23.5.12
Série: Os) Grito(s) : peido perfumado
image by : J. A. M.
~ II parte da estória ~
( ...) desde ke o sr. niculalau copérnico centrou a koisa, já não é assim, mas "eles" teimam nakela...
p.s. kuanto à 3ª parte da estória & à subskuente 1ª parte da mesma, aguarde na T.V.
Série: msgs a Garcia
Autor da frase da imagem : Pintor português: Miguel D'Alte.
.
Imagem : J.A.M.
“ Aquele que nada questiona nada aprende ”.
( Anônimo )
( diásporas) |
22.5.12
" ressureição "
Foto: J. A. M.
“ Em vão, centenas de milhares de homens, amontoados num
pequeno espaço, se esforçavam por desfigurar a terra em que viviam. Em vão, a
cobriam de pedras para que nada pudesse germinar; em vão arrancavam as ervas
tenras que pugnavam por irromper; em vão impregnavam o ar de fumaça; em vão
escorraçavam os animais e os pássaros
– Em vão... porque
até na cidade, a primavera é primavera.”21.5.12
20.5.12
Cadeira de Van Gogh
escultura criada por: Simão Boliver
in, Cadeira de Van Gogh
https://www.facebook.com/jose.a.mar3#!/profile.php?id=100002424122702
foto: J. A. M.
http://youtu.be/QyJMGKvRJe8
agora ! é a hora do fogo
foto: J. A. M.
~ http://youtu.be/4mUmdR69nbM ~
agora !
é a hora do fogo como símbolo ou
enigma, a memória afundada em ilhas como se - ao de leve - tudo estivesse onde realmente deve estar & todo o
ar das circunstâncias fosse o ar de todos os dias alisados pelos hábitos
habitados e pelas alegrias & tristezas
que vão acontecendo
É
no fim de contas - a hora dos mortos - até às tantas da manhã, enquanto "eles" sentem as amarras e tentam entender o vislumbre das suas âncoras mais fundas a unirem ondas
& ondas desavindas
é nestas Alturas que os vejo a tecerem um esboço dos infernos em que vivem & a esquecerem as luzes que amanhã já não sabem
amém.
( 1873- Algures)
poema ainda cem título(s)
http://youtu.be/aEPZxf3l8hI
Saudar o Sol 3 vezes
Saudar a Lua também 3 vezes
Saudar o Dia 3 vezes
Saudar a Noite também 3 vezes
... ... ...
são assim os meus dias
e nos intervalos, passear-me por entre
belas desbundas com muitos símbolos
(nas árvores, nas plantas, nas flores, nos animais, sobre-
tudo, às vezes, nos pássaros a iluminarem o azul
em arco-íris cheios de leveza e canções mudas
de amores assim).
dizia eu, passear-me, também escutando
o meu grande amigo de sempre
uma onda e depois outra
onda
e depois, ainda
ou ~ tra,
onda
que chega adormecer aos meus pés nus
mas não é verdade: Tudo volta a Ser
de novo, a mesma-onda-outra vem beijar-me
as mãos, quando me inclino naturalmente
sobre a
Vida
e recebo o sal da água, enfim
ancorado em mim.
sei, como sou pequeno & ainda sou mui salgado
para com outros makakóides que poluem
a Vida todas as vidas, mas
eu pressinto que anda por aqui um deus,
demasiado perto, ouço as luzes e já perdi os medos
aos poucos, também perdi a escuridão
e deixo-me esquecer de Todo,
aquilo que fui não era : 1 simples esboço
de um ser que agora acorda para uma outra imagem
vã - essencialmente vã - como Todas
no entanto:
vou continuar
a saudar o Sol, a saudar a Lua
a saudar o Dia & a Noite
porque é daí
que me vem o eco longe da fonte
onde as águas invisíveis das estrelas mais puras
cantam e cantam & encantam os meus ouvidos
(1ª versão : Agosto de 2007. Alterado em Abril de 2012)
que me vem o eco longe da fonte
onde as águas invisíveis das estrelas mais puras
cantam e cantam & encantam os meus ouvidos
(1ª versão : Agosto de 2007. Alterado em Abril de 2012)
19.5.12
Série : diásporas ~ folha de 1 diário perdido
Imagem: J. A. M.
http://youtu.be/1ZHMXQ_7lNs
5 horas da tarde + ou - por aí, 5
pombas à minha volta procuram comida, no chão quente destas pedras bem escuras
às vezes encontram, descem as suas cabecinhas só delas os bicos alongam-se e debikam algo,,,
depois
seguem afirmadas & apressadas, mais uns passinhos ........
" A terra atrai tanto que os velhos andam curvados "
( provérbio Arménio )
18.5.12
16.5.12
Bar do Godô ( Alcântara. São Luís. Maranhão. Brasil)
(
Meiri )
Os
lençóis negros da noite desciam, tombavam, adormeciam colados uns aos outros,
como folhas de árvores de Outono que se voltam juntar.
Depois de várias voltas por N ruas da cidade pareceu-me que era por aquelas
bandas que a festa começava a fervilhar. Num passeio de uma rua desamparada,
encontrei um banco á minha espera e pedi á Sr.ª da roulotte uma cerveja bem gelada.
Recostei-me, costas com parede & vice-versa, e pus-me a pastar
vacarosamente o olhar á volta: havia de tudo o que era gente, jovens em
grupos soltos e felizmente assim, pessoas solitárias, alguns com ar de quem
procura desespiradamente libertarem-se daquilo, outros já mais ancorados, havia
casais apaixonados que nem pássaros azabumbados, havia também mulheres de todas
as cores e as mais belas prendiam-me o olhar por mais tempo & depois, desapareciam pelas portas dos bares de
onde saltavam canções ás molhadas, e de quando em quando muitas vezes, tudo aquilo
junto dava-me sede para outra cerveja
por cima de mim, a escuridão salpicada de estrelas e uma clara sensação de vastidão completamente alheada de tudo
a incerta altura, uma menina sozinha por dentro por fora, aproximou-se de mim, de cerveja na mão e sentou-se a meu lado. depois continuou calada, ancorada e eu também não de cerveja na mão. encostou a sua tristeza desarmada no meu ombro abrigada e eu comecei a falar. as minhas palavras eram peixes criados ali, para o seu mar. sem darmos por isso, pusemos os olhos nos olhos e começámo-nos a beijar. o seu fundo sereno tinha outro olhar. & uma paixão apareceu naquele lugar. Claro o dia nasceu sem nos avisar
( Brasil. Gaia .Texto inicial: 27-05-2006 )
15.5.12
sei lá porkê
Imagem: J. A. M.
às vezes, sei lá porkê, desloco-me à sala, olho para os livros amparados uns aos outros. Depois, dou uma volta
e
venho-me embora.
e
venho-me embora.
Outras vezes é a mesma coisa mas, entre tantos.. não sei porkê, estendo um braço & um livro agarra-se à mão, olho para o título lembro o autor e dou de caras com umas frases sublinhadas há séculos:
"(...) o exorcismo, reação de forças, ataque de aríete, é o verdadeiro poema do prisioneiro. No próprio lugar do sofrimento e da ideia fixa, introduz-se uma tal exaltação, uma tal magnífica violência, unidas ao martelar das palavras, que o mal progressivamente dissolvido é substituído por uma bola aérea e demoníaca - um estado maravilhoso!
Muitos dos poemas contemporâneos, poemas de liberdade, exercem também um efeito de exorcismo, mas dum exorcismo por manha. Por manha da natureza subconsciente que se defende graças a uma elaboração imaginativa apropriada: os sonhos. Por manha preparada ou hesitante, procurando o seu melhor e ideal ponto de aplicação: os sonhos acordados.
Não só os sonhos mas também uma infinidade de pensamentos são "para escapar", e até sistemas de filosofias foram sobretudo exorcismos que julgavam ser algo bem diferente. Efeito libertador semelhante, mas de natureza perfeitamente diferente.
(...)
Esta subida vertical e explosiva é um dos grandes momentos da existência. Nunca seria demais aconselhar o seu exercício aos que vivem a contragosto numa dependência infeliz. Mas o arrancar do motor é difícil, só o quase-desespero o consegue."
Série: msgs a Garcia
"O Grande Caminho não tem portas. Para ele convergem milhares de estradas."
( provérbio oriental )
14.5.12
13.5.12
Série: O(s) Grito(s) ~ noVo sOl ~ nueVo sOl ~ neWsUn
Imagem: J. A. M.
P.S1.http://www.youtube.com/watch?v=7lRyWoaRiwo&feature=youtu.be
" Understanding the wOrld is not enough,
we need to change it and we must to do it nOw ! "
P.S.2.made in Portugal:http://youtu.be/iT7XOrNsEJU11.5.12
" Noite em Branco" ( pedaço)
Imagem: J. A. M.
~ Maio.2012 ~
(...)
e a vida de cada um, é uma luz
demasiado pessoal.Porque degrau
a
degrau
o corpo foge aos seus contornos
ao abrigo de outros sóis.
Ao longo de insondáveis ritmos
encontram, esquecem, engendram
os seus estilos.
Entre os abismos & os destinos
mais esquecidos das idades
há momentos de estrelas maduras
com uma luz mais alta nos olhos.
Também há línguas que transbordam
na intensidade dos enigmase inundam as cabeças
de quem canta a sua vida
abrindo sulcos à rotina.
Em cada instante:
Cercado. Libertado. Como todos.
Em momentos pendulares
entre as formas e as cores
dançam os dias
à altura
do seu olhar
(...)
( do longo poema inédito, iniciado em 1997 ?: " Noite em Branco ")
10.5.12
série: Diásporas
Foto: J. A. M.
Com abraço a Vadú do outro lado:http://youtu.be/MxSHNsFLaWw- demorei a levar-me a casa -
a noite redOnda pela L.C., cai a luz caindo
E então, hoje perdi-me + no
caminho para casa & sem quaisquer pressas já estava na montanha sentado perante o
descanso indeciso das cabras pasmadas para mim e assim fiquei divagado pela
luz que circundava a lua quando, sem saber o porquê, um jovem macaco pousou no
meu ombro esquerdo e assim ficou vidrado pelas visões que eu colhia. A uns bons
metros, sua mãe velava o encontro com apaziguada pachorra
Demorei a chegar-me a casa
no alto da outra montanha fui até lá com o cajado dos sons do mar lá em baixo nos
confins a conduziram-me sem eu dar portal. Entrei pela janela - nada de
chaves por esta noite por amor a deus - acendi a outra luz e estanquei ás
porta do sono, escutando os galos & as galinhas e uma mosca chata-Chata que
teimou em papiâ comigo até
(Sidade Vélha. Cabo Verde.Cape Verde.2008)
8.5.12
6.5.12
Exposição : " TRABALHOS de 1 JARDINEIRO "
Montagem: J. A. M
Reportagem fotográfica de : José Manuel Barbosa: https://
1.
por vezes, alguém põe um dedo na ferida. Quero dizer:
alguém acorda na sombra geral dos seus dias e os dias
mergulham
nos ritmos do sangue e logo as mãos crescem para os
lugares e os lugares
crescem com elas e fica tudo + Alto
há quem passe, olhe de lado e continue a sua vida.
Outros há, que passam e ao passarem se detêm por um pormenor
mais íntimo.
mais íntimo.
Claro que todos os lados, todos os nomes são
pretextos.
E os lugares também.
Nascemos & morremos por uma graça indomável
perdida no tempo.
Andamos às voltas disto tudo enquanto por dentro
acordam & adormecem
as sementes povoadas pelos imensos frutos de uma sede
sem fim.
Palavras e imagens que cantam a Vida e, o exemplo dos
milhares de sóis
mesmo sabendo-se que para outros olhares
há outros abismos nas cabeças e nos corações
outras idades
por si cercadas
pelos dons dos dias
na transformação dos corpos.
3.5.12
" TRABALHOS de 1 JARDINEIRO"
Realização: António Domingos
http://youtu.be/AJoLowwDrV8
“ Breves dikas:
A
presente exposição pretende ser um Cântico à Natureza , onde nós seres humanos
estamos incluídos, naturalmente ; ~ )
Numa
época em que o entretenimento & o espectáculo substituem descaradamente
a(s) cultura(s) - digamos assim, sem mais, por agora - continuo recusando
aceitar-me simplesmente como mais 1 contribuinte & consumidor.
Não
sei se vem a propósito, mas ainda vivo em Portugal.
(digo
para comigo: Desacelera ! )
o ritmo das mudanças sociais, científicas, tecnológicas e ambientais está
acelerado, diz-se, as transformações a nível pessoal/humano - a meu ver - nem por isso, ainda
andamos demasiado às voltas das egomanias,
mercê igualmente, das finas flores do entulho que florescem nas elites ( eleitas pela ingenuidade, a ignorância & a cegueira de muitos pobres diabos).
Como
artista-visual e escritor-poeta e ser humano, prossigo o meu (?) projeto pela Vida,
encarando-a como a principal “obra” de arte possível, a ser aprumada, sempre.
Entretanto:
"os trabalhos e os dias".- A propósito: em que lua estamos?
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
fotografia, folhas de árvores, tintas & pincéis, imaginação, scan em multifunções, liberdade, retoques simples no Picassa, marcadores, pena de ave, intuição, cola, tesoura, criatividade, lápis de cor, reflexão, fita-cola, amor, eteceteras.”
~
marketing, made in España: http://www.arteinformado.com/Eventos/62657/trabalhos-de-1-jardineiro/
30.4.12
“Quem não se ocupa com gente não é gente” ( provérbio libanês)
28.4.12
Imagem: J. A. M.
http://youtu.be/1ZHMXQ_7lNs
1 novo dia aconteceu
às minhas mãos
aos meus olhos
ao meu corpo
e à minha alma
e, o que já não era luz negra
tornou-se luz dourada
o que ainda era imensidão
permanece inteiro no meu coração.
( Abril. 2012)
26.4.12
&, no entanto há uma luz por aqui
Image: J. A. M.
há uma luz
poisada no centro
do seu sereno silêncio de ser
só uma luz
Aberta
para fora
de si
- como se um pássaro esquecesse no voo
o peso das suas asas;
- como se a memória fosse uma trave esmorecida
na casa estagnado dos hábitos;
- como se, algo te chamasse & fosse uma voz cúmplice
no cálice mais translúcido do teu corpo
onde o som maduro do silêncio
te chama - em chamas - alumiantes na cor
e tu estás longe ou perto nos olhos
divagados em ti
E então, nem o ouro
nem a prata
- por onde há-de uma Vida luzir ?
( 28-Set.2007 )
25.4.12
Poema em Saldo
Imagem: J. A . M.
uma data que regressa sempre
transparente à cabeça, um sino pendular
nas cavernas do corpo e então lembrar
é abrirmo-nos as potências do sangue,
dos pés até à raiz dos cabelos, deixar crescer
a Vida circular dos dias
pelo silêncio poderoso, se fundamenta um olhar
um sonho é uma estátua invisível
dentro da memória, ordena-se o esquecimento
mantendo sempre a respiração do Mundo
entre muitos & muitos horizontes.
( Gaia, 1999 .Alterado em 25-Abril-2012)
24.4.12
Dedicada a cerca de 10 Milhões de CIDADÃOS portugueses: " mortos"
Imagem: J. A. M.
P.S/P.S.D.:
- há gente que manda na gente só para se sentir
gente -
“Gente”
deste & daquele ramo, desta árvore putrefata, crentes disto & daquilo,
governantes Grandes & governantezinhos pequenininhos, lá vê a gente,
aquela outra "gente" a continuar a mandar, para nos enganar, escravizar,
ignorar, espezinhar,& roubar, a toda à minha nossa gente (…)
Claro que também há gente que se deixa
amandar, por essa "gente", e então só é gente assim-assim.
Nesta coisa de haver gentes, "ser
ou não ser é" mesmo a questão, pois cá pramim não há meias-gentes,
propriamente dito.
(eteceteras)
(Texto inicial: Out.2010.)
22.4.12
Parece-me que quem assim respira talvez possa encontrar
Cidade do Porto
Foto : J. A. M.
para o barco metafórico amparado pelas águas deste rio
ao lado
as redes rendilhadas & frágeis do Mundo.
ser o seu alento
parece-me que quem assim respira
talvez possa encontrar.
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