José Alberto Mar. Com tecnologia do Blogger.

19.9.08

(FOLHA DE 1 DIÁRIO PERDIDO)




Após o jantar uma caldeirada de peixe bem servida por uma menina simpática, que até me fez lembrar o os nordestes do Brasil onde o meu coração fica sempre mais ele, isto é, claramente com mais luz.
Mas, agora estou no Tarrafal e cheguei mesmo hoje. A viagem no “ayce” demorou-se com mangas pelo meio, vizinhos amigos & sonolentos como eu, e nem o meu grande malão lá atrás cheio de diamantes, pedras preciosas, rubis, esmeraldas, jóias de ouro muitas e de prata algumas, N riquezas, a mala pesadíssima lá pra atrás de pé, ainda por cima encostada a 1 porco branco, que ás vezes rosnava para o silêncio dele próprio e o barulho do veículo pela estrada acima que nem uma seta q.b. doucement dentro do nevoeiro que ás vezes se esquecia de o ser, e então eu já via montanhas verdes, casas perdidas sozinhas por lá onde me apetecia morar

(…)

E volto ao lugar onde estou com o meu grogue da patroa Alita,,, tranquilo,,,tranquilo, cada vez mais dentro de dEUS que me atura, graças a Tudo

(…)

E, depois de ter ido ali à mesa do lado, contar a um menino e ao seu pai e amigos, uma história budista que convinha ao momento, regressei ao sossego luminoso do meu estar só, e é através das palavras que também se vai dizendo e dizendo para alguém entender e se entrar, beber a água já transformada mente em vinho, e assim pronto:
Já posso contar com + um ébrio, à maneira.


(Cabo Verde. Tarrafal. Agosto-2008)