José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

9.9.18

koisas de Cuba (1ª dose)



de onde em onda, os relâmpagos ao fundo assinalavam as vertigens da noite. Aconteciam esporadicamente como se fosse por acaso, como se o acaso não tivesse dono. Pareciam lentos nas suas próprias demoras nos olhos até nos sons que só aconteciam às vezes, como as súbitas surpresas que nos caiem bem.

Entretanto
o terraço na escuridão sem algum fim à vista desarmada, até havia estrelas que me permitiam vislumbrear a lua acesa no seu C.Q., e eu pensava: eu cresço eu estou a fazer por isso sem qualquer esforço basta navegar-me, deixar-me conduzir pela luz que me acontece, subir & descer, ser corrimão & escada, já não ser eu, que maçada prazenteira. Depois esquecia-me praticamente de tudo e sentia como as minhas (?)  asas deslizavam, amparadas por uma excelsa luz bem estranha.

Aconteceu-me à uns séculos atrás, às tantas de uma escuridão prolongada na boca escancarada de um lugar aprovado pelos seus deuses bem atentos nestas circunstâncias uma ave "obscura" veio poisar  na mesa onde 1 cinzeiro  de cobre estava na altura  dourado por uma pirisca de Hollywood ainda viva. Olhou-me nos 2 olhos e eu atarantado de todo também (...)


( Trinidade. Cuba. Casa de Yulian.)

- rascunho nº 15 -

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