José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

27.8.10

(despedida, kiçá)




à-minha-volta-tudo continua real mente
morto
com 1 ar bem/mal pesado de chumbo, negro
como o carvão kuando está frio



eu tento estar ao lado, abrir
minhas duas asas, ambas ao mesmo tempo
mui d e v a g a r i n h o, para que não se quebrem
pois o vento destas paragens também é danado.


Irei para onde?
pergunto-me, sabendo a única resposta que
, Já com as asas completamente abertas
desamparadas no pequeno & denso espaço deste mundo.

Talvez regresse akeles lugares, onde se fica mesmo
em silêncio total = enlaçado a Tudo, o que É mesmo Vivo
e vislumbre as palavras, as pessoas, a minha própria vida
e tudo o resto, bem bem ao longe
(na lonjura de um aparente esquecimento)
como apagadas sombras que se amparam
também pela gota de Amor que lhes envio
sem nada já querer saber do que me dizem


(27-Agosto-2010)



1 comentário:

  1. despedida ???? quiçá ....
    todos têm de se despedir um dia da vida ,por isso essa palavra tem um significado, pelo menos para mim , mórbido .
    diremos ,até logo ,até breve ,até quando se quiser.............
    os laços não se cortam com 1 despedida .

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