José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

31.8.10

5º pedaço de mim. Para 1 livro que há-de ser se fôr.




(...) consegui apanhar esta esplanada sozinho junto ao rio, tem cadeiras azuis cheias de letras encarnadas vivas e as águas de oiro, são verdes-escuras parecem paradas junto à barragem e a bem - dizer, nem se vê para onde correm.
1 bando de gaivotas poisadas ao longe, unidas por um silêncio uníssono que é vivo até aqui, olham completamente em direcção ao sol e à foz do rio, que talvez só elas vislumbrem

- Chegou ! e tudo ficou suspenso o caderno abandonado, estas palavras adiadas e , ela trouxe os seus 2 olhos verdes-claros-aclarando as águas do rio e todo o ar-à-minha-volta.
Depois fomos jantar a um lugar que tinha à nossa janela o mesmo rio ainda & outras águas, também havia o rio Sousa que morre naturalmente por ali nem um queixume lhe ouvi e uma sala sem os outros, sem barulho e tudo isto era o nosso reencontro, onde mergulhámos um no outro e vice-versos muitos, amparados por um arroz de marisco e uma garrafa de vinho que ficou por findar,
abandonada na mesa como uma jarra,
com duas flores de orquídeas brancas entrelaçadas , vi-as eu - garanto-vos - na altura (...)


-Agosto.2010 -

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