José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

8.9.18

koisas do moleskine



& houve 1 dia que cortei a cabeça, coloquei-a por baixo do braço mais disponível na altura, e fui passear-me. Nada de sangue, nem dramatismos. Apenas uma imagem deambulando pelas ruas sempre improváveis da vida, os olhares interrogados dos meus keridos irmãos mortos, ao longe~ao~longe longínquamente o sopro subtil acolhido num acto em princípio bué de strange nos cardápios gerais, mas claramente - a meu ver - perfeitamente integrado nas coisas realmente vivas do mundo, isto é, da Natureza.
Aos poucos a maçada da posição resolveu-se per si tendo a cabeça entrado paulatinamente para dentro do corpo e indo posicionar-se naturalmente no oceano das infindáveis células do que ainda pensava ser dono.
Deixei-me das ciências macacóides das máscaras, Deus lhes acuda pois sem a  cabeça, como? E, de todas aquelas trapalhadas das divisões infernais:  por um lado penso assim, por outro lado sinto assado, o que fazer? rien; eu sou mais pequeno  do que tu mas  já  sou maior do que aquele, um dia destes vou ser o Maior de todos vocês, os malvados exemplos caiem sempre lá de cima dos desalmados de gema podre, sempre os mesmos heróis na história são eles que a ditam, os impróprios da Humanidade a escumalha maldita seja a eterna deriva abençoada como sempre tem sido,  por deuses sem fim, 1 dia destes, ai! UM dia destes já tudo começou mas eles continuam à deriva por caminhos ímpios de luxúrias vãs & graves distrações humanas e o povo aguarda em silêncio, que remédio, a chama que sempre lhes pertenceu por mérito de muitas fomes & sofrimentos ,
eteceteras.

Hoje ando por aqui ou por ali ou por além, e acontece-me  uma clareza consentânea e unânime, nos meus deles destinos.
O sol vem e volta quando eu quero sem nada querer, a lua também está viva & alegórica é quanto nos basta
Quanto à sede essa me é infinita. Graças a d+EUS.


A bem dizer, tudo está no seu devido lugar e nunca + vo(l)tei atrás.



(rascunho Nº 23)
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