José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

20.8.10

3ª Pedaço de mim. Para 1 Livro que há-de ser se fôr



(...) Porque nos cai agora o azul sobre as cabeças? É o hábito das visões.
Lembro como um barco balouçava doucement-doucement , como quem nem dá por isso, nos águas aluados do Rio Preguiças no Brasil. Com uma lamparina acordada no convés, onde alguém escrevia as suas coisas da vida de todos.
E agora, o barco já acordado no dia seguinte, descia preguiçadamente entre as duas margens de florestas e tudo eram verdesviajantes até à sua foz em Caburé, onde soube de um milagre: alguém aparecia à noite cavalgando um cavalo branco e esbelto sobre as águas do rio e era mulher diziam alguns outros, não sei mas gostaria de saber, pensei eu, e então fiquei por ali para ver a história e tudo aconteceu assim. Em silêncio:
De rompante, numa incerteza da escuridão, apareceu a imagem em fuga mesmo ali à frente dos nossos narizes, e deixou uma brisa de espanto calado sobre quem olhava e depois, realmente maisnada. Todo o mundo se olhou, estranhadamente. Ninguém falou.(...)

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