alguém passeia-se algures por caminhos e paisagens onde há pedras pelo chão e acontece-lhe curvar-se de repente, por algo que o chama sem dar-bem-por-isso e há um diamante entre as suas mãos, o olhar turva-se pelo brilho que o sOl, atento a tudo onde há vida, lhe oferece no mesmo instante e depois
há quem veja logo ali um presente, há quem não dê conta do vislumbre que lhe aconteceu e continue apegado aos seus hábitos, atirando o pequeno seixo para as águas de 1 rio que desliza por ali no seu natural ocaso indiferente a tudo isto.
Os hábitos escravizam, tornam-nos cegos.
Todos os dias acontecem coisas assim, parecem banais porque são diárias, mas não o são, não. Nada é banal nesta vida que nos está acontecendo.
( J.A.M.)
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