Há "gente" que manda na gente, só para se sentir gente. Eu, cá pra mim, não gosto nada dessa "gente". Prefiro, de longe, a gente que gosta da gente, sem lhe apetecer mandar na gente. Pois, essa "gente", que gosta de mandar na gente para se julgar gente, cá pra mim, não são gente, mesmo. Porque se essa "gente" fosse realmente gente, entendia clara mente, que não é necessário haver gente Por-Cima da outra gente. Mas, porque é que essa "gente" que continua a mandar em toda a outra gente, não começa por saber mandar neles próprios, para se tornarem verdadeiramente gente? Essa "gente" é mentecapta, idiota, têm a esperteza do tamanho da astúcia, são muito inteligentes sem dúvida, só que têm a inteligência ao serviço da estupidez, são inequivocamente infelizes, intranquilos, desalmados até, mas a gente que culpa tem a gente? embora essa "gente" nos castigue continuadamente por isso.
“Gente” deste & daquele ramo, desta árvore putrefata, crentes disto & daquilo, governantes grandes & governantezinhos pequenininhos, lá vê a gente, aquela outra "gente" a continuar a a pisar-nos, a toda à minha nossa gente (…)
(3. Out.2010. Texto inicial de 2005)