José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

4.11.11

poema ainda cem título(s)


Saudar o Sol 3 vezes
Saudar a Lua também 3 vezes
Saudar o Dia 3 vezes
Saudar a Noite também 3 vezes
... ... ... ...

são assim os meus dias
e nos intervalos, passear-me

por entre  florestas com muitas cores
( nas árvores, nas plantas, nas flores, nos animais, sobre -
tudo, às vezes, nos pássaros a iluminarem o azzul
em arco-irieis cheios de leveza e canções mudas
de amores assim mas, só eles é ke sabem ; ~ )


dizia eu, passear-me também escutando
o meu grande amigo de sempre
uma onda & depois outra
onda
e depois, ainda outra :
onda que chega

 adormecer aos meus pés nus
mas não é bem verdade, tudo volta a ser
de novo a mesma-onda-outra vem beijar-me
as mãos, quando me inclino naturalmente
sobre a :  Vida
e aceito o sal da água, enfim

já ancorado em mim
sei, como sou pikeno e ainda sou salgado demais

para as visões que me acontecem
pois pressinto que andam por aqui alguns deuses,
demasiado perto  ouço as luzes, esqueço o medo
aos poucos, também vou perdendo  a escuridão
e deixo-me esquecer de Todo,
aquilo que fui era 1  esboço de  ser

que agora acorda para uma outra imagem
do ser em vã miragem, essencialmente, vã : como todas

no entanto, vou continuar a saudar

o Sol, a saudar a Lua
a saudar o dia & a noite, porque é por  aí
que me vem o eko  das fontes lá longe
onde as águas cristalindas das estrelas mais belas
cantam e cantam & encantam os meus ouvidos


( koisa escrita em Agosto de 2007 )

3.11.11

série: Diásporas. ("... A dor é inevitável. O sofrimento é opcional " )
















J. A. M.


- Definitivo -

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...


( Carlos Drumond de Andrade. Br.)

Africa







foto  en carnada
J. A. M.

série: Diásporas (São Vicente. Cabo Verde)



- Mindelo -


O céu cheio de manchas cinzentas umas mais, outras menos escuras, sobre um fundo que se sente azul pelos hábitos ke trazemos doutras bandas e por vezes, até vai sendo.

O "monte cara" lá ao longe, sempre pousado na sua lonjura pensativa & sempre tão presente na alma de cada mindelense, o aroma nostálgico do ser de uma ilha com as raízes mergulhadas no oceano Atlântico, os sons de uma morna abrindo a noite como quem pede licença mas já entrou e já se instalou suave e inteira, abrindo os braços a quem quiser star, a menina de camisa encarnada e mini-saia-azul-abertamente com as duas coxas de ébano demoradamente nuas e brilhantes até um determinado ponto inexacto, os 2 amigos calados mas unidos a 2 copos de grogue, a outra menininha de camisa cor-de-rosa e 4 totós verde-alface no cabelo encarapinhado a chupar uma manga pela boca a dentro e uma gota docemente a cair-lhe pelo queixo até à mão naturalmente aberta da mãe absorta, aos sons do cantor, unindo-nos a todos num só lugar e depois lá fora,
vislumbro através do feixe de luz da porta meia-aberta, os ruídos dos táxis que vão e vêem dos seus destinos, e ali,  mesmo à minha frente,  alguém vai sentado de lado numa bicicleta que desliza não estou mesmo a entender, como é aquilo?





(Cabo Verde.Mindelo.2005)

31.10.11

msgs a Garcia

o.k.













J. A. M.

sei lá


Estremece a estrela que vive naturalmente 
aberta à escuridão
& nos 2 olhos cintila
o véu do instante, a aparência maior
do que é superfície e aí se afoga
na multidão dos dias a vida é mecânica


Vejo nos gestos o silêncio amparado
pelo silêncio que aspiro

o lugar onde qualquer semente pensa
sonhando com tudo
pois nada do que é fruto
acontece sozinho.
 

Set. - 2009

29.10.11

Project SUNSHINE for Japan


                                             porters - J.A.M.

kalungando

- mi lembrei du ôtro que pregava aos peixes, já agora, pinsei comigo a sós & para vocemecês também:

caroço de fruta verde é veneno.


JA kalunga

olhando a penas ~ Mas ke pena tudo isto






















J.A.M.





( photo)

28.10.11













imagem construída - J.A. M.

 "Todo luxo deve ser pago, e tudo é um luxo, começando com estar no mundo ".
Cesare Pavese

kem faz Paz / muito Faz







rio Minho. Outubro.2011

J. A. M.

10º pedaço. para 1 livro que há-de ser se fôr


(...) e a gente bate a uma porta aki ao lado outra a seguir outra mais além, & nenhum movimento kuadrado estremece os nossos olhos circulares ... ke tristeza (meu d+eus) penso, sem me dar por isso: está tudo a dormir por dentro ? Ou já estarão mortos ?

é o que mais vejo todos os santos dias...

pouco penso no que acontece assim, nesta Altura da koisa ...enquanto algo desce.. ou agora já estará em si ou em ti, o  ke sei eu ?
Arrumo o raciocínio no aprumo do coração... escolho as possibilidades possíveis verticalizando o meu íntimo ser... aproximo-me de mim & de TUDO...   centro-me afinal
e do que  vai contecendo, encontro! ou serão as coisas que me encontram ?




... depois,  á-minha-volta reparo que há - a bem dizer - uma noite claramente esclarecida onde só pode ser cada 1  a libertar os sonhos aprisionados por akeles antes que ainda não estarão , em suas casas,
&
o que importam, as circunstãncias, nunka te lembraste  ? 



pois
o que já lá vai, já foi

eteceteras 
(...)

- Set. 2010 -

26.10.11
















foto. Outubro. 2011

J. A. M.

( 13º pedaço. para 1 livro que há-de ser se fôr )




(...) talvez tenha sido Goethe que disse : "o mais pequeno dos cabelos projecta sombra".
Salvo erro, também foi ele que me soprou no ouvido esq.º há dias : "as pessoas conhecer-se-iam melhor mutuamente se não quisessem sempre comparar-se umas às outras".
 
- o que será que isto tem haver com o Outono , a chuva lá fora mal lava as poucas vidraças da minha palhota onde me encanto acordado tanto quanto possível?
Por vezes, dá-se, recebe-se,  aprende-se sempre, solta-se uma dika & o resto fica à mercê de quem pode, pois tenho dias outras vezes tenho noites, em que creio, com a convicção da Altura,  que kerer é desperdiçar muitas coisas.
- o (a)parente emaranhado adensa-se, eu vejo como é difícil  centrar, organizar, disciplinar  ambos os olhos directos à fonte, poderei até dizer: embora haja o Sol, tantas vezes os vi a dizerem-me: olha ke te faz mal à vista.
Aconchego-me sob a sombra do tal pequeno cabelo de Goethe. Ele aceitar-me-á pois assim é o meu tamanho, distraído que anda a vislumbrear outros horizontes, que eu se fosse mulher quiçá invaginasse, tal é a interna intuição de quem naturalmente prolonga a humanidade.
Mas na verdade vos digo, ralar-se-á ele com estas koisas ?

Quanto às comparações alumiadas no início, o Alto é baixo é alto e Baixo, "uma mão que bata palmas", eteceteras, koitado de quem é maneta, basicamente na alma.Kuanto aos cegos , neste lugar de penumbras, tenho a impressão que jáprendi que lá por existirem não demonstram a inexistência da luz.
.. e, lá fora a chuva insiste em ser mansa como os sonhos da passarada aninhada nas árvores do meu jardim, agora o silêncio parece   a b s o luto (...)



(8. Out. 2010.Série.)

25.10.11

boKas " científicas "







imagem fractal

“  1 ser humano é parte de um Todo chamado por nós de Universo, é uma parte limitada no tempo & no espaço.
 Ele experiencia-se a si mesmo, aos seus pensamentos e sentimentos, como alguma coisa separada do resto - uma espécie de ilusão de óptica da sua consciência.
 Essa ilusão é uma forma de prisão para nós. A nossa missão é libertarmo-nos dessa prisão, alargando os nossos círculos, para envolver todas as criaturas vivas & o Todo da Natureza na sua Beleza.”

- Albert Einstein, Ideas and Opinions ”. 1954. (Tradução livre) -

Project Sunshine for Japan - Germany






















Poster . J. A. M.

kalungando

( a propózito das vossas pressssas tãotanto apesssadas, limbreime agora !)


- vocemecês, já enxergaram uma árvore a correr mesmo ?

 ou uma maçã a fugir da sua macieira?

 ou, uma flor a  pirar-se do seu aroma ?


- inTÃO ?


( dipoes, eu pinso: "tarei a falar prós peixes como u outro ?"
pelo sim pelu não ká voo dizendo             ~ ~ ~    )




JA kalunga

( nos tempos das diásporas )












( visual-art )
J. A. M.

msgs a Garcia

" The significant problems we face can not be solved at the same level of thinking we were at when we created."

(Albert Einstein)
-.-
"Los problemas significativos que enfrentamos no pueden resolverse al mismo nivel de pensamiento que teníamos cuando los creamos."


(Albert Einstein)
-.-
" Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criámos."

(Albert Einsten)

Outono a descer









foto. J.A.M.

msgs a Garcia


" Você pode fumar tanto quanto quiser. Eu lhe garanto que isso não é pecado. Se você encontrar Deus no dia do Julgamento Final, basta dizer-lhe que sou eu o responsável. O pecado pode recair sobre mim. Não se preocupe. Relaxe e não tente parar fazendo esforço, pois isso não ajudará em nada.

A minha sugestão é que você fume de forma meditativa. Se os adeptos do zen-budismo podem tomar chá de forma meditativa, por é que você não pode fazer algo parecido? O chá, aliás, contém os mesmos estimulantes que o cigarro, não há muita diferença. "


( osho)

24.10.11

Himno al So ~ Hymn to the Sun ~ Hymne au soleil ~ Hymne an ~ die Sonne ~ Inno al Sole ~ ترنيمة ~ Ilahi Sun ~ 太阳的赞歌 ~Ύμνος στον Ήλιο






















j. a. m.

no comment




















j. a. m.

( graciasElianasuareZ )

there are more Art in a flower than in all of the genius works painting of the world, together ~ tiene más Arte una flor de lo que en toda la pintura de los génios del mundo, juntos ~ há mais Arte numa flor do que em todas as obras geniais de pintura do mundo, juntas ~ On enemmän taidetta kuin kukka kaikissa töissä nero maalaustaiteen maailman yhdessä ~ Det är mer konst än en blomma i alla verk av genialitet att måla i världen, tillsammans ~ 艺术超过了世界上所有的绘画作品花更多的天才,加上




















( foto :  j. a. m .  ; ~ )

visual - art






















j. a. m.
( series: cross , nº 36 )

Série : O(s) Grito(s) : & Jesus, said:

23.10.11

perché gli esseri umani hanno paura di altri esseri umani ?






















(des. 1986)
J.A.M.

máter











j. a. m.


"É bom lembrar que as associações entre sistema de acasalamento e forma de cuidado com a prole não são regras fixas, e que, na natureza, sempre existem exceções.
Um exemplo são os saguis, que, embora sejam mamíferos, apresentam cuidado biparental. Entre estes pequenos primatas, a fêmea alimenta os filhotes enquanto cabe ao macho carregá-los, transportando-os pelas árvores."

série: Diásporas ( Árabes )

msgs a Garcia

“ Mais abençoado é dar que receber ”

( Bíblia – Atos : 20.35  )

hà coisas do diabo : Já fui ao Paraíso

Há coisas do diabo. Já fui ao Paraíso.
&  voltei.

Era um lugar sem a Xatice dos turistas, a uns bons quilómetros de Recife, em direcção a um dos pontos cardiais deste vasto  Mundo.

Estava já quase akordado na cama do meu quarto, no Hotel Europa, quando a Ana & a Joyce abriram a porta cheias de sorrisos floridos e me convidaram para dar um passeio pelas franjas de Gaibu
lá fomos, que nem 1 trio harmonia pelo dia adiante

passámos pela linda praia de Calhetas, onde vi ondas debruçadas sobre a própria espuma e espuma e mais espuma sempre, depois de serem verdes-esmeraldas e azul-turquesas, e também vi ! uma foto do jovem Eusébio no bar lá do sítio, ao lado de N ilustres que por ali tinham po(u)sado algures, ao longo dos seus destinos.

Depois, continuámos a caminhar por entre árvores, plantas e flores de muitas cores e aromas, até que, a incerta Altura, num morro inesperado e cheio de -  azul MT azul do céu -   vislumbrei uma tabuleta tosca de madeira com a palavra: “ PARAÍSO ”.
Minhas companheiras apanharam o meu ar aparvalhado & eu apanhei-as a sorrirem apenas cúmplices.

- U ke é que eu tinha a dizer?

lá descemos entretidos com os pés de cada um, a saltarem de pedra em pedra, até que desembocamos numa espécie de praia com a água muitoMasmuito transparente e a areia visivelmente   prateada pelo pôr-do-sol que se diluía pelas águas até ao esquecimento.

Sentámo-nos a olhar & a escutar o Mundo através daquele ponto de vista, dentro do ponto de vista de cada 1 &  os três sentadosjuntos com as 6 vistas desarmadas, despidas, deliradas.
Já não sei, e pouco me importa, o tempo (o tempo?...) que poisámos ali, a respirar aquele simples paraíso tão simples real mente em tudo. Lembro-me vagamente que as palavras eram
koisas a mais e a ninguém lhe passou pala cabeça falar de tal coisa

~ ~ ~
kuando regressámos a Gaibu, numa camioneta que ainda cirandava, já lá estava instalada
uma noite klaramente aberta á nossa esfera



- Brasil - Algures perto de Recife . data : ? séc.XX  -






( texto publicado em : 24.25-05-2006 -  Pernambuco-Brasil.2004.)

22.10.11

KALUNGANDO

( lá tava, meu amigu eskavando sua "obra" ~  à sombra da  sua bananêra, pois, klaru ~

(.......)

- Intão, amigu, sempre artistando ?
- humm  ~ ~  ~
- 2 ouvidos & uma boka, né ?
-  ...
- pois,

( isto de artista á ke respeitar, pinsei eu cá c/ os os meus botões da camisa ke tinha lá nu palhota do sanzala )

e lá fui adiante, a ver se enkontrava a MariaBunda SempreàSombra.

tem sempre boa conversa pra trokar
 &
tb bons silencios
pra
crescer


JA  kalunga - 23.Out.-2011 )

i like Poets

and now, along with myself & life, i sit on this bench, outdoor and read my favorite book: Nature ~ e, agora - bem comigo mesmo & a vida, vou sentar-me neste banco ao ar livre e ler o meu Livro favorito : Natureza






















j. a. m.

série: Diásporas ( Portugal )














proposta para nova bandeira portuguesa . j. a. m.

série: Diásporas ( Brasil )

boKas

algures, 1 sr. Poeta português ( ainda vivo graças a d+Eus aos ke o lêem & escutam e kiçá a ele propriamente dito ) disse algures,  por outras palavras* ,  +/- isto :
"o que me lixa é o ritmo dos outros".

Da minha lavra, apetece-me akrescentar aqui & agora isto:
 " demasiado ritmados por fora e por dentro  nem por isso"

* Exp. de Pintura-Desenho-Intervenção, intitulada " Por Outras Palavras",  Galeria Labitintho - Porto, 1995.
 do artista-visual José Alberto Mar

série: Diásporas ( Cabo Verde)










(foto) j. a. m.


agora permanecer e estabilizar

na minha própria essencialidade

anterior às palavras
anterior aos conceitos,
anterior à mente.

Variations JAM 1305






















j. a .m.

msgs a Garcia

Navegue em direção ao horizonte, lá onde o céu copula com a terra.

~ 22.10.11 ~

natural sculptures in Angola ~ Africa
















 ~  A Pedra do Coração. Cabo de S. Brás. Angola.  ~

 Natureza : a Grande Escultora

21.10.11

made in portugal












~ j.a.m ~

( visual-art )






















( 170X70. mixed technique ~  J.A.M. )

msgs a Garcia

"(...) A pesar de la frecuencia con la que aparecen en novelas y películas de ciencia ficción, los universos paralelos no eran, hasta ahora, más que una especulación científica.
Sin embargo, matemáticos de la Universidad de Oxford han demostrado que existen en realidad.(...)



~  20.10.2011  ~

msgs a Garcia





















Escultura - j. a. m.



" O que está em cima é como o que está embaixo,
e o que está embaixo é como o que está em cima,
e por estas coisas fazem-se os milagres de uma coisa só."

20.10.11

há noites ke fikam fundo uma cor eskolhida negra, basta ao mistério






















~ j. a. m. ~

( visual - art )












C.V.  J. A. M.

(diásporas)

mercado de Sucupira





      8 horas e tal, as mãos cheias de moscas ou várias às vezes e, uma delas está a poisar-me AGORA!
...... Zás !!!
...apanhei-te...
e
depois olho
mas nem a vejo caída redonda no chão…

então, após uma cachupa num prato de lata redondo mesmo, no interior de uma antiga camioneta transformada em "restaurante", estou numa mesa à porta da dita a colher imagens da gente que vende coisas, que compra algumas dessas coisas e da gente que passa de um lado para o outro e vão abrindo naturalmente o ar que as ampara

No geral, "a coisa está preta". Depois, começa a levantar-se através das cores das roupas. Dá-me a impressão, ainda sujeita a posterior confirmação, que é o vermelho o eleito. Impõe-se só por si é evidente, mas também é muito abusado. A seguir, há os amarelos e os verdes de N tons. O verde-alface é considerado por aqui. O branco, obviamente.

uma jovem mulher expõe de 1 modo exactaente vertical uma garrafa grande de água com o aspecto de estar bem fresca e espera alguém que a leve. Tem uma bunda maravilhosa e sei lá porque é que olhei para este caso.

alguém transporta carne de um animal já muito morto numa bacia de plástico cor-de-laranja em cima da cabeça, mas o que eu vejo com estes dois olhos que a terra há-de comer, é uma chusma de moscas enlouquecidas com o manjar. Irão pesar as moscas também, aquando do negócio? Ou, serão o brinde, concerteza.

Lá ao longe o céu está assim-assim-escurecido, sei lá o que vai ser & já transpiro bastante.

passa por aqui uma menina pinheirinha, retocando os cabelos e a treinar o gingar das ancas que ainda se estão abrir às sementes que um dia virão e lá vai ela muito compenetrada no seu papel à espera de ser amada quando acontecer e será para breve, vê-se.

ali vai um "preto" de rádio na mão esquerda junto ao ouvido do mesmo lado, inclinado e é música que não tenho tempo de saber, mas com aquele ar tão feliz é boa música com certeza.

Ainda
as eternas mangas ao lado sempre as bananas juntas ao quilo, a evidente e dura realidade da sobrevivência.

E são as Mulheres que erguem - sempre rodeadas de ninhadas de filhos - toda esta trabalheira. Cumprem-na devotadas, depois desenlaçam-se e ao fim da noite encostam ao de leve a cabeça a uma esperança que nunca entendi, mas já senti, e ficam assim à espera, do que será meu deus?                      O papel dos homens por estas bandas, parece-me que é atirarem-se a elas esporradicamente como bons  machos com cio e depois basarem logo na primeira esquina para as luzinhas do grogue ou de outras sombras quaisquer alinhadas na preguiça ou desenrascarem mais um poiso temporário , muitas vezes numa outra ilha deste arco verde, por onde vão cumprindo os seus profundos ofícios de marinheiros vagabundos.

Estas Mulheres são as raízes destas 10 ilhas

- o resto é mar, mar e mais mar
e depois, ainda
o mar


- Cabo Verde. Praia. Algures , Agosto de 2008 -

references without titles & so on






















j. a. m.

Série : O(s) Grito(s)

















j. a. m.

a caminho do caminho de são tiago























j. a. m.

19.10.11

dedicado a todas as Crianças

msgs a Garcia : made in portugal

- O Futuro de Portugal -


O que calcula que seja o futuro da raça portuguesa?

" O Quinto Império. O futuro de Portugal — que não calculo, mas sei — está escrito já, para quem saiba lê-lo, nas trovas do Bandarra, e também nas quadras de Nostradamus.

Esse futuro é sermos Tudo.

Quem, que seja português, pode viver a estreiteza de uma só personalidade, de uma só nação, de uma só fé? Que português verdadeiro pode, por exemplo, viver a estreiteza estéril do catolicismo, quando fora dele há que viver todos os protestantismos, todos os credos orientais, todos os paganismos mortos e vivos, fundindo-os portuguesmente no Paganismo Superior?

Não queiramos que fora de nós fique um único deus! Absorvamos os deuses todos! Conquistamos já o Mar: resta que conquistemos o Céu, ficando a terra para os Outros, os eternamente Outros, os Outros de nascença, os europeus que não são europeus porque não são portugueses.

Ser Tudo, de todas as maneiras, porque a verdade não pode estar em faltar ainda alguma cousa!

Criemos assim o Paganismo Superior, o Politeísmo Supremo! Na eterna mentira de todos os deuses, só os deuses todos são verdade."



( Sr. f.p., in, " Portugal entre Passado e Futuro " )

ALGURES

estou na  ponta d, areia . Sentado,  nas sombras
o guarda-sol é cor-de-laranjas maduras e à minha frente há o mar vivo e aceso.

No céu vários tons azuis luminosos descem naturalmente sobre tudo o que é a vida.

À minha volta, o povo espraia-se finalmente no seu sábado.
há gazelas morenas, umas a seguir às outras, é difícil acompanhar com a devida atenção tantos ritmos ondulantes e belos, sob este sol de deus.
também as crianças vivem à-solta por aqui, onde o mar deslaça  dia-e-noite  as suas ondas  e, elas as crianças,  dão cambalhotas e correm chapinhando a água dócil, entre pikenos sal/tos, de quem está mesmo felizmente feliz e quer continuar assim.

Passa alguém com uma caixa transparente pelo braço e leva ovos de codorniz, camarão cozido, umas comidas  que outros irão comer:  concerteza.

Olhando para trás, vejo 2 candeeiros públicos ainda acesos a despontarem por entre os Altos verdes das árvores sossegadas e claramente alheadas do assunto.
é de lá -  dessas bandas   que chega
até aqui aquela música popular, sempre a tocar as esferas do coração. Tem jeitos de frases muito simples e até bem fundas se as deixarmos espalharem-se pelo nosso próprio corpo inteiro. Muitas pessoas, cantam-nas em grupos e alegram-se simplesmente assim.

1 papagaio caiu tombou mesmo agora a meus pés e só agora enxergo que é feito de plástico que já foi saco de super-mercado, mais uns pauzinhos de coqueiro aliados  e ainda mais agora, o menino já o ergueu no ar e aquela coizinha frágil, como Tudo, dá curvaS sozinho com a sua cauda louca sem tino esburacando o espaço, rodopia veloz e depois..,
já nem tanto..
kai
no chão sólido do mundo e a criança continua a ser uma criança a brincar e já é muito, tomara eu.

A menina do bar + crescida, mini-saia de ganga boa perna, camiseta vermelha viva desabotoada até incerto ponto, de bandeja prateada pelo sol + incandescente  na mão esquerda,  já aviou mais umas cervejas "Sol", a uns jovens que estão prá+lí+num+forrobodó, evidente.

Um bandozito de pardais passa à frente do meu olhar a rasarem o grande areal, com cadeiras & mesas, azuis, vermelhas, brancas e cinzentas.
E,
desaparecem numa curva uníssona do tempo," o que é feito deles?",  pensei,  enquanto uma outra  parte de mim ainda se regala a fazer jogos infindáveis com as cores do cenário.


Lá adiante, lá memo ao fundo, uma tira horizontal de água evidentemente salgada mais cintilante ao brilho, parece fazer-me um apelo secreto e  bem pessoal, mas agora não me apetece falar disso


- Brasil -

Hipérião (Που υψώνεται πάνω από τον ουρανό) made in Greece











 j. a. m.

Gaea ~ ξεκίνημα στην Ελλάδα




















( Géia - made in Greece )

imagem : j.a.m.

18.10.11

teoria da simplicidade ( série )






















j.a.m.


lá por existirem cegos, não quer dizer que a luz não exista

msgs a Garcia





"  growth has become a pressing issue TOday. these are the days of big changes

change is a Constant increase in the awareness that affects the entire planet.

it iS similar to the Renaissance (Italy , sec. XXV ) cultural change
                                                                only amplified
                                                                   several times  "
-.-
el Crecimiento se ha convertido en problema ( ? )  en la actualidad
estos son los días de grandes Mudanças grandeS

el cambio es un Aumento constantE de la conciencia :
                                                                                      que afecta a tOdO  el  planeta


es similar al cambio del Renacimiento ( made in italy, sec.15)

 sólo :
 se amplifica
varias veces
-.-

"tillväxten har blivit en angelägen fråga i dag.
Dessa är de dagar av stora förändringar

konstant förändring är ökningen av medvetenhet som påverkar hela planeten.

det liknar renässansen ( Italien, sec. XXV ) kulturell förändring
bara förstärks
flera gånger "
"  Kasvu on tullut kiireellinen kestão näinä päivinä

Nämä ovat aikoja:
suuria muutoks
-.-

(...) on jatkuvaa lisätä tietoisuutta & NE, joka vaikuttaa koko planeetan
kulttuurinen muutos on samanlainen Renaissance ( italy, src. XXV)

vain vahvistimet useita kertoja  "
-  !  -

"  1 (in)certo Crescimento  tem-se tornado uma kestão  urgente ( ?)  nos dias que correm
                                                                                                 &    estes são os dias :
                                                    das grandes mudanças grandeS

 a mudança é um AUmento constantE ne & da consciência que afeta
 todo o azul planeta azul

é similar
à mudança cultural da Renascimento
aPenas ampliiificada várias vezes   "


p.s. / p.s.d. :  u     Renascimento  ( Itália -  séc.15)   foi apenas um treino para Estas  transformações  "
-.-

  -لقد أصبح النمو هذا (...) الملحة في هذه الأيام

هذه هي أيام : تغييرات كبيرة

التغيير هو زيادة الوعي المستمر والذي يؤثر على شمال شرق الكوكب بأسره


تغيير ثقافي مشابه لعصر النهضة

فقط مكبرات الصوت عدة مرات "

-.-

(...)
هذه هي أيام
تغييرات كبيرة
التغيير هو زيادة الوعي المستمر والذي يؤثر على شمال شرق الكوكب بأسره

تغيير ثقافي مشابه لعصر النهضة

(...) "









;  ~  )






























14.10.11

" La luz , es la sombra de Dios "


















~ j. a. m.  ~

" The light ... is the shadow of God ... "
   ( Albert Einstein  )

" A Luz, é a sombra de Deus "
( Albert Einstein )

kalungando


tava na horta i nao vi as couves

p.s. psd  =

nim parece dus meus 2 olhos nu minha kabeça ,  frankaminto. Ki foi ki mi azumrumbou  ?




.   josé alberto kalunga   .

the "Daimon" of Socrates, while she seeking rises on it.
















-  j.a.m. -

the "Daimon" of Socrates, while she seeking rises on it.

After sleeping in many "houses", woke up one day to know that there were other lights in the Life.
Now growing up its mountains,

because time is always time to you