(...) as coisas começam quando já estão a ser. quando damos por elas, já começaram,
antes.
por ex., vinha eu às tantas da matina da casa de uma amiga do peito a koisa alongou-se dps do jantar etecetera & tal e vai daí, já estava na estrada com a minha mákina de N cavalos (dizem, embora eu nunka os tenha enxergado, en fim) e então a páginas tantas colou-se-me às canelas uma outra cavalgadura montada no seu animal ou vise-versa e até havia ali 1+1 olhos imensamente iluminados, diria mesmo esgazeados de cegueira a espantar-me os meus leves pensamentos. a incerta altura (era uma subida) já cansado de tal absurdo, fiz meticulosamente (como quem faz uma observação preciosa a um aluno, desatento distraído, por aí) o respectivo sinal de piska à dtª e encostei-me doucement à berma + próxima que estava ali à mão (de semear) e pronto, o personagem (makakóide, q.b., coitado!) deu de froskes a todo o gás que podia 1 tanto surpreendido (intuições minhas..) com a reação inesperado do parceiro de viajem.
+ adiante, apanhei-o já mais repousado (a mákina dele até já bufava) e assim distraidamente lorpa e sem concorrentes à sua altura, pimba, ultrapassei-o na boa sem aumentar as velocidade & ainda tive tempo para lhe atirar uns piskas duplos mutuamente, como quem atira flores bem aromáticas a uma gaivota.
bom,
depois ká cheguei a casa, bastante leve com a minha consciência (como sempre) para poder estar disponível com os meus amigos estrangeiros que abriguei por uns dias e assim podermos partilhar meia-dúzia de luzes verbais e uma dúzia de silêncios naturais, sem vaidades ou ambições ou cobranças de qualquer género ou feitio, pois - muito sinceramente e isto que fique entre nós, p.f. - estou Farto de "negóc$os & de guerrras".
fortíssimo, para ser mais sincero (...)
Set. 2010
Muito bonita a narrativa!!! - afirmo-o com a maior sinceridade – pelo modo gracioso e desprendido de narrar…
ResponderEliminarE sorri, aqui e acolá, ao passar os olhos (bem-humorados?!), linha a linha...
Eugénia