"Dragão devorando a própria cauda"
Um dragão refugia-se na Floresta
E de seu Veneno nada escapa;
Quando vê o Sol e o Fogo,
Sua saliva envenenada se espalha e ele voa tão prodigiosamente
Que nenhum animal vivo sobrevive à sua passagem.
Não pode ser comparado nem ao próprio Basilisco.
Quando é mortamente atacado por esse mal corrosivo,
Combate-o com todas as forças.
Suas cores intensificam-se com a morte,
E de seu Veneno faz-se a Medicina.
Investe contra si mesmo todo o veneno
E devora sua própria cauda venenosa
Que deve encontrar em si mesma a perfeição.
O Bálsamo mais nobre jorra desse dragão,
E suas admiráveis virtudes poderão ser observadas,
E delas, todos os Sábios se rejubilam.