Eu vi os yogas de unhas longas e de longos cabelos; Eu vi-os com as orelhas cortadas e o corpo coberto de cinzas; Eu vi-os privarem-se de falar; Eu vi os seoras (faquires jovens) de cabeça rapada;
Eu vi os anacoretas entregarem-se a extravagâncias
nas florestas;
Eu vi os bravos, eu vi os heróis;
Eu vi os loucos, eu vi os sábios;
Eu vi as cidades da Ilusão, lá onde se fica perdido
no meio das riquezas;
Eu vi as pessoas felizes do princípio ao fim, e
outras infelizes toda as suas vidas;
Porém, eu jamais vi alguém quem não tivesse o espírito manchado pela ambição.
Está Sol! (tem de haver Sol & kaso não haja, adie a koisa...)
com uma só mão,você pega numa lente. Inclina-a devagar para os raios onde esse sol está +. Sob ela, coloque: karuma, folhas secas de árvores que estão nuas, pequenos ramos tb sekos, koisas assim.
Espera!
olhe á sua volta & distraia-se c/ a paisagem, se a olhar, com olhos de ver.
(Deixe de ser, uma vez ke Seja: Impaciente, Desatento, Distraído , Ke Raio ! ke marka de mákina, é você?..)
"(...) tudo á minha volta é 1 livro Aberto e aceso pelo sol que me cai emCima de tudo como um lençol muitomuito finíssimo, pois o brilho demasiado repentino ofusca as pessoas no geral ( pois continuam distraídas são os hábitos dos seus pecados...) tenho que ser bem lento a mostrar estas piquenas coisas da vida comum de nós todos ou quase assim... tenho que ser mesmo lento a demonstrar as evidências....
e/então, por vezes fecho esse Livro, fecho os 2 olhos que deus me deu & faço isto : ~ ) escrevo-vos , como quem só quero partilhar algumas migalhas de luz, e vós sois cais disponíveis para tais negócios simples, trocas & baldrocas i afins, pois, "why not? Kreio - convictamente - ke ninguém Dá Nada a Ninguém,sem ter as mãos vazias, porque É assim que o Universo É & pronto. (o acto de dar, esgota-se em si, eis a minha direcção, s/ qualquer carta na manga. Aliás, nestas situações habituais, tomei como hábito: estar mesmo nu, ou nos mínimos de tronco exposto desclaradamente ao Sol ou ao Luar, ou a quaisquer vibrações unânimes prós lados dos infinitos , onde afinal estamos: Sempre em eco ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^
( aLi ao lado demasiado em-cima-de-mim, uma família domingueira poisou há pouco mas já parece há MtMuito, vê-se Logo saíram da toca ao fim-de-semana, ÁH!, hoje é domingo ?...e eu... é que estou aqui a pagá-las...Mas: porque é que não foste à missa, em vez de, etc e depois penso cá para comigo - naquela dos karmas!: -" devo ter sido 1 filho-da-puta , na anterior reencarnação, para agora "ter de aturar isto" ! O Chefe da dita, fala Cheio de uma empolgadura desmesurada (em função das minhas medidas pequeninas... nestas ondas, estarei a ser modesto ? interrogo-me), e dizia eu, o men controla a situação, ou tem ânsias à flor da pele (e às folhas da língua,) para os lados dos domínios, é evidente & Fallla das virtudes incontestáveis/irrefutáveis/até ....absolutas/ (- tão a vislumbrar U personagem? - ) Do Seu clube de futebol, É o MAIOR: o Clube. E, é claro : - /o men, também Mas o gajo não se só Falllaaa , meu irmão, i em que ALTURAS ! comó-caráças, commo (enquanto eu como uns tremoços amarelinhos e imborcu 1 fino tb amarelo) ele até BeRRRa! TÃão intusiasmado lá-tá com o seu próprio descansado domingu, ke para mim, é (ponham-se no meu lugar, p.f... ): ~ ) é : 1 Grande descansaço.
virando a pág.
fecho os ouvidos ákela tribo de makakóides koitados ( + makakóides - makakóides, ainda me vou ralar, com tais circunstâncias, por onde há séculos já ando por estas bandas e até "voo caminhando" /só os pássaros é que me enxergam...)
como sou 1 gajo atento & desatento, conforme me dá na real gana i em conformidade com X parâmetros pessoais da Chamada saúde mental - digamos assim - felizmente para o "je" & para akeles que me estão mais próximos , pois,,,
MAS (desabafo, com o seu quê de terapêutico e quiçá filosófico) há coisas PESADAS por aki, my good!, e então como não posso alturar estas circunstâncias, Mas Posso e Quero Mudar-me a mim, volto as costas ao pessoal desta estação e vou-me embora, JÁ ! e nada de presssas de neuroses legalizadas.. & legitimadas.. por quem comanda toda esta infernal algazarra, eles lá sabem o que eles próprios ganham com este estado de coisas, assssim... dizia eu, nada dessas coisas deslocadas, para o corpo & para a minha alma que até é tão frágil Não!
então afasto-me, bem consciente das minhas integridades enquanto: Imito apenas o Sol quando se vai fazendo para outras bandas onde também há Vida.
(ad eus, o meu louvor !)
(Set. 2010) (x versão mais acessível.15-Set.-2010)
Eu também não entendo tanta e tanta coisa… Mas pressinto – é minha convicção sincera – que, tal como refere, os Poetas não escrevem unicamente para si próprios (naturalmente que escreverão, e com toda a sua legitimidade, também para eles mesmos, retirando disso naturais e legítimos Prazeres e, até – quantas vezes? –, algum Sofrimento).
O acto da escrita, tendo por suporte a palavra, pressupõe, por definição, algo de muito humano: a necessidade de comunicar.
Creio bem que a “libertação da palavra”, através da escrita, seja uma necessidade íntima, natural, que emerge do “Interior Emocional” da Pessoa-Poeta pelo seu modo sensível como olha as “coisas” do Mundo…
"Na minha modesta opinião, o seu “6º pedaço de mim” não será um poema – mas é seguramente um texto com grande “densidade poética”. Tem “alma”.
Um texto que saiba seduzir o leitor – porque encanta, porque inquieta – suscitará naturalmente o desejo de o “possuir”… E eu:
Desejei “dialogar”, “olhos nos olhos”, com o texto… E desejei – tanto! – estar naquela ponte com “vários”. E deixar-me livremente emocionar, quando “os nossos olhares iam escorregando sobre as pedras paradas” daquele rio…"
(...) entretanto as violetas que trouxe à minha mãe ainda estão interrogadas entre 2 pares de mãos. Amanhã despeço-me & espero bem que se entreguem seguramente desamparadas à nova dona, que concerteza olhará por elas com a devida atenção ou devoção, que aliás nem reclamam Porque a Natureza dá-se-nos com o prazer da entrega e basta-lhe. 1 bom exemplo, para tantos seres humanos distraídos, por aí(...)
(...) por exemplo, o que é + belo ou nem por isso?... comparas-te. Igualas-te. Você anda a competir, com Kem? És do rebanho, por conseguinte você é estruturalmente infeliz, meu c(l)aro. Pois se cada um de nós, só dá o que tem, está a ver a situação entre si & as suas circunstâncias e as dos outros ? Também desgasta-se muito tempo a matutar, naquilo que os outros pensam ou irão pensar de si, pois.
Mas, deixemo-nos destas abordagens murais assim, à 1ª vista incómodas para quem eventualmente se começa a sentir agora 1 tanto abalado tal & coisa, e aproveito para lhe dizer (mui francamente ká entre nós, que ninguém nos está a ouvir) já não me canso por esses caminhos, porque sei como tudo é maior
Houve uma vez que atravessei uma ponte frágil e estava realmente sozinho, lembro-me muito bem. Houve outra vez, que atravessei a mesma ponte e já éramos vários, e a ponte - propriamente dita - não desfaleceu pelas leis da gravidade, faço-me entender? E havia lá em baixo 1 rio, para onde os nossos olhares iam escorrendo sobre as pedras paradas e outras já molhadas e as várias margens como se escolhessem um lugar amparado para se aclararem e quiçá, protegerem-se, perante os demasiados altos muros deste Mundo, que se vão esmorecendo, assim o espero agindo, o seu peso - direi agora - mas... será esta a palavra mesmo certa? (...)
"A tomada de consciência do centro do nosso ser age, muitas vezes, como uma delicada embriaguez. Ficamos ébrios de amor pelo que pressentimos existir por trás dos nossos cinco centros funcionais*. A partir de então, começamos a viver em torno desse centro, saindo da região conflituosa dos assuntos mundanos.
Passamos a desfrutar alguns instantes de um estado de paz que, até então, nos era totalmente desconhecido. Não se trata aqui de um processo mental, mas de uma experiência Viva. Esse estado encanta-nos a tal ponto que se torna a coisa mais importante de nossa vida.
A liberdade e a felicidade interdependem das circunstâncias exteriores. Podemos alcançá-las quando nos voltamos para o nosso interior. É no âmago do nosso Ser que reside a nossa verdadeira essência."
* O lado mais frontal do nosso ser interior ,é composto por cinco centros funcionais:.É através deles que desempenhamos activamente os nossos papéis no teatro do mundo.
Já no lado mais profundo do nosso Ser interior, existe uma realidade escondida que podemos chamar de várias maneiras, como, por exemplo, de “EU CENTRAL” ou de “ALMA”.
Uma entrevista que descambou para a literatura, para a música...para a arte!
Falar de pintura é falar do universo, é falar dos seus componentes onde também nós marcamos presença. Falar de pintura é falar de várias disciplinas e interligá-las, tal qual o puzzle azul onde vivemos...ou do puzzle de todas as cores que compõem a nossa imaginação pois como diria o filósofo Paul Claudel "a ordem é o prazer da razão: mas a desordem é a delícia da imaginação". E é por isso que esta entrevista tinha mesmo de descambar. Porque falar de pintura é falar no plural!
E é mesmo no campo das letras que começa a viagem do gaiense José Alberto Mar. No campo da poesia (Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores-1978, com o Livro "O Triângulo de Ouro"), mais precisamente, reflexo de um percurso pessoal que não atinge o seu nirvana sem a magia das palavras. "Sempre tive o hábito de ler e escrever bastante. Quando não o faço sinto-me bastante incompleto( Recentemente o autor frequentou o curso de Mestrado em Literatura na F.F.P.- Porto)". Mas como na engenharia da arte todas as ramificações se podem cruzar, eis que o núcleo da escrita redescobre todo um "paradise lost" de pintura perdido nas idades de menino. "Em criança davam-me lápis de cor e materiais de desenho. Passava dias a pintar e as pessoas à minha volta gostavam muito…. A minha mãe ficava toda contente por eu não a chatear". Destes dias em diante, de tardes investidas, a vida de José Alberto Mar descambou mesmo para as artes plásticas, desequilibrando-se definitivamente em 1980 altura em que começa a fazer as primeiras exposições (Licencia-se, posteriormente em Artes-Plásticas-Pintura e Escultura - pela F.B.A.U.P)."
. Nos campos da balança, porém, a irreverência é um turbilhão controlado, sadio, domado pela vontade do homem em respeitar as assimptotas da vida.
"Na vida, o conhecimento é infinito. O que sabemos é um ponto de um ponto. Nunca podemos ser demasiado vaidosos nem demasiado arrogantes. Temos de ressalvar o dom de estarmos vivos, ter uma certa reverência pela nossa existência", destaca o pintor que frisa o fio condutor com que procurou desempenhar o seu trabalho artístico ao longo de 26 anos.
José Alberto Mar não é um pintor estático. É um garimpeiro que desbrava as correntes da mina esperando tudo aquilo que ela tem para lhe oferecer."Enquanto houver minério num determinado filão vou até ao fim dessa fase. Depois, quando acaba, vou para outra mina e recomeço nova fase na pintura." Foi assim que aconteceu com a fase das “Pautas” (em que o pintor criava o seu próprio alfabeto e a sua própria linguagem), com as “Sinfonias”, ou com a fase "De coração na cabeça", em que o artista procura uma resposta para o equilíbrio entre o pensado e o sentido, com uma metáfora orgânica que seria uma boa solução. Atrás mais uma vez a música a enredilhar-se no fino universo imaginativo, transportando as melodias para os quadros que pretendem cantar. Pintando em vários estilos, desde o figurativo ao abstracto, a recente exposição "Imagens Nuas" deu a oportunidade ao artista de criar pontes invisíveis entre a literatura e a arte plástica. Ao longo do percurso da exposição, em tom provocatório, o visitante foi confrontando com pequenos versos que coloriam os quadros, como que lhes dando pistas para uma solução final que pode muito bem-estar no interior de nós mesmos. Porque a pintura é um trabalho de dicotomia consciente e de um "eu" mais profundo.
"São as ideias que vêm ter connosco. Nós só temos de estar atentos e apanhá-las.Contudo, nem só de inspiração vive o pintor. O trabalho e o perfeccionismo são fundamentais". Nestas premissas, de catadupa inspirativa e de auto-linguagem, muitas vezes interrogações pairam sobre o produto final, obrigando o leitor a fazer órbitas em trilho de um desconhecido...
Chegamos ao abstracto e para o comum dos "aficionados" da arte duas questões fundamentais. Será uma obra deste tipo uma linguagem mágica ou um “facilismo” da arte, disfarçada ? A resposta chegou da Rússia..."Perante os quadros e independentemente da informação que cada um possui acerca de Arte, as pessoas ou gostam ou não gostam."O 1º impacto com a obra é o mais importante. Para sabermos o significado da abstracção é necessário analisarmos o contexto de artistas como Kandinsky. Ao longo da sua carreira começou com um estilo figurativo em que pintou mundos novos. Depois começou a fazer uma certa síntese que culminou no abstraccionismo. Por isso, e tendo em conta que há um percurso, não considero o abstraccionismo um facilitismo da arte. Além disso existem já estilos historicamente reconhecidos."
Tal como no percurso do nosso quotidiano, a máxima com a qual José Alberto Mar pactua, a nossa vida é uma libertação. Nas correntes das telas, o artista tinha influências que respeita, mas aos poucos foi criando a sua independência artística. "Aos poucos fui-me libertando das tutelas. Encontrei o meu próprio caminho. Pinto de acordo com a(s) minha(s) vontade(s)". E a sua vontade, mais uma vez, descamba com as próprias premissas do mundo, em que a sociedade vai impondo regras em que o antídoto dá pelo nome de irreverência."Cada vez mais sou um contribuinte/consumidor e menos um Ser Humano.Vivemos num mundo de constante informação em que a sociedade robótica , cada vez mais em Tudo, deve mesmo encontrar outros sentidos para esta vidinha." E, nesta onda de progresso e desconcertância, José Alberto Mar não deixa de lado as novas tecnologias."Tenho feito alguns trabalhos ligados à Arte Digital e vou agora a um Festival Internacional na Argentina. Trabalho impessoal? Não considero! É simplesmente mais uma outra forma , agora à mão de semear,de se fazer arte.".
Homem tranquilo, José Alberto, vai buscar grande parte da sua inspiração ao elemento natural que simplifica o seu nome "Martins" e que lhe dá a autonomia artística."não é só por isso. Sempre fui muito ligado ao mar. Faz-me serenar, pensar e até meditar. É especial.", Conclui, enquanto olha de soslaio para as suas obras...
autoretratoatécertoponto . Cabo Verde, Cidade Velha.2008.
Obra em técnica-mista. Materiais: 2 lápis de cor, 1 marcador azul, fita - cola interessante, saliva do próprio autor e pena de pássaro perdida no local.
nesta Altura da noite que já é dia o sono foi-se como usufruto sem árvore Agora, já não há braços a baloiçarem pelo meio das visões.
encontrei 1 cais onde espero, procuro desenhar uma nova âncora com o teu rosto como modelo talvez seja aki que sonharei os meus filhos eternos, porque &u sei &u sinto, como o Amor é o sopro + profundo de deus.
(...) consegui apanhar esta esplanada sozinho junto ao rio, tem cadeiras azuischeias de letras encarnadas vivas e as águas de oiro, são verdes-escuras parecem paradas junto à barragem e a bem - dizer, nem se vê para onde correm. 1 bando de gaivotas poisadas ao longe, unidas por um silêncio uníssono que é vivo até aqui, olham completamente em direcção ao sol e à foz do rio, que talvez só elas vislumbrem
- Chegou ! e tudo ficou suspenso o caderno abandonado, estas palavras adiadas e , ela trouxe os seus 2 olhos verdes-claros-aclarando as águas do rio e todo o ar-à-minha-volta. Depois fomos jantar a um lugar que tinha à nossa janela o mesmo rio ainda & outras águas, também havia o rio Sousa que morre naturalmente por ali nem um queixume lhe ouvi e uma sala sem os outros, sem barulho e tudo isto era o nosso reencontro, onde mergulhámos um no outro e vice-versos muitos, amparados por um arroz de marisco e uma garrafa de vinho que ficou por findar, abandonada na mesa como uma jarra, com duas flores de orquídeas brancas entrelaçadas , vi-as eu - garanto-vos - na altura (...)
I return to silence. where someones waiting for me, maybe agreed that the lights have and neither of them are wondering if and I least I know mt and then shut me because.
wast let you leave without a heart drawn any role in the floor of the house and now I know the weight of your silence the apparent distance of what is and is not in Life, all the shadows stirred I want to say goodbye.
I want to stay, naked, outside to inside until the empty transparent someone who no longer All seem to bridge what is peace, serenity awake, calm and very sweet joy.
if you return to insulate me from these sides + where I am than actually Each junior maybe barefoot inside me and through your eyes of emerald salt 2 I can cry tears of gold. One will be for You & give thee with both hands empty and another, launch it within the sea that our destiny is fulfilled even as God wishes drawing on the infinite time a simple flower that seems eternal.
evening, absurdly dark, I do not know is I who tell you now: I died many times and a Mayan rather, it is not enough: I want you to be born again if you come to me again will see how my lights welcome you no, no, you will be frightened by the fires much less blind, looking at the end of I will be only apparently more distant but much closer to your being chosen for me (?) in this life chances certeiros maybe we're two shadows + tumbled around here (Ilu) mined aspen in their contours where too many hands still embroider words that no longer takes me to listen Now to really shut me up.
à-minha-volta-tudo continua real mente morto com 1 ar bem/mal pesado de chumbo, negro como o carvão kuando está frio
eu tento estar ao lado, abrir minhas duas asas, ambas ao mesmo tempo mui d e v a g a r i n h o, para que não se quebrem pois o vento destas paragens também é danado.
Irei para onde? pergunto-me, sabendo a única resposta que há, Já com as asas completamente abertas desamparadas no pequeno & denso espaço deste mundo.
Talvez regresse akeles lugares, onde se fica mesmo em silêncio total = enlaçado a Tudo, o que É mesmo Vivo e vislumbre as palavras, as pessoas, a minha própria vida e tudo o resto, bem bem ao longe (na lonjura de um aparente esquecimento) como apagadas sombras que se amparam também pela gota de Amor que lhes envio sem nada já querer saber do que me dizem
quando o dia inundou o meu acordar, fiquei a olhar paraistoperplexo, de boca escancaradamentte aberta, até uma mosca, que aliás tentei trincar, me fazer cair em mim.
afinal Já não estava lá ninguém, a começar por "akele-mim" que fui - por horas - para ver até que ponto o esforço Humano, quanto ao Amor, existe mesmo.
Sei que deixei "akele-mim" rebentar com os limites de 1 tempo. Podia ter tido mais respeito pela Vida & pelas Leis que a assistem, confesso-me!
Eu-propriamente-dito, Eu-Mesmo, já "reunido" e com as trelas dos meus eus em ambas as mãos conduzidos, como sempre assim tem e terá de Ser, (to be or not to be )Também Sei que do outro lado desta margem, só poderei receber, quem me veja, para além de 1 pedaço de gestos & palavras , que aliás só uso: mui raramente, por defesa afinal, por ainda deixar-me ser possuído pelos medos ,porque ainda não consegui deixar de Ser: humano.
"Encontrar-se-á um Ninho na Floresta No qual o pássaro de Hermes guarda seus filhotes. Um quer sempre voar; O outro, silencioso, permanece no Ninho. Um não abandona o outro; Ao contrário, cuida dele, Como um homem, em casa, cuida de sua mulher, Perfeitamente unidos pelo laço conjugal.
Ficamos felizes que assim seja, Pois os colocamos juntos E deixamos que Deus Pai reine sobre eles."
entretanto havia uma planta que caía curvadamente sobre os tons verdejantes daquela noite e eu apenas (e já era tanto, meu deus!) era também 1 ser mortal que estava ali, não por acaso, pois nada acontece assim,
eu estava mesmo ali?, a olhá-la, como se tudo estivesse acontecer-me pela 1ª vez.