José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

13.9.18

koisas de Cuba (2ª dose)




(...) também lhe obedeci.


Aquele facto em si, pareceu-me descabido para o momento cercando a noite deveras concentrada senti-o assim, mas estava 1  tanto ou quanto longe da alegria da vida, reconheci depois. Aos poucos aproximei-me perante a  teimosa imagem das asas impostas pela penumbra (a pirisca continuava acesa) - era uma ave  negra, fulgurante no seu estar ali realmente presente e também tinha havido uma noite de bréu que agora parecia resvalar para. Em função de ambos os lados, algo se deixava explodir como um sussuro por dentro* aparentemente ausente pela desatenção de quem  ainda não sabe. Era, mais uma vez, a figura da espiral no caminho, arquétipo de quem viaja. Então acendendo + um fogo que já era "Romeu & Julieta" (desde 1875), 1 charuto cubano dos buenos, disseram-me alguns amigos do ofício ( & lembro: que sei eu?foi nesta montanha de incálculáveis verdes & flores que só sonhei quando era criança, que eu aprendi como ser, um pouco, mais humano.
Enquanto a ave desaparecia sem deixar rasto algum. Para onde te  piraste, visita? Ainda hoje a vejo algumas vezes, enquanto adormeço: azul ou branca, cor-de-rosas, cor-de-laranjas, por aí.

* e os relâmpagos  sucediam-se & seduziam-me.





(Trinidade. Cuba.)


- rascunho Nº9 -


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