O
silêncio serpenteia-se nas ondas do ar a boca da noite abre as flores do
coração curva os sons que tem sempre à mão e o tempo habita-nos mais ao
sabermos nos olhos as sombras que se despedem das árvores onde os pássaros
acolhem os primeiros tons do dia sob o lençol verde às tantas da manhã pelas
cinco e tal ou quase assim começam a
sinfonar uma visão acesa para quem esmorece ainda é cedo ainda há o segredo de
haver um mundo contudo sagrado.
27.2.17
o silêncio serpenteia-se nas ondas
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