trinidade. Cuba.)
- rascunho Nº9 -
12.9.18
reflexos
11.9.18
a luzinha azul
acrescentando aos dons da noite
o simples coração da luz
onde há estrelas vivas nos olhares
~ cantando ~ dançando ~
nas agrestes curvas da escuridão
que os meus braços despedem
em tantas mãos amigas
- como não vos ser grato ?
10.9.18
9.9.18
koisas de Cuba (1ª dose)
de onde em onda, os relâmpagos ao fundo assinalavam as vertigens da noite. Aconteciam esporadicamente como se fosse por acaso, como se o acaso não tivesse dono. Pareciam lentos nas suas próprias demoras nos olhos até nos sons que só aconteciam às vezes, como as súbitas surpresas que nos caiem bem.
Entretanto
o terraço na escuridão sem algum fim à vista desarmada, até havia estrelas que me permitiam vislumbrear a lua acesa no seu C.Q., e eu pensava: eu cresço eu estou a fazer por isso sem qualquer esforço basta navegar-me, deixar-me conduzir pela luz que me acontece, subir & descer, ser corrimão & escada, já não ser eu, que maçada prazenteira. Depois esquecia-me praticamente de tudo e sentia como as minhas (?) asas deslizavam, amparadas por uma excelsa luz bem estranha.
o terraço na escuridão sem algum fim à vista desarmada, até havia estrelas que me permitiam vislumbrear a lua acesa no seu C.Q., e eu pensava: eu cresço eu estou a fazer por isso sem qualquer esforço basta navegar-me, deixar-me conduzir pela luz que me acontece, subir & descer, ser corrimão & escada, já não ser eu, que maçada prazenteira. Depois esquecia-me praticamente de tudo e sentia como as minhas (?) asas deslizavam, amparadas por uma excelsa luz bem estranha.
Aconteceu-me à uns séculos atrás, às tantas de uma escuridão prolongada na boca escancarada de um lugar aprovado pelos seus deuses bem atentos nestas circunstâncias uma ave "obscura" veio poisar na mesa onde 1 cinzeiro de cobre estava na altura dourado por uma pirisca de Hollywood ainda viva. Olhou-me nos 2 olhos e eu atarantado de todo também (...)
( Trinidade. Cuba. Casa de Yulian.)
- rascunho nº 15 -
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