José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

30.5.11

msgs a Garcia

"Pensar
enlouquece, 
pense nisso"


















          desenho (1979) .  j.a.m.

22.5.11

Sol & lua
















                                  - imagem construída. j.a.m. -

jovem artista :



o seu olhar não estará demasiado vidrado para fora ?
Construa a sua fonte, regressando à sua infância.
Comece aí, onde foi mais livre,  por dentro, do que nunca.

É por dentro, que tudo começa acontecer.
Deixe que as coisas lhe aconteçam.
Entretanto, sempre que puder:
Espante-se com a Vida.

7+2= 9 . páSSaros















                                     - imagem construída. j.a.m -

15.5.11






















              . Desenho. 1978 . j.a.m. .

Série: O (s) Grito(s): poema-pesado-para-papalvos - &- para-parasitas




"As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares:
Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais,
68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões,
100 Estruturas Atípicas,
10 Entidades Administrativas Independentes,
8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas,
16 Gabinetes de Ministros , 38 Gabinetes de Secretários de Estado,
  15 Gabinetes  dos Secretários Regionais, 
2 Gabinetes de Presidente Regional, 
2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais,
18 Governos Civis,  9 Inspecções Regionais,
16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos,
350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 
17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República
nas regiões autónomas  e ainda 308 Câmaras Municipais,
Há ainda
as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, 
e as Comunidades Inter-Municipais."
eteceteras

                           
 (in factu)

msgs a Garcia

 
 
“Surpreender-se, estranhar, é começar a entender”.
 
Ortega Y Gasset

" a Terra é azul como uma laranja"















                                      foto. j.a.m.

13.5.11

re começar

















                       - novas flores. Imagem construída. j.a.m. -

11.5.11

SONETO PARA JOSÉ ALBERTO MAR (prenda do meu amigo: Mhario Lincoln.Br.)



Sente-se diante de tuas obras e vizualize-as.
São parecidas contigo.
Com tuas angustias e teu grito.
Tua sede. Teu gemido. O desenho nevoento.
Vede quanta semelhança: És tu!
Tua vida, teu universo. Tuas cores vivas.
Por vezes cintilantes, outras febris.
Olha aquele corpo esculpido em óleo.
Lembranças pueris. Ricas imagens de antanho.
Eis você aí. Suas telas e tu:
espelho da eternidade autocriativa. 

(Brasil- 18-04-2011)

10.5.11

a espera iluminada

















                                        - foto (Brasil). j.a.m. -.

Mindelo ~ Cabo Verde ~






















                            - desenho (1989) . j.a.m. -

Mindelo



O céu está cheio de manchas cinzentas umas mais outras menos escuras, sobre um fundo que se sente azul pelo hábito que transporto de outros lugares &  às vezes, até vai sendo.
O "monte cara", ao longe, sempre pousado na sua lonjura pensativa e sempre tão presente  em cada  mindelense é também  a alma visível do ser desta ilha com as raízes mergulhadas no oceano Atlântico  e agora 
os sons de uma morna abrem a noite como quem pede licença  para entrar quando já se instalou suave e inteira, abrindo os braços a  quem quiser  pousar, a menina de camisa encarnada e mini-saia-azul-abertamente com as duas coxas de ébano demoradamente nuas e brilhantes até um determinado ponto inexacto, os 2 amigos calados &  unidos a  uma garrafa  de grogue, a outra menina ainda ao colo , tem camisa cor-de-rosa e 4 totós verde-alface no cabelo encarapinhado a chupar uma manga pela boca  a dentro  e uma gota  de sumo docemente a cair-lhe pelo queixo até à mão naturalmente aberta da mãe absorta nos sons e na voz do cantor,  que nos une a todos num só lugar, e depois
lá fora, os ruídos dos táxis que vão e vêem dos seus destinos, e ali à frente re+páro em alguém que vai sentado ao contrário numa bicicleta que desliza sem  nada fazer, como é aquilo?


(Cabo Verde. Mindelo.2005/ Revisto a Maio-2011)

8.5.11

porque é que os seres humanos têm medo dos seres humanos?


















        




                    - desenho (1986) . j.a.m. -

msgs a Garcia

"A violência é fruto de um estado interior de infelicidade.
Assim, é importante buscarmos pequenos gestos de amor, acolhimento, simpatia e calor humano,
que atuam como antídoto contra o veneno do rancor 
que circula entre nós seres humanos."
 


(extraído do Lições de Amor)

5.5.11

( mercado de Sucupira: o restaurante)














                                        - foto. 2008. j.a.m. -

Mercado de Sucupira



 
8 horas e tal, as mãos cheias de moscas ou várias às vezes e,,, uma delas está a poisar AGORA!. ....Zás !!!...apanhei-te...... e depois olho mas nem a vejo caída redonda no chão…


e, então, depois de uma cachupa num prato de lata redondo mesmo, no interior de uma antiga camioneta transformada em "restaurante", estou numa mesa à porta da dita a colher imagens da gente que vende coisas, que compra algumas dessas coisas e da gente que passa de um lado para o outro e vão abrindo naturalmente o ar que as ampara.
No geral, "a coisa está preta". Depois, levanta-se nas cores das roupas. Dá-me a impressão, ainda sujeita a posterior confirmação, que é o vermelho o eleito. Impõe-se só por si é evidente, mas também é muito abusado. A seguir, há os amarelos e os verdes de N tons. O verde-alface é considerado por aqui. O branco, obviamente.
Uma jovem mulher expõe de 1 modo exacto verticalmente uma garrafa grande de água com o aspecto de estar bem fresca e espera alguém que a leve. Tem uma bunda maravilhosa e sei lá porque é que olhei para este caso.
Alguém transporta carne de um animal já muito morto numa bacia de plástico cor-de-laranja em cima da cabeça, mas o que eu vejo com estes dois olhos que a terra há-de comer, é uma chusma de moscas enlouquecidas com o manjar. Irão pesar as moscas também, aquando do negócio? Ou, serão o brinde, concerteza.
Lá ao longe o céu está assim-assim- escurecido, sei lá o que vai ser &  já transpiro bastante.
Passa por aqui uma menina "pinheirinha", retocando os cabelos e a treinar o gingar das ancas que ainda se estão abrir às sementes que um dia virão, e lá vai ela muito compenetrada no seu papel à espera de ser amada quando acontecer e será para breve, vê-se.
Ali vai um "preto" de rádio  na mão esquerda junto ao ouvido do mesmo lado, inclinado e é música que não tenho tempo de saber, mas com aquele ar tão feliz, é boa música com certeza.
Ainda
as eternas mangas ao lado sempre as bananas juntas ao quilo, a evidente e  dura realidade da sobrevivência.
E são as Mulheres que erguem - sempre rodeadas de pinhas de filhos - toda esta trabalheira. Cumprem-na devotadas, depois desenlaçam-se e ao fim da noite encostam ao de leve a cabeça a uma esperança que nunca entendi, mas já senti, e ficam assim à espera, do que será meu deus? O papel dos homens por estas bandas, parece-me que é atirarem-se a elas esporradicamente que nem machos com cio e depois basarem logo na primeira esquina para as  luzinhas  do grogue ou de outras sombras quaisquer alinhadas na preguiça ou desenrascarem mais um poiso temporário , muitas vezes numa outra ilha deste arco verde, por onde vão cumprindo os seus profundos ofícios de marinheiros vagabundos.
Estas Mulheres são as raízes destas 10 ilhas
 - o resto é mar, mar e mais mar
 e depois, ainda
 o mar.
(...)



- Cabo Verde.Praia. Algures em Agosto de 2008/texto  alterado em 2011-

4.5.11

"camui-cacussoko"















                                imagem construída.j.a.m.

msgs a Garcia



“Não espere; os momentos preciosos fogem”.
 


Anônimo

barcos que se aproximam












                            ( imagem construída. j.a.m. )

3.5.11

algo começou acon Tecer
















                       ~ imagem-foto construída. j.a.m. ~

msgs a Garcia



"Os ocidentais não têm nenhum interesse em investigar
qual é o sentido profundo da vida.
Contentam-se em nascer como os outros animais e,
mais tarde, em trabalhar como bois até morrerem."


 
 
(Um Guru hindu dos anos 30)

2.5.11

coisas Simples: uma papoila


















                       . imagem construída. j.a.m .

(de regresso aos 1ºs lugares)



(...) as vibrações à-volta não são das melhores. há algo de antigo e pesado que nem se foi embora. Há memórias que são nuvens ancoradas, estagnadas como águas que não respiram e apodrecem. Como o ouro negro é água podre. 
Que: alimenta uma civilização que está a findar. Graças a d+EUS, há o Sol, o mar, o ar e as vibrações unânimes em Tudo.

hoje reparei numa papoila e vi como era frágil no seu poder de me pôr ali a olhar para ela.(...)
- Já sei que o coração, pensa.





(Seb.04-11)

nova estrada ~ new road















                                             ~ poster/ Cartaz. j.a.m. ~

             ( aos pássaros livres deste mundo: atenção, discrição & poder)

Valha-me o Senhor da Pedra













                                               foto. j.a.m.

A Cerca dos hábitos




... e a indeterminada altura, re parei que havia uma Porta, por onde Todos entravam & outra Porta, por onde Todos saíam & voltavam a entrar & voltavam a sair, eteceteramente.
Finquei-me a olhar para tal, pasmadamente pensativo e vice-versa.
Depois de N tempo a olhar, a pensar & a reflectir a cerca "daquilo", cheguei à conclusão (relativa, é claro) de que se tratava de + uma história dos makakóides.

Re+tirei-me com o rabo entre as pernas, sorrateiramente, como quem não quer a coisa realmente e a páginas tantas estava a escrever isto.
Macacos me mordam se sei, porque é que me deu para tal?

(28.04.2011)