O homem havia pintado + um quadro.
No dia da apresentão ao público acudiram N pessoas para o ver compareceram aos sr.s das autoridades locais, parentes, amigos, colecionadores de artes, jornalistas, fotógrafos e akele pessoal que está sempre por lá nestas koisas, pois o pintor era já q.b. famoso & considerado e em certa medida, um artista a ter em contação.
Chegado o momento, o pano que cobria o quadro caíu. No ar solene do local explodiram calorosos aplausos tão calorosos que a Obra quase se derretia. Tratava-se de uma impressionantista figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa qualquer. Era um Cristo que estava ali vivo outra vez com o ouvido junto à porta, ele parecia querer saber se lá dentro alguém havia, alguém aparecia, alguém respirava, alguém estaria vivo.
Depois sucederam-se os discursos pomposos de apraxe & os elogios patéticos comuns. Sempre looongos, fastidiosos e nos finais, todos batiam, a seu modo, as suas próprias mãos, uma contra a outra.
e, todos olhavam para aquela obra : de arte.
Porém, 1 observador curioso quiçá + atrevido, em função das circunstãncias vigentes, descobriu - por si próprio - uma falha no quadro: a porta não tinha fechadura ?
E foi perguntar ao sr. artista : a porta não tem fechadura ! Como se fará para abri-la ?
- é assim mesmo - respondeu o pintor - esta é a porta do coração humano, que só se abre do lado de dentro.
- de autor desconhecido -
( Publicada : EU.CÁ.VOO.CAMINHANDO , 17 - Set - 2007 )
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